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O Filho do Outono

Capítulo 6 V - Filhos de Uma Terra Mais Verde

Palavras: 6522    |    Lançado em: 20/01/2023

itmo de sua caminhada para recuperar um pouco do fôlego. Já havia se passado um dia inteiro pelas brumas

ontrando-se com as lâminas e corpos dos inimigos. De certa forma, o rapaz sabia que aquela batalha se repetiria em

algo muito relev

dos estudos com os sacerdotes. O máximo que sabia fazer era tentar falar com Orr, a Senhora das Montanhas e da Guerra. Est

tes de Cylch diariamente. Enquanto a outra deusa poderia lhe dar uma breve, mas devida, atenção. Naquele momento, sentiu um leve arrepe

o combate dado os sons às suas costas. Era como se o Outono estivesse aflito, ou em ressonância com suas irm

de Kyria no centro da cidade sagrada, e depois, tornou-se o Filho do Outono. Por tal fato, não entendia

uficiente para prepará-lo apropriadamente, era bem possível que a fa

to para as dificulda

a vez mais difícil. Dessa vez, Gale pôde entender o motivo pelo qual os protetores eram enviados em grupos para missões, pois, a tarefa mais comple

a neblina. Desde mais novo, os pensamentos flutuavam por sua mente, não o deix

e Polliko, os homens mascarados, o oponente com chifres

companheiros

continuar seguindo adiante com a espada, era

entender o que aco

is próxima que era capaz de enxergar entre a névoa, cautelosamente e ate

desemb

rachaduras da arma de bronze das Montanhas Tempestuosas. A arma se debatia e pulsava nas mãos do jovem Sentinela, quer

imava as m

prestes a destruir-se na frente de seu novo portador em uma cena que o mesmo previa não ser tão segura

e partiu ma

o dela. Uma rajada repentina foi forte o suficiente para derrubar o rapaz, que nem mesmo teve tempo para desesperar-se, pois, na primeira tentativa de se recompor,

resta e logo cobria os pés do Sentinela,

guiria continuar com os

última coisa que o rapaz podia se dar ao luxo de pe

r-se de pé, ao passo que galhos, pedras e folhas eram atirados em

do deseq

era capaz de se mexer, então tentou res

certou n

e dele e

a vista à claridade do quarto. Com um gemido de

ao r

como era o material com que mais gostava de trabalhar quando ainda era aprendiz no Santuário da Luz. As paredes também eram feitas de carvalho guardiano e envolvidas por raízes de plantas

que ele

mh

lugar desconhecido longe de seus restos. Em meio à própria confusã

ma est

aduras eram tantas que o Sentinela não saberia dizer se o padrão ainda e

! — murmurou para si mesmo, tentando encontrar

ao Santuário da Luz, tornando plausível a suposição que ele havia realizado este feito

o do d

car os h

mudado, a profeci

ara ceder a Gale um novo trecho da profecia perdida. Ele podia enxergar sua cara confusa pelo r

pulsações

dormindo? — uma voz

dentre o carvalho guardiano, formando uma janela. O brilhoso cabelo castanho não

apacidade de criar uma pequena frase com sentido dentro de su

Lua, aqueles que eram protetores no Santuário. Sua pele era clara, possuía pinturas no rosto e as roupas pareciam ter

raças de elfos por toda Cylch, en

ngido por uma pontada forte na cabeça. Os úl

carando suas roupas curiosamente. — Deveria agradecer a quem escolheu essa malha de

itas para aguentar a ira das mudanças do clima por seu trajeto, mesmo se geradas pela espada sagrada repentinamente. Enquanto aprendiz, já havia lutado dentro da Arena das Estre

se um f

queimou em protesto. Te

a. — Pen

floresta de Niwloedd. Talvez fosse um

to tempo

a é bem dura — disse ela. —

ito bem com tal afirma

Agora preciso ir —

Santuário deveria ter se trans

da levam para chegar até

Talvez a espada não ajudasse a mascarar sua identidade tão bem. —

a de sua lâmina nas costas e saiu da

orestas antigas ou nas próprias cidadelas espalhadas pelo continente. Tais seres são apaixonados pela natureza, pela magia e pela arte. Cada raça de elfo possui a própria aparência e carac

unidade e que preferia se manter alheio à maioria dos conflitos que ocorriam sobre a terra. As moradas permaneciam acima do chão, construídas em volta dos grandes carvalhos guardianos que eram tão incrivelmente úteis no Santuário. Elas

r uma escada feita com ci

ue as refeições fossem compartilhadas entre os habitantes e com

erana Lua que se erguia e emanava energia intensamente no alto dos céus. Como se fossem parte de

ílias uniam-se em volta das grandes

óximos deles mesmos quando estavam perto da terra. Eram defensores da floresta

açadores eram direcionados àquela figura humana que não deveria estar nem perto dali e, além de humano, era um Sentinela. Sua presença lá significava problemas. O rapaz começou a

a para ele, o que o tranquilizou de cert

longa barba branca como a neve e outro que era totalmente diferente dos nativos que observara. O elfo mais jovem vestia roupas típicas de

falou p

e assentiu com a cabeça para a elfa que acompanhava rapaz. — Agradeço,

elfa fez uma reverência e voltou saltitando a

dado a sentar-

ecepção, Pai Runni

lvado sua vida e cuidado dele até poder se recuperar, mas os olhos de felino

elfo r

r, senhor Bellux. — O Filho do Outono levou alg

O rapaz estranhou ter sido reconhecido como um deles, at

engano, mas não sou

onstrangimento. Ele desviou os olhos para o chão, t

s jovem se

surpresa em suas palavras. Olhou para o ser mais velh

o de flecha o encarava com seu olhar esmeralda, que estudava a mais profunda de suas intençõe

— disse o ancião com um sorriso singelo e acon

o estava correndo riscos no momento. Talvez estivesse se não respond

ome, Sentinela? — O velho

ada sagrada que descansava dentro

e os instantes que passara admirando Samhain. Pode ser

— Responsáveis há gerações pela confecção de protetores para as plantações que redirecionam

Aquele ancião era simpático demais com alguém que não deveria es

nfitrião disfarçou um sorriso

tronco caído em que estava sentado antes de prosseguir. — É o que traria um Sentinela de Lux

encur

a sentado ao lado do velho Runnik também não era nada amigável. Não podia entre

egro e encarou a marca gravada pelas

ente, talvez fosse melhor não mencionar que o Santuário da Luz estaria enfraquecido, ou que sua posição enquan

o companheiro elfo que tinha os olhos presos no garoto humano. — Perdão por no

imentou, mas nã

o! — O Pai tentou contornar o constrangimento. — S

tempo em silêncio e Gale

teza de q

fortes, rodeando aquele reino escondido dos olhos normais. A leve e contínua brisa acariciava os corpos do Sentinela e do Pai Runnik enquanto seu som ganhava forma ao c

is velho

tros para falar sobre a profe

o elfo ancião o chamou pelo nome de Geralt e sabia que era um Sentinela antes mesmo de conversarem n

e mais algu

spero que saiba que Awyhn o salvou somente por ser um Sentinela de Luxord. Não costumamos trazer estrangeiro

da Luz, que os protegiam de ameaças de Niwloedd e, em troc

sa sobre essa profecia

eira vez, há tantas voltas atrás — respondeu o el

s decisões mais importantes tomadas par

a escutado essa expressão antes. Jörfann

mou. — É como contamos os seus “an

giu que

ar “voltas” nenhuma outra vez, mas nunca conversara o suficiente

dela completa? — o jovem

ão posso revelá-la. Se o Outono escolheu desta forma, deve haver uma razão. Talvez a expor ante

la se dec

lhantes do topo das árvores, fazendo-as balançar. Um grupo pequeno de lobos marrons brincava mai

nhor gostari

foram ligados por uma razão,

o do d

car os h

os lábios. Sentiu-se muito arrogante falando de si mesmo como se fosse outra pes

hos da Luz. — O ancião alisou a barba pensativo. — Sem contar que Samhai

po em que viveu no Santuário, nunca estudou

pecial, que conseguiu atra

embra. — Runni

Ficou in

smente não se lembrar de ter c

no mesmo lugar. Yew já realizou muitas proezas antes de voltar par

fez volt

sumir. — O elfo olhou para as criaturas que corriam a frente deles buscando um pouco de conforto na natureza por quem tinha

m? — inda

todos os meus companheiros que outrora se aventuraram comigo, e por isso sinto saudades. Meu momento de

a ida

rto das 2

os dezessete anos do humano, era inconcebível a ideia

m, de uma for

inela sentiu que talvez que nã

a se tornar um aventureiro

z refletiu um pou

encontrar as palavras com dificuldade.

a com a profecia? Pensei que os guardianos

er. Os elementos base da magia e da vida são poderosos demais para se manterem controlados o tempo todo, em algum momento é preciso que cada um deles prevaleça e exploda seu poder. Para isto que nasceram os filhos de L

ra vida se manter em paz nas relações humanas, para que os animais pudessem viver em paz e os hud permanecessem em Cylch. Viver era possíve

de tempo é somente o início do fim. Em poucos dias, Cylch irá colapsar — lamentou-se Runnik. — Nós, guardiano

tece se a terr

ra nos subjugar e concluir seu objetivo esquecido pelas eras. O Abismo irá devorar t

ord antes que não possamos faz

anciã. Antes, sua missão seria apenas para salvar seus irmãos das garras dos Devotos da Fumaça. Neste mom

aqui. — Então o elfo olhou para cima,

xima com um pulo e aterrissou ao lad

perguntou

entureiro — Pai Runnik o respondeu, achando certa graça. Não gostava do novo

u o olhar e logo se pôs a dizer antes que o

xadamente na árvore enquanto encarav

sse nada, garoto — c

sposta. Não irei vi

s de Cylch faziam questão de salientar sua natureza hu

e, meu fiel amigo — falou Runnik, t

á alguém para acompanhá-lo na p

ra onde meu filho possa voltar. — O ancião foi

— O aventureiro novamente cruzou os braços e desviou o ro

imou do afilhado, forçando-o olhar em seus olhos. O elfo mais novo o encaro

. E se a vida acabar, ótimo. Ela

Olhe ao redor, temos mais filhos em Guardia do que qualquer

mporto. —

uito, mas é necessário. — Ele pous

oluta. — É uma canção para crianças petulantes pararem de tentar

, como podem confi

e fez um barulho com a boca que assustou Gale. Com

rtira diziam para enfiar a crença a

ord e

não vem

o detentor de todas as respo

ica nem s

lêncio para pensar e abriu um sorriso largo e travesso. — Será que o lendári

elfo mais n

r coisa, está me entendendo!

abeça curiosa. — Se é capaz de encon

udesse responder. Estava ficando perdido n

lquer alvo no horizonte, e o que vem depois dele. As lendas dizem que

deve buscar os horizontes”. — Gale c

ta terra sabe. — Então Pai Runnik abriu um

re su

deio o

E volte para Guardia quando puder, mesmo que eu não es

oltar para cá se vo

us conselhos, assim como

meus conselhos antes de fugir com aquela criaturinha desgraçada. —

va ser como você? — Runn

te por isso

. — Então o velho elfo voltou a andar de vo

ardia! — Yew gritou co

das últimas sete vezes que partiu de casa

u novamente

ogo sumiu após ser intimidado por aquela cara selvagem e furiosa do elfo aventureiro. Então

besteira — Pai Runnik pediu seriamente. Yew era c

onde iremos?

oeste, se não, três — o e

po! — protest

caminhada até Tarian, as coisas n

mais o Santuá

izonte. — Runnik foi direto. Conhecia as consequências de uma

emos ao

desde que tivera uma última refeição decente, e o atraso gera

os. O lado bom daquela tempestade, se é que um desastre avassalador da natureza tivesse algo de bom, era que as

brumas mantinham o Santuário sob segurança e também eram basicamente um ser vivo, que se

u afastar todos os pensamentos distrativos de sua mente.

muito grato. Pensou enquanto o cor

parou uma flecha, para caso

nfeites demais. Alabaster talvez se culpasse por nunca ter

m nome anteriormente, então decidiu rebatizá-la de “Digaeth”, algo que na linguagem primordial se ap

e um galho se que

garoto estranhou e percebeu que precisava ficar mais atento, pois uma energ

ompanhia. Foi então que o herdeiro dyninse passou a ouvir sons de caudas-vermelhas, um primata

os, e Alabaster também duvidava encontrar um cauda-vermelha saltitando pel

volvendo-o, vindos de todas as par

uma silhueta pelo

movimento para ter confirmação e atirar. Nada. Pensou em dizer alguma coisa para chama

saltadora, felino predador de pele pigmentada capaz de simular sons de outros animais para atrair suas presas. Ao desviar do

, esperando o avanço da criatura. Esta o rodeava,

dor, forçando o jovem a saltar para a direita e arris

demais para perfurar por cima,

e não cometer nenhum erro. Respirou fundo e repetiu a tática, dessa v

mano e não atacou visando acertar o mesmo, mas sim, sua arma. A criatura invest

co estava perto o bastante para que pudesse alcançá-lo se tentasse. O problema e

nsamentos. Ambos ficaram estudando um ao outro incansavelmente, até que o jovem Starrock rolou para a esquerda e apanhou seu arco e a flecha que havia deixado cair. A fera avançou assim que ele se mo

to ao escorregar,

i o trucidar, mas tudo o que sentira foi seu peso contra o corpo cansado. O dyninse

i das Estações estivessem sobre ele naquele exato momento

aquela vida gratuitamente, mesmo que tenha sido em legítima def

s olhos

eu ao Sen

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