Toma-me

lhando para os meus lábios. Respiro fundo sabendo que isso pode custar o meu emprego. Quando m

como se eu fosse sua. Como se ele fosse meu herói. As lembranças de quando eu morava na rua tomam conta de mim, lembro-me de como é ser beijada sem permissão, de como fui encurralada em um canto e abusaram de mim sem eu poder fazer nada. Eu

m pensar lhe dou um forte tapa na cara. Levo minhas mãos à boca em um gesto de surpresa. Estou sem reação. A cara de Conno

er te beijar eu vou beijar. Eu que estou no c

em é meu dono Connor. - Digo olhando par

r, nada mais. O seu corpo é só um bônus. -Connor me solta e sai me deixando sem reação nenhuma. Suas palavras são como facas perfurando o meu coração. Lágrimas rolam pelo meu rosto. A min

*

nn

qui é apenas para trabalhar, eu me deixei levar uma vez e não vou permitir que isso aconteça de novo. Tenho que ser forte e suportar essa atração que me consome. Vê-la sair hoje com um enorme sorriso no rosto me matou, eu nunca vi Mia tão feliz desde quando chegou aqui. Tive que me controlar quando ela disse que tinha um encontro e minha

na cara de Co

*

i

s soltaram o monstro que todas as noites fica louco para se libertar, e essa noite ele teve a liberdade que tanto queria, o monstro foi cruel. Não teve pena dessa vez, me levanto ainda com as pernas trêmulas, olho para a minha cama, há uma poça de suor nela, meu ros

me vestir o mais confortável que eu quisesse. O que agradeço a ele. Resolvo colocar um short jeans e uma blusa preta folgada, calço um chinelo e desço. Eu não consigo entender essas pessoas que ficam

ver. -Digo c

so não vai ser nada bom, já sei que ele quer falar sobre ontem à noite, ou melhor, sobre o tapa que eu lhe dei. Oh merda, vou ser demitida. Estou aqui apena

Connor. Bato na porta e ele me manda entrar. Entro em silêncio. ''Não fale nada, só escute.'' Repito e

pantada. Acho que o meu tempo morando na rua serviu como aprendizado. Eu me defendi tantas vezes que acabei ficando boa em chutes e tapas. -Você nunca mais, está me

ijar! -Grito para ele. Connor arreg

não foi isso que você fez. -Ele g

Eu fui. Eu tive que me defender de algum jeito e o único jeito que eu sei fazer isso é chutando ou batendo, esse era o único jeito de poder ter uma chance para fugir. Então imagine só, você chegar em um lugar que você chama de casa, onde você deveria se sentir segura e alguém te agarra e beija. -Eu falo entre soluç

que você se sentiria ass

enho um café da manhã para preparar e serviço para fazer. Se o senhor não for me demitir então eu estou indo fazer o meu trabalho. -Me viro e sai

*

nn

inha boca. Estou fazendo tudo errado. Preciso mesmo é de uma bela distração, uma mulher para satisfazer esse meu desejo e dispensar es

i para o trabalho hoje, até parece que vou aparecer com essa marca de mão no meu rosto. Quando eu vi isso de manhã, eu pirei. Minha vontade era de dar umas boas palmadas na bunda da Mia. Mas agora que ela acabou de falar o que ela teve que pas

casa, o que eu detesto. Não me encontrei com Mia em momento nenhum, na hora do almoço ela se retirou e só voltou quando eu não estava. É melhor desse jeito

tão fácil

*

i

o que eu passei, o quão ruim foi viver sem saber o dia de amanhã, sem saber se iria abrir os olhos só para ver o sol nascer ou as estrelas do céu. É horrível viver com medo de ser abusada ou espancada, de sentir dor e não ter ninguém para te ajudar.

m à pena. Meus soluços aumentam com as lembranças, eu t