Vidas Opostas
o cabelo continuava grande, mas agora a barba e o queixo quadrado davam a ele uma fisionomia muito masculina e madura. Levei dois dedos a têmpora e a massageei como era mania qu
a seu nome: Benjamin, o filho da felicidade. De todos os nomes que cogitei para ele na v
do quando Dona Joana apareceu na po
Estávamos esp
a sobre a poltrona da sala e retirei o embrulho da sobremesa da bolsa. Dona Joana ficou maravilhada quando soube que era o famoso Romeu e Julieta
veu marcar uma viagem para a casa de praia da família para onde levaria seus mais novos amigos. Os pais se opuseram, mas após muita insistência eles acabaram cedendo e ela foi. Curtiu a viagem como em todos os aspectos e acabou se aproximando de Igor, que era seu colega de sala, porém não muito próximo. Dona
acabou tentando ultrapassar os carros como uma espécie de brincadeira. Ester ria daquela situação. Numa curva sinuosa o controle da direção foi perdido. Igor ficou paraplégico, Ester,
abou atrasando um ano da escola porque era convidada para apresentações no exterior. Quando ela se foi Dona Joana entrou numa depressão profunda e sempre se culpava pelo acontecido ao passo que Seu Sebastião tentava a todo custo ajudar sua esposa enquanto deixava a própria dor de lado.
aqueles dois senhores terem um amor tão puro e diferente do que se via. Como se o tempo os tornasse mais apaixonados um pelo outro. Ajudei Dona Joana a recolher as coisas da mesa e lavar a louça e quando
coletânea de
areta e e
vando uma colher a boca: - Mas não sei se deveria c
- E era fabuloso. Não sei porque tanto medo assim de m
. Então fico receosa.- respondi me recostando no sofá:- Esse ramo da escrita é mui
a de centro junto com o dela: - Talvez esse seja o primeiro passo que você deva dar para mudar um pouco de vida. Eu e Tião gostamos muito
so trabalhando no res
meu rosto de forma terna
recisa enxergar isso e se permitir. Você
ustear a edição, o designer, a publicação e muitas outras coisas. Eu tinha o conteúdo do livro. Faltava todo o resto. Respirei fundo e a senhora a minha frente depositou um beijo carinhoso em minha testa. Tornamos a assistir televisão. Já era tard
~~
verdade, eu nem lembrava como era dormir dessa forma. Lembrei que já era alta madrugada quando decidi ir embora e dona Joana não me deixou. Disse que eu ficaria mais confortável no quarto de hóspedes e com muita insi
Liz. Eu ac
estava acorda
da cama onde eu estava: - E o que você acha de tomarmos
ei demais. - respondi
a respondeu segurando a minha mão: - Vo
rei f
com a senhora.- respondi
sorriso de
da Ester. E a propósito, separei uma saco
ences de quem amamos e que outrora partiu. Sem dúvida era aquele um grande passo para ela assim como foi para mim ao me desfa
es de sair meu reflexo no largo espelho do quarto e percebi que há muito tempo eu não olhava meu reflexo num espelho tão limpo. Desejei por
esa repleta de frutas, um bolo, pão francês e pão doce. Também tinha uma garrafa de suco e uma de café bem como patês, manteiga e requeijão. Dona Joana sorriu e me convidou para me aproximar. Qua
e me passando um prato: -O desjejum é
Dona Joana
a e que a tarde eu a acompanhasse para comprar algumas coisas no shopping da cidade. Apesar de muita relutância, acabei cedendo, simplesmente porque não queria fugir daquela paz que estava sentindo desde a noite anterior. Retiramos a mesa do café e começamos a trabalhar no almoço que seria uma deliciosa torta de frango com arroz e
filha.- disse Sr. Sebastião sentando-se a m
timida
nós colocando uma jar
e comer?- a senhor
s. Segurei-as e eles fecharam os olhos e S
a comida todos os dias que nos sustenta. Alimente aqueles que não tem o que comer.
sposa respon
espondi acompa
vida em seu pequeno armazém na cidade. Nesse almoço conheci mais sobre quem era Ester e como foi dolorido para eles perderem a única filha. Eles me perguntaram algumas coisas sobre minha mãe e se eu não tinha vontade de reencontrá-la, desconver
z, vamos a
de acordo com o relógio.
enho roupa par
açando e me encaminhando em direçã
nto a aguardava. Então ela veio em minha direção com uma calça jeans preta e uma camisa
e: - Eu posso usar uma de minhas roupas. Não serão tão
espondeu:- E o primeiro passo é me desapegand
ealmente verdade para ela e que todas as palavras que ela
o banheiro.- ela disse: -Você p
do e ela sai
cedo! O sorriso nas fotos era tão cativante e as histórias que ouvi dela eram tão impressionantes que eu tinha a certeza de que ela era uma pessoa maravilhosa. Resolvi que era melhor tomar banho no quarto onde passei a noite: não queria invadir mais esse espaço também. Peguei as roupas e e
noite anterior e fui me arrumar. As cinco