RETORNO AO PARAÍSO
O AO P
de julho de
VEZ... C
RT
, uma pequena cidade do nordeste do Estado de São Paulo, há alg
ara sair. Vão passar o dia em Poços de Caldas, cidade bem próxima da
ão fosse a campainha que toc
o grande pendurado na parede do corredor. – Será que nem se pode pensar em sair
ele diz, enquant
e, cai em seus braços, como um fardo, Wagner, seu
aninho!
faz um grande esforço para levá-lo para dentro da casa, deitand
essa hora da manhã, Wagner? - Cláud
meu irmãozinho num domingo lindo como e
fortável e fecha os olhos. – Hum, que gosto
as também fica muito preocupado. Nunca tinha visto o irmão naquel
cunhado jogado em seu sofá aponta
é que
á bêbado... e pelo jeito a
iso irônico, balançando levemente
cabeça, tentando manter a
ê vai ligar? -
ntar falar com a
Pede pra ele vir buscá-
la não gosta muito do cunhado e esse sentimento é largamente
mente ser atendido pelo pai que não receberia a notícia muit
u? - ela
sair de casa por semanas, se souber que ele bebeu a ponto de ficar
o nosso passeio
le e lhe meter um café amargo garganta adentro e ele fica novo logo, ele
seu, Cláudio! Pede pra alg
ia? Ele é meu irmão e se veio
bundo! É is
er mil coisas, mas sua educação e o
voz baixa, erguendo o fardo que ma
te dificuldade e Cláudio o coloca debaixo de um chuve
uerendo me ma
, Cláudio diz, obrigando-o a coloca
ado na cama do casal, Wagner é obrigado a tomar três xíc
omo estava. Ai, minh
orpo apoiado nos braços sobre
cê passou
m pensar, com a mão na cabeça já sabendo
vem me dizer que não me interessa? Que não é da minha conta? Se você não me contar toda a história direitinho, eu vou lhe dar meia dúzia de palma
ho. Wagner vê que o irmão f
e lembro muito bem... Ontem à noite fo
a Cláudio, já querend
Beto, a Sandra,
.. Que
emorar meu aniversário e o da Mônica... Aliás, não vai me dar os parabéns, maninho? E
e Mô
nica que a gente conhece. Mônica Martine
peitado da cidade de Casa Branca, dono do hospital em que ele trabalha, e
tava no meio? E
a gente. Ela fez dezessete anos, hoje tamb
interrompe, com um s
i e a mãe dele foram viajar e... bom... lá tinha alguma bebida alco
e dói, mas, ao ver a expressão de Cláudio que nã
o favorito ia me colocar em forma e... me ajudari
a grande vontade de sumir dali. Depois se levanta e vai a
tar você, se souber que você c
e eu dormi aqui... - o rapaz fala,
se volta lentamente. Olha
z pensar que eu
ocê não pode me deixar na mão, meu irmão. Presen
olta a se sentar dian
sumir a responsabilidade pelos seus atos e eu não sou anjo da guarda d
Ma
o dedo e o impe
u pai nunca vai aceitar, como nunca aceitou de nenhum de nós. Isso não é discutível na nossa famí
, Clá
primeiro, ótimo. Vai ter que aguentar sozinho. Meus
meu aniversário e o aniversário da filha de um dos melh
a e isso tiver consequência, como é que você
não fiz n
m ce
cama e encosta a cabeça
ão.
É melhor contar
e o rosto na a
desculpa. Não posso contar isso pra ninguém lá
mingo você não tem
o. Você também já
s, eu já era ca
mas não teve chance de fazer isso. Eu
a: a Mônica Tell
Deve ter bebido. Estava todo mundo alegrinho demais. Ela é
guns passos pelo quarto co
sei se a Tânia vai concordar em mentir em sua defes
uma surra nela e a fera fica man
im, Cláudio diz, também não
- Wagner fala, encolhendo os
solve mudar
pra vestir aí no meu close
mbém, pois está todo m
mesinha de centro, um bilhete da mulher que diz: "Não vou virar babá de m
om roupas do irmão, v
cana pra caramba! Preciso visitar mais o seu guarda
o bilhete nas
oi? Que
mim, diz ele, esten
pega, lê
jo... Continua g
... mas quem está sendo babá de marmanjo sou
ana com essa chata?
e descartável, não é? Quan
ofá e se joga deitado nele,
, Cláudio. Nossos santos não rezam o mesmo catecismo, não se cruzam, n
do em separar... Casamento n
que você não ama, é? Você não
so. O que te faz pensar
vantando. – Mais do que isso, você am
a responder. A
é mais rele
seja Jesus Cristo, e você é muito bom, meu irmão, mas não é Ele. Tem que ser muito burro, ou cego e s
uar com aquele assunto
zenda. Deve estar todo mundo
por ele, mas Wagner
da de assunto e desconve
ofreria um bocado, se isso acontecesse. Meus sogros, meu pai, o tio dela. Você não põe isso na balança? Pra você, a vida é u
abeça e vai para a porta. Cláudio
nardo Valle, de cinquenta anos. Quando o carro atravessa os portões da fazenda, Lopes, o administrador da imensa propriedade
ade, doutor? Estávamos procurando po
es? - Cláudio pergunta, saindo do
olocar as mãos e outras coisas nele, ele res
Wagner diz em voz muito baixa, entre
deixo aqui e vou embor
jardim ladeado por pés de azaléias, ipês e jabuticaba, árvore símbolo de Casa Branca, que Magda, a dona da casa, cultiva com muito amor e uma pitada de
pergunta, com um sorriso, sabend
assa as duas mãos no rosto e encosta o bra
que ele está apoiado, qua
não tenho
com as pernas da calça dobradas até o joelho e os cabelos presos em marias-chiqu
inha q
os sobre as dela e re
nima ideia. Dev
tão alta a
mais linda dessa fazenda e a filha ma
braçando-o e lhe beijan
ai? - ele
Valle com sua segunda esposa e irmã de Cláudio e Wagner
acão enorme que ele tem lá no
tilam de modo significa
venta, p
eis anos, muito bonita, madrasta dos dois e mãe de Diana e da menorzinha Elis, de quatro, vem descendo as escadas com ar preocupado, mas
cupados com você aqui em cas
a os olhos. Cláudio sorri por tr
. Passou a noite lá. Não deu pra avisar. O
que fazer para impedi-lo de ligar para a polícia. Devia ter
ramba! Não sou mais criança...
você! Eu telefonei para a casa de todos os seus amigos que a gente conhece em Casa Branca... Nenhum deles foi encont
s. Fui pra casa do Cláudio, às onze, el
ersário com eles? Pelo menos foi isso
muito e eu também bebi um pouquinho, não quis voltar pra c
não rir da cara de pau do irmão e passa a mão pela boca tentando se controlar. Diana percebe
Ele está muito zangado e com razão. Você não vai
que ela não os ouve mais, Diana
tamanho pregando ment
os e a leva para sentar nu
mentira,
levantar alguma suspeita pra quem quer que seja, eu te arranco essas tranç
dio aparta os dois e
está acontecendo é sua, não dela! Para, car
a! - ela diz, massageando a cabeça que dói
egura pelos
r que o papai bri
o, com o punho fechad
ero
abelos, já falei, Wa
e estar com raiva dele agora pelo que ele fez, mas depois você vai pensar que isso não leva a nada. E
rdade e se cala, ainda
oas que ele faz pra você e ele é seu
ar para Cláudio e
ite. Nem ele, nem a mamãe, nem eu, nem ninguém... Só a Elis dormiu, porque ela nem sabe
z nada errado. Foi só essa noite que ele bancou o bobão, mas não vai acon
ma balançando a cabeça.
anjo. Eu te
aliviado, mas tem que se levantar rapidamente porque Leonardo Valle está descend
de Cláudio e o cumpr
dia,
ima dele e lhe dá
dia,
lhe beijando o rosto. Leo
boa noite pra você. Não disse ontem
os do pai e fica em silêncio. Leon
casa do irmão, você me p
seu lugar. – Ele está só envergonhado por não
-lo? - Leonardo o interrompe, sem
Wagner ergue os ol
into m
ei a mão em você ou ameacei fa
o, s
te impedi de sair da fa
o, p
e você morre d
intimida justamente por ter alguma culpa na situ
enho... medo
nardo pergunta q
... s
ra verde. Se você não fez nada err
e responde
o de sua poltrona favorita, sentando-se ne
alguém, você tem que avisar o anfitrião e levar roupas pra dormir e s
m, s
do de dois em dois degraus. Leonardo olha para a mulh
um carrasco de três cabeças qu
nho certeza de que ele nunca mais passa
e a gente. Pra alguma coisa, eu sirvo. Está tudo
ue brinca com a gola de sua camisa. – Não avisamos porque... o
lo. Eu acho que ele deve estar tendo dificul
trar no quarto do irmão, o vê sentado na cama imóvel, olhando
do de ajud
olha p
.. nem sei mais quantas
entrando e fechando
nho um tostão
ri e senta-s
guinhos insistam, não passe mais uma noite fora
ele diz com certa tristeza na voz. - A culpa é sempre minha mesmo. E
sião especial, aqui em casa, tudo bem. Não tem problema. Você está em casa, vai pro seu quarto, dorme e pronto. Sua família está com você, se acontecer alguma coisa, mas, na rua, lá fora... você quer mostrar pros amig
ra o irmão por
queria ouvir do me
ceu... graças a Deus! E tudo
dizer, se soubesse. Quand
e o que não dói... a gente a
o abra
sse que vou te
pai pra você... eu vou lhe dar umas
iem ainda
vê se faz vinte an
gne
*************
fazenda e volta a Casa Branca. Vai buscar Tânia na casa dos so
da cidade. Este orfanato cuida de duzentas e cinquenta crianças com idade variável de zero a doze anos e se man
de Jairo Antônio Telles, médico cardiologista e pai de Mônica, a moça que foi também comemorar seu aniversár
ra com uma enorme dor de cabeça, mas isso não a impe
seu irmão. Ele vai acabar colocando s
da televisão ligada, depois, voltando-se para Bá
ê? O que
que ele passou a no
ndo as mãos de Bárbara, a
, hoje em dia, Bárbara. Ele foi só comemorar o aniversário com
ho, ele já
.. não
e com um sorrisinho
io, continua Bárbara. – Sabe quem estav
rgunta, lamentando, mas
prazer em dizer. – E se ele voltou bêbado de uma festinha
er nas veias. Só não fala o que está pensando por respe
estava com eles, mas a Mônica disse que ele estava na tal festinha o tempo todo. Disse que foram comemorar o aniversário dele e dela na ca
agner pode ser tudo, mas não é esse tipo de rapaz. Ele não faria n
Um homem embriagado não tem controle sobre nada e po
a situação assim tudo
co juízo que ele tem, Tâni
nta ao lado de
recer com o Wagner, porque eu confio que não aconteceu nada de mais grave. Faz isso por mim, por favor. Seria um desgosto enorme pro meu pai, ainda
ue ele cumpre a palavra?
uito assustado na fazenda, com
. Tem medo, mas não t
rbara. - A situação já está bem complicada e, de mais a
o assunto é o meu irmão. Eu não aguento m
ntes de me casar com você. Você
s dois cresceria
iança, uma criança bem incon
as Bárbara coloca a mão
o com a sobrinha. Desde ontem tentam saber o paradeiro dela. Graças a Deus e a Nossa Senhora d
árbara, diz ele, be
ta-se
s indo
apanha a bolsa e
mãe. Vejo v
ser um pouco mais complace
criar juízo também... - ela
ua mão e os
lve soltar tudo que está preso em
o pra sua mãe sobre o meu irmã
minha mãe? Queria ter ido dizer pro meu pai
família. Seu pai sempre foi amigo do meu e não dá pra entender essa atitude sua. Até parece que você é de outra família, Tânia. Não
dê-lo. Eu não. Ele
? Se você tivesse um, faria o
amor? Esqueceu que ele era um garoto importuno e mal educado qu
mos, Tânia. A gente er
e fazia de tudo pra perturbar a gente. Ele conseguiu n
mbra que você existe. Nem olha pra você. A gente mora aqui na cidade
. Já me acostumei com isso. Eu nunca mer
motivos são sempre muito infantis. Voc
rente dele, nervosa. Para perto do carro
a resolve reconsiderar, para não perder o final de semana e se aproxima
a zangado
preso, sentindo a diferença
cutir com você pelo mesmo motivo... Mas
mente, não é? - ela pergunta,
orrir ao vê-la tão
zes, você parece mais
sto do dele e beija
amo...
perder o domingo por um problema que está longe
empre assim, se fi
rrompe com
ndo. Eu te amo e quero tentar unir a gente m
olha no
morando? Os vizinhos não vão gostar mui
de parou hoje de manhã? Lá em Po
a perto do carro. Entram no Mercedes e ele põe
ÍSO – ERA UMA V
RT