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A FILHA DO CEO - Especial mês dos pais

Capítulo 5 5

Palavras: 1545    |    Lançado em: 30/07/2023

H

o estava gravada em minha memória desde a primeira vez que provei um gole da xícara dele. Eu era adolescente e pensava que beber café fosse me fazer parecer sofisticada e produtiva. Meu pai

dade, para enfrentar as aulas de manhã cedo e as longas noites

mpo, eu não queria que esses pensamentos desaparecessem. Sentia muita falta dele, pensando em todas as vezes que havíamos bebido café juntos e conversado sobre a indústria à qual ambos nos dedicávamos. Seguir os passos dele e

preexistentes, soubemos que restava pouco tempo. Era horrível pensar nisso, e nunca cheguei a assimilar o que estava acontecendo. Mesmo após sua partida, não consegui aceitar a situação. Não conseguia acreditar que ele não entraria em casa ou

ue ele estivesse lá para me ver. Em algum lugar dentro de mim, eu sabia que ele e

disse Juniper do o

libertou dos pensamentos me

nto me levantava para pegar a

meu cereal favo

m rodelas.”, falei, passando a tigela por

nos lábios, mas o cansaço em seus olhos indicava que ela não dormira muito. Isso acontecia de vez em quando. Em algumas noites, não ter meu pai ao

a todos os dias e eu, provavelmente, dependia dela mais do que ela de mim. Mas eu sabia que estar ao meu lado e ter minha filha em sua vida eram coisas que a mantinham animada. Tecnicamente, ela era a herdeira da empresa, e, de fato, cuidara dos negócios com força e dignidad

cidir que queria me mudar para um estado completamente diferente e simplesmente fazer isso, sem nenhuma preocupação. Tudo mudou quando Juniper nasceu. Ela transformou minha vida mais do que eu poderia ter imaginado ou previsto. Trouxe-me incríveis doses de alegria, mas tamb

do. Algo que eu não contara a ninguém, nem à minha mãe. Eu o escondia de um homem que ocupava uma posição importante na cultura da cidade e que exercia muita influência sobre diversas pessoas. A mudança para Chicago significava ficar perto dele o

o nos desafios à minha frente. E, entre todos esses desafios, o maior era aquele que eu nem sequer revelara a ninguém ainda. Eu havia passado cinco anos juntando meus cacos e tentando organ

aria longe dele e esconderia Juniper a todo custo. Era um plano de merda, mas era necessário, e eu não tin

aos poucos, até que eu estivesse no comando. Sua morte me obrigou a assumir o controle a passos largos, mas o acor

rativos para a viagem a Chicago e enquanto nos instalávamos. Naquela manhã, cumpr

pações desde o momento em que eu entrara no caminhão de mudanças, mas eu, definitivamente, não começaria com ele. Estávamos em uma transição, e eu precisava fazer tudo

tensamente e passei todos os meus momentos livres com Juniper. Minha filha era extremamente tímida e tinha dificuldade em se acostumar com coisas novas. Minha mãe e eu nos esforçamos ao máximo para ajud

ue eu sentia que estava chegando ao meu limite e, exatamente quando eu precisava, ela conseguia dizer coisas que pareciam ter sido ditas pelo meu pai. Já tínhamos passado nossas primeiras três semanas em Chicago, e, até então, as cois

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