Poeira das Vidas
ha inteligência? – Sentou
do. Na verdade desci porque seu irmão estava nervoso a esper
encontrando Amélia
para Paulo. Sofia chega agora a noite, é aconselháve
mesmo
só por isso Larissa retirou-se em busca
se cansada, suada e com certo desânimo de se fazer agradável, mas esforçou-se e sorr
ora uma mulher que transparecia calma e serenidade. O sogro, sempre tão sério, parecia estar mais carrancudo ainda, a ponto de seus olhos verdes sempre brilhantes estarem um tanto turvos e cabisbaixos. Lariss
lo de seu vestido de noiva? – Pergunt
, eu e Paulo ainda não oficializamos a data, por isso
ceia de natal. – O filho mais velh
jovem noiva p
meses, não quero levar a fama de enrolado. – Pegou a
s sempre! – A voz grave do patriarca fez-se presente, mas todos olharam de
erdão! – Ela pedia
enas um pequeno acidente. – Larissa levantou-se foi até m
o está muito bem. – O casal Bueno passara a se encarar
ha, vou me deitar e amanhã
ali, mas obviamente ninguém comentou. Maria Luíza subiu
aquela vez, apenas ela e Larissa estavam presentes. Nenhuma das duas parecia animada em conversar sobre qualquer coisa e
todos os empregados correndo para darem conta de suas atividades até que o relógio de corda da sala de jantar batesse
, Alicia e Adelaide. Não eram velhas, mas os pensamentos pueris entreditos em vestidos, viagens e moda denunciavam a imaturidade das duas. A amiga de infânci
amília há anos. Ela começara a trabalhar ainda em condição de escrava, mas após a abolição da escravatura, um ano a
sta. – A moça loira e rosada parecia que ia chorar ba
nha vó não é exigente. – Luís Fernand
, considerava a cozinheira sua vó de coraç
Nã
. Eu termino esse merengue. Vá! – A senhora de corpo redondo e pele escura sorriu e p
smo tirar todos da
num cesto e se dirigiu para os fundos do casarão que era amplo. Mais ao fundo havia um pomar que a fam
comendo automaticamente, andava pelo corredor de folhas pensando, quase sem perceber, em Larissa. Não a vira desde à tarde da chegada da s
e mais entre aquelas grossas árvores, mas sim num extenso salão de piso branco. Em sua volta muitas pessoas, barulho de música e risos abafados. S
ões do vestido pomposo. Sentia-se atraído para aquela figura como se houvesse um imã a puxá-lo. Quando perto, esticou o braço para toca-la no ombr
uiz Fernando
egurando o braço da jovem, as árvores os acolhendo e o vento sopra
erd
ça. Seus olhos estavam estranhos, pareciam perdidos. – Ela
mais atenção e percebeu um rastro de lágrimas em seu alvo rosto. O disparo no coração vo
ão é pro
horando por um bom tempo naquele pomar. Andava muito perdida em
ominavam. Sem ter noção do que se passava com ela, por vezes julgava-se até doente. Num mesmo dia era cap
e assim como ela, era sensível às questões do espírito, apenas conseguia definir que precisava dela em seus