Sonhos Roubados

ido que provavelmente eu nunca mais verei na minha vida, e ele me fez sentir coisas que eu nunca senti antes, até hoje eu só tive um namorado e mesmo assim, nunca aconteceu nada além de beijos e abraç

o agora com todos esses problemas de família. Chego em casa e está tudo escuro, subo as escadas e vou direto para o meu quarto, tiro a minha roupa e vou tomar um banho para tirar o suor do corpo e logo em s

lhos ainda sonolenta e me deparo com a minha mãe me encarando como se essa fosse a última vez que faria isso, seus

café da manhã você já dormiu demais. - Ela se levanta indo até

alguma coisa? - Pergunto cur

ar com você sobre um assunto muito sério e delicado, por favor filha não demora. - Diz

que assunto é esse eu estou começando a ficar com medo, se é algo tão sério assim deve envolver a mim também. Me levanto com o pensamento nessa tal conversar que teremos e vou para o banheiro, faço a minha higiene pessoal e tomo o meu banho, me visto com a roupa

O abraço e lhe dou u

a. - Diz sem con

da manhã inteiro mas ultimamente eles estão muito esquisitos. Assim que terminamos o nosso café, meu pai nos chama para irmos até o seu escritório e assim fizemos, entramos e papai me puxa para eu me sent

ontecendo com a nossa família. - Tenta se manter calmo e eu apenas ouço. - A nossa empresa está falida, nós estamos devendo muito aos banco

O que aconteceu com empresa para termos falido? Porque o senhor teve que hi

sa, mas também não deu certo e mais uma vez acabei perdendo tudo... Os bancos começaram a me cobrar os empréstimos que eu havia feito, e com isso eu hipotequei a casa para te

dívidas são muitas e eu quero saber o que faremos para resolver esse problemão papai? O senhor já tem alguma

coração aberto para me ouvir e entender o meu desespero.

o senhor está falando? - Per

por isso mas eu fiz pensando em você e na sua mãe, eu queria manter o padrão de vida de vocês para que nunca pa

, você fez tudo por conta própria e não se importou com a

dos nossos problemas, acertei? - Pergunto também me alterando e eles me encaram surpresos. - Pode não parecer mas eu não sou mais uma criança e percebo tudo que aconte

família e reerguer a nossa empresa... Nesse exato momento nós não devemos mais nada aos bancos, já paguei a hipoteca d

- Espera um pouco! O senhor disse que fez um acordo com um tal homem, mas nós não tínhamos nada para fazer valer esse acordo e com certeza ele deve ter pedido alguma garan

ainda mais tentando me

ue eu estou pensando... Por favor papai. - Suplico já começando a chorar, eu ente

u quitar toda a dívida... Mas se eu não conseguir pagar você será dele

s. - Como você pode fazer isso com a sua própria filha papai? Como você teve coragem de me vender como se eu fosse um objeto qualquer? Eu não acredito que você fez isso, ve

hoje, imagina se meu pai me venderia para pagar as suas dívidas? Ele é meu pai e me ama ele não faria isso comigo, olho em volta no meu quar

ito tempo desacordada. - minha mãe sai do meu

adelo, eu fui vendida pelo meu próprio pai! Você sabia das ideias dele e não o impediu mamãe? Sabia que o seu marido pretendia me vender como se eu não fosse nada? - Pergunto a encarando indignada e ela a

ideia mas foi inútil. - Chora se sentando ao meu lado

XE EM PAZ! SAI DAQUI! - Grito com ódio em

or fav... -

m como sempre diziam não teriam me vendido... vocês são uns monstros... Eu odeio você! O

inha cama novamente e fico ali por um tempo, tentando esquecer tudo aquilo mas é impossível, eu não consigo parar de imaginar quem possa ser esse homem que me comprou, porque ele aceitou esse tipo de acordo sem me conhecer? Sem saber quem eu sou? Seja lá quem for esses homem ele é um monstro igual aos meus pais e eu também vou odiá-lo pelo resto da minha vida, eu vou fazer ele se arrepender de ter me comprado, a vida dele vai se tornar um i

a no escritório, ele não é mais o meu pai por isso só o chamarei pelo nome a partir de hoje, e só falarei dele se for um assunto de extrema importância, não sou de guardar mágoa nem rancor de ninguém mas eles passaram de todos os limites. Desço as escadas lentamente sem a menor vontade de est

forte rouca e oponente me fazendo levan

sto com as costas das minhas mãos e o encaro se