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DE TODAS AS DORES, O AMOR

DE TODAS AS DORES, O AMOR

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Capítulo 1 PRIMEIRO CAPÍTULO

Palavras: 1450    |    Lançado em: 29/03/2023

fastou os fios de cabelo para um lado e passou a mãozinha direita contra a nuca. Tirou um pouco do suor e secou a mão na camiseta branca e

de barriguinha amarela, atrás de uma fileira de formigas cortadeiras. De repente, Luca ergueu seus olhinhos castanhos em direção a um enorme caminhão que se aproximava.

Logo atrás chegou um carro, com uma mulher dirigindo, acompanhada de três crianças. Já na carroceria do caminhão, o motorista começou a alcançar pequenos objetos para os outros: badulaques, panelas, roupas, eletrodomésticos. Havia muita coisa para descarregar.

contentou em olhar dali, e voltou para a calçada, espiando o vaivém entre o caminhão e a casa. Olhos semicerrados, juntou as duas

ança era um acontecimento, uma festa. Ela divertiu-se sozinha, vendo aquele povo ocupado em descarregar coisas. Sua m

e que algum dos vizinhos novos aparecesse à rua; no entanto, desapontou-se ao

da janta! A mãe já vai servir teu prat

ondeu, sem se me

ai te pegar! - sua mãe r

o lobisomem!". Apesar disso, obedeceu, largando as pedrinhas que tinha separado para fazer uma fortaleza para o besouro; como esse acabara indo embora com as

logo e sonhar. Mas o sono não vinha. Se dormisse, o tempo passaria rápido, porém não conseguia. Quase a noite toda ficara imaginando a idade das crianças novas e a carinha delas. Tinham dois meninos, grandinhos, talvez perto da idade das suas irmãs e do seu irmão. E havia uma menina. Uma menina de cabelos negros e longos; "maiorzinha que eu", im

arem suas pernas. Ela estava amassando pão, cedinho, ainda, d

grenhados de Luca. - A mãe nunca viu você se levantar cedo... Senta aí - ord

perninhas, pousando as mãos nos

s grandes, sem vidraças, acolhiam o ar novo e gostoso do dia que começava. No inverno não era bom. Era preciso cobrir-se com uma mon

a de espanto: "Meu Deus!", pensou, parecendo alguém que se lembrara de algo muito importante. E para Luca era, mesmo, importante. Tinha de correr. Tinha de ver se os vizinhos novos já estavam brincando

a divertida e risonha. Gostavam de brincar de mercadinho, vendendo coisas. Gostavam de comer fruta direto do pé - na casa de Vivi havia um enorme pomar. E gostavam de fazer

misturando terra com água em pequenas vasilhas. Luca juntou as mãos, como costumava fazer sempre, encostando-as nos lábios. Sentiu uma coisa nova, que não sabia o nome: era ciúme. Ciúme da amiga. Fechou a cara. Já ia embora, quando a menina estranha, que estava de costas, se levantou, virando-se e indo ao seu encont

a Mirela! Ela se mu

os cabelos negros e lisos. Seus olho

mar as pernas que tremiam, Luca não disse uma palavra. Depois

Vivi fez um sin

a de Vivi tagarelando, tagarelando, mas não ouvia som algum. Tudo que Luca ouvia era a voz de Mirela, tudo que sentia era o perfume de Mirela, tudo q

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