Poeira das Vidas
rosado e cheio de tecidos que a Maria Luíza a fizera confeccionar na melhor modista do Rio de Janeiro, prendeu os cabelos ruivos no alto da cabeça, esmerou-se com carmim nas boch
l de sua mãe. Só animou-se a sair de seu aposento quando viu a carrua
– Foi assim que saudou a amiga que m
e e com os braços livres pode abraçar a amiga de infância. – Por favor – pediu para
a respondeu tímida, e a
de cabelos castanhos cacheados, que naquela n
– Larissa riu e bateu levemente na barrig
s sim?! – Ela realmente não se sentia a vontade quando fala
suspirou e perdeu seu olhar pe
m e os cavalos de Maria Joaquina até os estábulos. A moça percebe
você tem? – Uma
arde, agora preci
antas velas acesas, principalmente do grande lustre, estavam sua mãe e tia Ana a conversar tranquilamente, enquanto s
ou chamando a atenç
foi até a filha, lhe beijando o rosto com delicadeza. – E
senhora que é
seu pai, levantou-se com dificuldade por conta do excesso de peso e foi até el
de não ter muita paciência para suas histórias
ida, muito bem. – Beij
Perguntou para as
pelas duas. Ambas ostentavam vestidos muito rodados e brilhosos, os cabelos presos,
onde es
nde está Paulo? – Ana perguntou af
pontilhado em suas têmporas. – Já faz meses que não vejo meu irm
burocracia. – Contudo Maria Luíza ficara pálida e bastante sem g
i quando vivo sempre ficava perto de nós. – Alicia, a filha mais nova de Ana,
egada do irmão acompanhado de um amigo que ela vira algumas vezes peramb
resistível. Chegava sempre sorrindo, perfumado e elegantemente vestido.
nha e me beije! – Ana riu novamente, chiando
o asco que sentia ao beijar a tez suada da tia, Paulo
Jesus lhe abenç
ra, tia, mamãe e Lar
er algo, conseguindo por fim servir
ito magro e alto, curvou-se para
honra co
erreira.. tem parentes
senhora, el
Os olhos de Ana perderam um pouco o brilho e ela emudeceu-se. Sempre que tocava no nome da irmã mais
ai cear conosco? – A anfitriã gostava muito da cunhada, e ficava
ar, mas parece que não a solicitou antes. – O que ele
anhou. – Maria Joaquina, não a vi, como isso é possível? – Ele emendou ao avistar a irmã e a amiga
ão tive ainda a oportun
iam bem para o lado de sua família, é o que se
r de Deus! – Larissa entrou n
s perdeu o sorriso assim que seus olhos verdes viram a f
e sorriu consigo mesma, resolvendo devolver a
vez, você nem quer que ela apareça não é? – E olhou significativamente para a empregada
Vou buscar minha amada noiva, ela merece confr
ão como gostaria e o viu sair da sala com ar de triunfo em
vestido e cabelo, que naquela noite, ela resolvera deixar solto, prendendo os fios loiros escuros apenas de um lado, e insistira que ela de
lido. Achava-se bonita de toda forma, mas sentia falta de algo em si, ela desconfiava que fosse alegria
os entregando-se a sensação. Das primeiras vezes ficara assustada sem entender o que era aqu
ele aproveitava. Era sempre mais fácil ficar tangível para sua amada quando ela ainda ficava mais triste e desanimada com a vida, como ela estava naquele momento. A loira lamentava em pensamento
arar como há muito não sentia, de fato, sentindo-se feliz. Encorajado por essa sensação, intencionava lhe beijar os lábios, algo que sempre quisera fazer, de