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Poeira das Vidas

Capítulo 3 Cap 2 Lampejos da alma

Palavras: 1484    |    Lançado em: 06/01/2023

ha inteligência? – Sentou

do. Na verdade desci porque seu irmão estava nervoso a esper

encontrando Amélia

para Paulo. Sofia chega agora a noite, é aconselháve

mesmo

só por isso Larissa retirou-se em busca

se cansada, suada e com certo desânimo de se fazer agradável, mas esforçou-se e sorr

ora uma mulher que transparecia calma e serenidade. O sogro, sempre tão sério, parecia estar mais carrancudo ainda, a ponto de seus olhos verdes sempre brilhantes estarem um tanto turvos e cabisbaixos. Lariss

lo de seu vestido de noiva? – Pergunt

, eu e Paulo ainda não oficializamos a data, por isso

ceia de natal. – O filho mais velh

jovem noiva p

meses, não quero levar a fama de enrolado. – Pegou a

s sempre! – A voz grave do patriarca fez-se presente, mas todos olharam de

erdão! – Ela pedia

enas um pequeno acidente. – Larissa levantou-se foi até m

o está muito bem. – O casal Bueno passara a se encarar

ha, vou me deitar e amanhã

ali, mas obviamente ninguém comentou. Maria Luíza subiu

aquela vez, apenas ela e Larissa estavam presentes. Nenhuma das duas parecia animada em conversar sobre qualquer coisa e

todos os empregados correndo para darem conta de suas atividades até que o relógio de corda da sala de jantar batesse

, Alicia e Adelaide. Não eram velhas, mas os pensamentos pueris entreditos em vestidos, viagens e moda denunciavam a imaturidade das duas. A amiga de infânci

amília há anos. Ela começara a trabalhar ainda em condição de escrava, mas após a abolição da escravatura, um ano a

sta. – A moça loira e rosada parecia que ia chorar ba

nha vó não é exigente. – Luís Fernand

, considerava a cozinheira sua vó de coraç

. Eu termino esse merengue. Vá! – A senhora de corpo redondo e pele escura sorriu e p

smo tirar todos da

num cesto e se dirigiu para os fundos do casarão que era amplo. Mais ao fundo havia um pomar que a fam

comendo automaticamente, andava pelo corredor de folhas pensando, quase sem perceber, em Larissa. Não a vira desde à tarde da chegada da s

e mais entre aquelas grossas árvores, mas sim num extenso salão de piso branco. Em sua volta muitas pessoas, barulho de música e risos abafados. S

ões do vestido pomposo. Sentia-se atraído para aquela figura como se houvesse um imã a puxá-lo. Quando perto, esticou o braço para toca-la no ombr

uiz Fernando

egurando o braço da jovem, as árvores os acolhendo e o vento sopra

erd

ça. Seus olhos estavam estranhos, pareciam perdidos. – Ela

mais atenção e percebeu um rastro de lágrimas em seu alvo rosto. O disparo no coração vo

ão é pro

horando por um bom tempo naquele pomar. Andava muito perdida em

ominavam. Sem ter noção do que se passava com ela, por vezes julgava-se até doente. Num mesmo dia era cap

e assim como ela, era sensível às questões do espírito, apenas conseguia definir que precisava dela em seus

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