O Filho do Outono
a como plano ideal uma batalha ca
ralt, na Arena das Estrelas. O lugar era um grande estádio dentro do Santuário em forma da Lua crescente e com um núcl
ao Santuário antes dos dez. Para ele, esse era um momento grandioso. Finalmen
uer criatura que não fosse um filho da Luz. Ao atravessá-las e visualizar as muralhas do lugar, a impressão que se tem é que a construção teria o tamanho de um grande castelo, porém, ao ultrapas
s Trevas e os hud, as criaturas nascidas da magia e dos tipos mais variado
e um altar. Era construída com a mais brilhante rocha anciã que puderam encontrar e cuida
a das espadas mágicas e dos chamados protetores: Seguidores do Arauto da Liberdade que não possuem a benção de uma Estação, mas que compõem o seu exército pela terra de Cylch. Dentro do lugar os céus sempre estavam claros e limpos
da Luz podem encontrar a e
u o jovem quand
amigo. Fez seu rito pessoal, vestiu a armadura leve e deitou os joelhos no chão onde em poucos minutos os olhares de metade
ntudo, o qu
sistir a batalha, discutiam tentando prever qual forma a Arena mágica tomaria naquele dia. Um deserto de gelo, penhasco, vulcão, uma simp
o garoto ajoelhado. Ele abriu os olhos levemente assustado com a voz que lhe tirou do transe meditativo em qu
ver seu rosto com esses cabelos na frente! - disse a
nou Gale enquanto enrolava os dedos no cabelo cas
do na sua cara, nem sei como você luta tão bem com essa coisa mal cuidada tampando sua
o e com a barriga se contorcendo dentro dele mesmo fazendo questão de comer o mínimo possível de manhã. O
estar aqui. Geralt
a o encarava tentando decifrar seus pensamentos mais profundos, um costume que Gale já conhecia mu
ndo que... - Não ter
a uma forte explosão,
dos os seus sentido
áscaras estranhas que cobriam totalmente a face apoiadas pelo capuz das capas que escondiam espadas e machados agora empunhados, prontos para uma carnificina. Gale viu as arquibancadas
feito da mudança de terreno, o que era reservado somente para quem iria lutar naquele dia, Gale e Geralt. Alguns aprendizes pularam a mureta que dividia a arena de luta da arquibancada, seguidos por um pequeno número de protetores que não tentavam combater a invasão.
lpeando-o com a mesma. Era a primeira vez que tinha acertado carne humana com um objeto mortal, pôde sentir a resistência dos múscu segundo sequer, depois, se sobrevivesse, poderia se lamentar. Puxou a lao aprendiz mais novo. Qual era o nome del
ei! - r
novamente enquanto chutava um dos invasores es
nar a frase ao ver o garoto ser apunhalado pelas costas com uma adaga empenada e ter
abriu sua defesa. O menino segurou o braço em que o mascarado empunhava a espada e a tomou depressa, antes que a adaga presente na outra mão o acertasse. D
ao r
as armas haviam sido recolhidas na noite anterior para que fossem tratadas especialmen
que acabara de a
malha enferrujada por baixo do corpo do inimigo naquela curta dança de espadas. Enquanto continuava correndo para atravessa
ara surpreender o inimigo. O espadachim adversário tentou atacar com um corte por cima, então o jovem bloqueou o ataque e empurrou a lâmina para o alto até o limite onde seus braços poderiam alcançar, levando as duas espadas para acima da l
bertura no meio do caos da batalha. Virou-se para a direção de onde o encapuzado tinha sido atirado e viu N
ro encapuzado para desarmá-lo. - Seus movimentos são fracos demais - disse ao agarrar o mascarado que desarmara e que agora recebia golpes na c
sto sorriso de agradecimento, que para aqueles vestidos em mantos escuros lá deve te
invasores. Então investiu contra eles. Pelo que conhecia dele, o jovem poderia afirmar que o velho Pr
agão. A espada era feita com ferro tariano, o melhor metal para se forjar de tod
o combate que teria. Era o único que podia abrir caminho pelo túnel até o lado de fora, que supôs estar pior que dentro da Arena das Estrelas. Os filhos
sua espada em direção ao
r Lu
dos que ali estavam, como um pedido
e o fez ficar tonto e embaralhar os sentidos. Cambaleou para o lado e acertou com as costas a parede esquerda do túnel, onde uma batalha violenta acontecia. Quando sua visão começou voltar ao normal, não enxergando versões duplicadas de seus oponentes e aliados, percebeu a lâmina q
sário para saber onde acertar o próximo golpe. O aprendiz correu abrindo caminho dentro do túnel junto dos outros, recebendo mais golpes do
upos, o que Gale pensou que deveria estar se estendendo por todo o Santuário. Os qu
le correu até o único erro de cálculo daquela cidade inteira: O beco sem saída formado pelo encontro de uma casa de ladrilhos amarelos, que possuía um terraço descomunal, e de uma cas
entender o que estava acontecendo, o Santuário da Luz era o lugar onde os protetores eram treinados para proteger o equilíbrio
o até o Santuário - disse o rapaz para si mesmo, tentando se contro
tra
ar ao luxo de refletir muito sobre isso n
to. O pé direito doía um pouco, talvez tivesse torcido na briga dentro da Arena. Nada demais. Seus ombros doíam e as costelas também, possivelmente estavam fraturadas. Um pequeno desejo de ficar escondido
nte de Dragão o mais forte que pôde, para evitar
ndo-se do ataque do último e ganhando espaço para uma boa inspirada de ar, então saltou em direção à parede da casa de ladrilhos amarelos e pegou impulso na mesma, para acertar a cravada no rosto do alvo. Dente de Dragão ficou presa. Ainda precisava lidar com o primeiro hostil, que já estava recuperado e investiu contra Gale. O garoto se abaixou para desviar do corte transversal e des
, onde havia casas, comércios, ferreiros e estábulos. Até onde o rapaz podia ver, era o ponto de menos caos dentro do lugar. Supôs que por ser onde os guerreiros residem, a resposta ao ataque fora mais rápida e efet
, estava totalm
. Gale viu Geralt lutando bravamente ao lado do Sentinela do Verão, Gaheris, o portador da espada flamejante conhecida como Litha, a filha de Luxord que representava a Estação mais quente. A pele ne
e batalha acontecia liderada pela Sentinela do Outono, Kyria, aquela que carregava Samhain. Os guerreiros defendiam a estátua enquanto ela despedaçava os oponentes com o poder de sua espada. O garoto analisou suas possibilidades, pensou nos outros sentinelas
o acolheu ao entrar na luta, mesmo não o conhecendo. O jovem sabia que os sentinelas possuíam tarefas mais importantes do que saber o no
o, muito rara em tons escuros como madeira de carvalho guardiano e cabelos arrepiados e cuidadosamente raspados do lado direito da cabeça da cor das folhas secas que caem das árv
a nervoso demais para proteger a retaguarda da Sentinela do Outono, u
risada simpática, a Sentinela aparentava ter poucos anos de diferença do rapaz, tend
a sabe
ra ensinado durante seus anos de luta, nunca se pode permanecer parado. O mais importante na dança do combate é estar em movimento
s colados na face pelo suor e logo em seguida se
sentir vivo e confiante em cada golpe! - respondeu a Sentinela com os cabelos bagunça
te com um machado de guerra imenso. O elmo com chifre permitia
stranha, parecia pertencente mais a um animal do que uma pessoa e o nariz achatado como um focinho contribuía com essa ideia. O braço que segurava o
ia. Era uma oferta muito boa, um oponente em vez de vários. Entretanto, Gale não c
ou. Não queria decep
sobrevivência, então me escutem. Acima de nós o senhor que descarrega sua Luz sobre a terra nos assiste. Rompam as barreiras, purifiquem as trevas e
isteriosos e hostis. Por outro lado, as palavras e o ânimo dela eram impossíveis de não serem absorvidos. Gale sentia a energia voltando para seu corpo cansa
emessou Gale a três
com a proteção à sua frente e a espada apontada para o alvo. O gigante veio bufando como um animal e atacou. Ele rolou para o lado e acertou seu calcanhar, oe foi recebido com o forte giro do machado em seu flanco esquerdo. Tudo o que podia fazer era saltar para trás, o que conseguiu realizar com dificuldade. Havia cortado o braço, mas não percebeu. Aproveitando do giro, o bárbaro encaixou outromudou de
a forma de um antigo hud que era uma mistura de touro com humano. Sua armadura brilhava tanto, que não se podia ter tanta certeza sobre seu material naturalmente escuro. Ao olhar de perto, parecia até mesmo que as placas de ferro vibravam em conjunto. O jovem aprendiz sestaria fa
diferente do Touro, possuía seu tom escuro natural e que eram misturadas com aço lofidiano, uma recompensa do Santuário em forma de agrad
sabia que era impossível eles t
dar Gaheris, nos viramos por aqui! - A Sentinela agora possuía o reforço necessário para lutar e sabia que as coisas estavam mais difíceis ao sul, então mandou mais cinco soldados, que acabav
ele tinha o dobro de força e o dobro de peso do garoto, que precisava ter abusado de sua agilidade e esperteza. O calor da batalha estav
otices a par
stava de golpear, quase sem fio e suja de terra e sangue. Ele girou a lâmina acima da cabeça e aparou um corte da gigante espada à sua fre
e vocês
arian,
é impossível vocês
tava falando foi acertad
outros legionários correram para se proteger, um deles foi acertado. Encontraram proteção atrás de carroças derrubadas
ande armadura que Gale arriscava ser de placa de dragão, mas não tinha certeza e não perguntaria. A alta mulher trazia uma espada curta e um gigante escudo branco que mais parecia uma porta, mas era esplêndido aos olhos do jovem. Ao seu lado, vinha Gaheris empunhando Litha, com sua espessa barba e tranças amarradas para trás. O guerreiro era intimidador, trajava uma armadura vermelha que mesmo de longe da
iam em combate naquele dia, mas ainda trajava o peitoral e a braçadeira. Os curtos cabelos ruivos contrastavam com os olhos azuis, um estava quase fechado devido ao inchaço de um golp
brilha sobre toda Cylch! - e os protetores responderam repetindo a fala em uníssono. Os legionários que acompanhavam o garoto foram atrás. Ele continuou agachado atrás da carroça, sendo
ôde ouvir sua voz, era retumbante e amedrontadora, reverberando dentro da
u com a
se, mas seu sangue já havia esfriado e finalmente teve o prazer de sentir a dor. Seu pé direito era incapaz de apoiar-se no chão. Seu braço, que levantav
a levantar. Com certa dificuldade e muita dor, ele conseguiu se apoiar nela e ficar de pé. Gah
passaram toda a vida dentro do acampamento juntos. Eram praticamente irmãos e Gale o viu partir em direção à batalha, novamente, sem ao menos dizer uma palavra sequer. Arrepend
o grupo tinham acabado de vir. Ela não parecia tão machucada, apesar de estar suja e com as roupas levemente rasgadas. Gale podia ver que Lenora havia lutado muito
ou ele tentando esboçar um sorriso, mas só conseguiu sentir mais dor
e depois contraiu a boca rosada. Estava preocupada com o garoto, ela o via como um irmão
preciso de um
ôs. Lenora era bem menor que o rapaz e ele era bem pesado, mas nã
osto e olhou em volta. Tudo o que via eram as casas que estavam em chamas e agora tinham sido apagadas com a lufada de ar que as atin
ua de Luxord e seus filhos,
ira de cabelos ruivos caída. Aquela era a mais habilidosa dos sentinelas, a Filha do Outono, a
quais chances teriam os
- disse Lenora,
ontrando o máximo de forças que seu cor
o mais velho mancar em direção onde o caos estava instaurado. Após a morte de Kyria, os protetores fizeram uma formação
rente e abriu os braço
sua invalidez quando as palavras sumiram de
ontá-la de forma trêmula para Gaheris. Gale o conhecia, era o geniozinho, como o chamavam. A última vez que vira aquele garoto foi quando
ter. F
ais, pôde ouvir o grit
alou seu chicote no chão,
sfez. No segundo ataque, tentou defender-se com Samhain, mas somente
, sujo e aterrorizado pela i
que lhe tiraria a vida, tudo o que pôde fazer foi usar Samhain como escudo. Prevendo o que aconteceria, Gah
no se
o havia sid
or balançarem, a imagem de Luxord e seus quatro filhos pareceram se mexer alguns centímetros enquanto assistiam a cena do altar à
Um grande grupo de cerca de cinquenta ou mais seres mascarados desceram a via principal, passando diretamente por Gale e Lenor
osamente, pegou o corpo da Sentinela nos braços e parou por uns longos instantes. Gale só podia enxergar a
uas espadas no chão em forma tradicional de respeito, enquanto o Touro Armadurado parecia se enrijecer e perder a vida,
. Seus olhos se tornaram pesados d