Poeira das Vidas
– Paulo Henrique não conseguia mai
inutos, estava estranha. – Maria Joaquina d
lgo deveria ter acontecido, e teve certeza quando avistou Amélia entrando
hamou pela empregada loira assim que a viu se aproximar com mais uma bandeja de aperitivos. – Preciso que
da jovem senhora, enquanto a serviçal olha
o e vá limpar o quarto de minha prima. – Maria Luiza parecia adivinhar o que
uma vez. Encontro-os no almoço de amanhã, com certe
e nunca ousou ser e todos notar
algo que não estamos sabendo? – Menos por desconfiar de algo e muito mais por curiosidade, Ana questio
Paulo Henrique finalmente aparecer
erido, quan
o, que abaixou um pouco a cabeça pa
r para sala de jantar? – O filho do Bueno di
está lá fora, já disse. – Maria Joaquin
scá-la, já can
olhar autoritário do marido apenas se manteve no lugar, rogando ao que que
o fosse atrás dela. Apesar dos estranhamentos recentes entre os dois, Larissa e Paulo eram muito unidos
não tinha sinal da irmã, resolveu dar a volta pela casa,
hada, o cabelo revolto e ainda estava nos braços de Luiz Ferna
aqui? – Ele não foi rude, s
secas e queimadas. Ainda com lágrimas escorrendo pelo rosto marcado, Larissa olhou para o irmão, sem bem saber o que
sa irmão, por favor. Aqui n
o que ess
e mão. – Luiz apenas quis ajudar, ele nada tem com o
umbra pode notar a boca inchada, o rosto parecia marcado, os olhos cansa
rar intensamente, se jogando agora nos b
se afastou, indo para mais dentro do pomar, tentando conter a fúria e a v
de se mover graças ao choro compulsivo que a acometia, e pensava rapidamente qual rota melhor fazer para levar Larissa até o andar
nrique era sempre muito carinhoso com aquela empregada. Viu-a mirá-lo com
ainda mais quando percebeu ele vindo em
das do hall? – Ele nunca se importou com isso, embora morasse naquela
nte a principal. De lá seguimos mais alguns degraus e então chegamos ao anda
me, por
tão delicado, Paulo conseguia ser ainda mais lindo. Suas bochec
sorriu e ela virou rapidamente o rosto, seguindo na frente
abriu a porta do quarto de sua patroa e ficou na dúvida se entrava ou não. O rapaz pare
ajude com a troca de roupa. Preciso descer
ia o porquê da
senh
a dor de cabeça e na boca
, apenas registrou que estava em seu quarto e
a o que te pedi Cristina. – Ele soara menos delica
perdido em qualquer ponto daquele quarto. Pouco depois o patrão voltou com um cálice de algo e deu para irmã sem dizer nada. De
uiu até a porta. Já na soleira, voltou-se para a empregada que parecia uma estátua perto da cama
ia se cumpriria com o que ele havia combinado, tinha medo de ir, pavor de não ir, o coração a mil. Ap
abraçou, aproveitando a aproximação para sussurrar para ele. – Onde está
condições. – Respondeu tão baixo quanto poderia, vendo a mãe fec
icia perguntou esticando o pescoço para os do
o vinho. – Maria Luíza virou-se rapidament
mais. – Maria Joaquina riu solta, com
uma vez. - O patriarca falou firme, seguindo para sala
que para qualquer outra pessoa, mas fora ouvida por todos, que no fund