icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon

O JUIZ QUE ME AMAVA

Capítulo 4 Três

Palavras: 2327    |    Lançado em: 04/01/2023

ÍTU

s dos seus dedos ficarem brancas. Por sorte, sua casa não ficava

avia poucos carros transitando pelas ruas, o que tornava o caminho ainda mais cur

ra após chamá-la de mentirosa e ela não sabia se isso era bom ou ruim, tê-lo ao seu lado, calado, por tanto tempo.

estar, ofereceu carona para casa e, ao que tudo indicava, a salvara de um possível sequestro ou coisa pior. Parec

ra criança, se já era um agressor de mulheres e crianças antes de surgir na vida da sua mãe. Ele foi bom nos primeiros anos. Foi um bom pai, no início. A mimava, chamava-a de prince

ão reais. Eles existem e infelizmente na maioria das vezes os conhecemos de perto. Às vezes os chamamos por pai

asca. Sara sabe como é sentir-se vazia por dentro, oca. Não tem sonhos ou esperanças de um futuro melhor para si mesma;

por si mesma. Não tinha forças para lutar por si mesma. Havia dias em que acordava e rezava em pensamento por um dia em que não mais acordaria, um dia em que

temia qualquer aproximação ou toque, sentia o coração disparar apenas ao ouvir uma piadinha de conotação sexual, mas sempre er

pessoas que fizeram a diferença na sua vida. Pessoas de bem que a ajuSaram, sem nem ao menos conhecê-la

preciso dar a sua vida por isso. Essa era a sua única esperança, uma vid

dez andares caindo aos pedaços em que morava. Não tinha vergonha de morar naquele muquifo. T

rrengues morando ali, mas ao final do dia, não importava o quão cansada ou infeliz estivesse, era grata por ter um lu

to rapidamente. Esticou a mão para abrir a porta e parou o movimento no ar, notand

virou-se para ele. Neil

do mais uma vez e repetiu, sentindo os nervos relaxando aos poucos ao

u falta de sua bolsa. Procurou-a sobre o banco, nervosa, querendo abrigar-se no seu refúgio lo

le, esticando a bolsa para ela.

a analisar o prédio dela. Voltou a fitá-la e sua expressão parecia ainda mais

isse. — Olho

precisava observá-la entrar no prédio, mas desistiu. Não o co

dos até a portaria desabitada e imunda, pensando no quanto aquela noite fora es

eno com um sorriso mínimo e entrou no prédio, fechando a porta atrás de si, sem olhar para

hegar ao quinto andar, retirou a chave da bolsa e abriu a porta. Ignorou o cheiro de mofo que provinha das

ento que ela colocou a cabeça na janela, ele a olhou. Sara não havia

conseguiu reprimir o sorriso ao sentir-se protegida daquela forma. Quando aceno

gundos e, pouco tempo depois, de

rria quando abriu a porta do único quarto do apartamento e

cama e um pequeno criado mudo, onde ela g

ar a menina. Martina acordou aos poucos, olhando em

ssurrou. — Aca

ejou, cobrindo a boca com uma das mãos. Ajeitou o bebê na

cinco

o dormi — disse calçando as sandálias

ha e a cercou com almofadas. Andou silenciosamente até a

ia na sala e observou Sara com os olhos co

? — perguntou rep

orrindo e Martina arregalou os ol

seguiu, Sara! Isso é maravilhoso! — exclamou

Há tempos que não recebia uma notí

tar-se na cadeira que ocupava anteriormente e parou na sua frente, fitan

rém, deixou de fora a parte em que passou mal e recebeu ajuda de um estranho.

Alguém que ela ainda não saberia dizer se gostava o

rilhoso. Ela tendia a romantizar as coisas e Sara sabia que não era bem assim. Precisava, tinha a necessidade de encarar e viver a vida de frente, de man

os e os engravatados, descreveu até as bebidas que eram vendidas ali e como o cheiro forte delas a deixava enjoada. Falou o quanto pôde, tentand

Sara começou a narrar até a fragilida

pe se atrapalhei sua noite — abriu a porta

ndo viu que Sara parecia prestes a desculpar-se novamente, levantou uma das mãos, interrompendo-a. — Nem c

ue às vezes acho que estou abus

trabalhar e Helena não pode ficar sozinha. Eu não trabalho, não tenho ocupações além da minha casa e marido e tenho todas as noites livres enquanto ele trabalha. Mas, mais que isso, mais

jou as mãos da amiga e a puxou pa

tado. Sara não precisava listar os motivos pelo

janelas e seguiu até o banheiro. Enquanto sentia a água morna escorrer por suas costas, le

cozinha, que também iluminava a sala de estar e seguiu a

ndo estava confortável, puxou a menina para o próprio peito. Helena, a

que devolveu um meio sorriso sonolento e banguela e encostou a cabecinha em seu peito.

rimeiro, conseguiu um emprego. Finalmente poderia respirar um pouco ali

havia el

ção a ele, sentia-se vulnerável e protegida ao

beleza quase impossível do seu rosto e o quanto ele ficava

algum dia e antes que pudesse pensar se realment

Reclame seu bônus no App

Abrir