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Minha segunda Chance

Minha segunda Chance

kiolaFritiz

5.0
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46
Capítulo

Self-made + CEO e Assistente Age gap + Viúvo Grávida de outro + Uma cama Um viúvo que baniu da sua vida qualquer oportunidade de se apaixonar novamente, mediante a perda de sua esposa grávida, por ter metade da sua perna amputada e 70% do corpo com marcas de queimaduras, Thomás preferiu manter somente os desejos da carne em vigor para não ter olhares estranhos relacionados às cicatrizes visíveis em seu corpo. Ele perdeu tudo que mais amava devido ao tão sonhado título de CEO. Diante disso, preferiu se fechar para as possibilidades do que acabar sofrendo novamente e hoje tem como armadura o egocentrismo. Tudo estava indo bem até Cibele entrar em sua vida, junto dela veio um turbilhão de coisas que trarão a tona sentimentos e emoções do passado que ele jurou para si mesmo nunca mais vivenciar novamente.

Capítulo 1 Sinopse

Thomás Caputo, é o CEO da Connessione incorporata. O próprio é um homem poderoso, bem-sucedido e insuportavelmente dominante.

O italiano de 37 anos, com 1.98 de altura, ombros largos e de físico em forma, é dono de uma personalidade egocêntrica devido a uma grande perda e desde então preferiu enxergar somente a si do que as diversas possibilidades à sua frente.

Por ser dono de uma beleza imensurável, mesmo tendo marcas profundas em sua pele e na alma, trajado de uma boa vestimenta pode ter a mulher que quiser em sua cama, mas não é com sentimentos que isso acontece, pois seu único objetivo é puramente carnal.

Thomás é estoico tanto na vida profissional quanto pessoal. Ele é organizado, sabe lidar com os problemas caóticos a sua volta com muita serenidade e raros são os momentos em que demonstra suas emoções.

Só que isso não significa que seja imune e todo seu controle vai pelo ralo quando uma mulher entra em sua vida trazendo à tona certas lembranças.

Cibele Floros é uma jovem de 23 anos que acaba de finalizar sua faculdade em gestão empresarial e obviamente está a procura do seu lugar ao sol, mas sua vida vira de cabeça para baixo quando descobre que seu noivo estava mantendo um relacionamento às escondidas com sua suposta melhor amiga.

Decidida a largar tudo para trás e seguir em frente, já que nada a prendia na Grécia, pegou suas economias e partiu em busca do seu sonho sentido a Itália.

Em Florença, ela conseguiu uma oportunidade de trabalhar com o CEO de uma grande corporação empresarial, onde será sua assistente pessoal e acreditou que tudo estava perfeito, mas dois meses depois seu mundo colidiu com uma nova realidade, que por uma fração de segundos tirou essa jovem mulher do eixo.

Sentindo-se perdida, assim como sozinha, suas atitudes acaba mexendo profundamente com o viúvo que tem atualmente chamado de chefe e sem perceber ela vai quebrando sua armadura e quando Thomás se dá conta, Cibele já preencheu o grande vazio que tinha em sua vida.

Prologo

DOIS ANOS ATRÁS | FLORENÇA/ITÁLIA

· • • • • • • · ·

— Thomás, acorda! — Rose me sacudia insistentemente — Se não levantar, irei sozinha à última consulta, está me ouvindo?

— Calma! — pedi, porque sabia faltarem duas horas para o horário marcado, mas minha amada esposa é totalmente o oposto de mim e vive agitada pela casa quando o assunto é nossa filha — Vem cá, deita aqui!

— Não! Vamos Thom, a essa hora o trânsito de Florença está um caos, em falar nessas ruas estreitas que sempre me causam estresse — reclamou, contudo, sabe que não vai adiantar essa euforia toda comigo.

— Respira, amor. Moramos quase ao lado do hospital e se formos a pé serão dez minutos de caminhada. — sabendo que não tem argumento que me faça sair da cama às 5h da manhã, se juntou a mim e pude fechar meus olhos novamente.

— Estou ansiosa, só isso! — justificou-se e me virei para beijá-la brevemente — Para! Sua calmaria me deixa com inveja

Achei graça da sua voz manhosa e para não vê-la chorar, me levantei e segui para a cozinha, pois estou com fome e como minha sombra ela veio junto comigo.

— Independente do que fizer para você, faça para mim também! — peguei uma vasilha com comida e coloquei para esquentar — É sério que vai comer o jantar de ontem?

— Sim! — dei a ela uma curta resposta, pois estou procurando por pratos — Se não quiser como tudo sozinho. Estou cheio de fome.

— É óbvio que vou — confirmou o que eu já sabia, enquanto se acomodava na pequena mesa da cozinha — Thom, como será com as coisas da empresa? Quero dizer, depois do nascimento da Matilda terei que fazer tudo sozinha junto com a babá? Digo, sem você?

— Sei que me encontro um pouco ausente, mas estou tentando adiantar o máximo de pendências da empresa para que Thiago possa cuidar das coisas para mim, enquanto me dedico a vocês aqui em casa!

Esclareci tirando o pote recém aquecido do micro-ondas e levando para mesa.

— Pode ficar despreocupada, não passará por tudo isso sozinha. Também sou pai da Matilda e executarei o meu papel, meu amor.

— Tudo bem, só não quero te ver saindo 5h da manhã e chegando em casa 11h da noite. Ontem a gente nem se viu e quando acordei já estava dormindo. — concordo sem reclamar, visto que estou fazendo o possível para não sobrecarregar meu irmão.

Nos servi e obviamente que coloquei mais para mim, ontem passei o dia inteiro com um café e um pedaço de bolo no estômago.

— Vem cá, você sabe que estou grávida, né? E digo mais, da sua filha! — achei graça da sua cara de pau de pegar o meu prato.

Como estou em casa na parte da manhã, não reclamei e me acomodei em minha cadeira para matar minha fome. Durante a refeição, só se ouvia os barulhos de talheres agredindo o fundo do prato.

Obviamente que finalizei primeiro, beijei sua cabeça e fui colocar o prato na pia. Como sabia que pediria água, já me adiantei, bebi e peguei um pouco para ela. Voltei a me sentar e uma sensação estranha me atingiu, como se algo ruim fosse acontecer.

Neguei com a cabeça de modo a afastar qualquer negatividade e fiquei admirando-a comer tranquilamente. Os minutos foram passando e às seis decidimos tomar um banho.

— Não dormi bem essa noite. — seu desabafo me chamou a atenção — Estou com medo, Thomás… Já tem alguns dias que venho sentindo um temor muito grande, tanto que passei boa parte da madrugada te admirando dormir.

Permaneci em silêncio, pois sentia que ela queria falar algo mais e simplesmente aguardei o seu tempo.

— Será que nossa menina está bem? — afirmei que sim — deve ser só ansiedade, não é mesmo?

— Claro que sim, querida! Sua gestação não teve nenhuma complicação e fizemos o acompanhamento do pré-natal certinho. Tenho total certeza que seu parto será perfeito, Matilda virar ao mundo repleta de saúde para ser amada e protegida por nós.

Puxei-a para dentro dos meus braços e juntei nossos lábios tentando lhe passar um pouco de tranquilidade.

— Acredito que não deve pensar em nada negativo, sabe que não faz bem para você e nem a nossa princesinha.

— Eu sei, mas é algo maior do que eu — alisei sua imensa barriga de oito meses.

Pela primeira vez em 12 anos de relacionamento, optei por não dizer o que realmente estou sentindo. — Medo!

Ao finalizar, ajudei a colocar suas roupas e prontamente vesti as minhas. Depois dessa conversa durante o banho tomei a decisão de não trabalhar hoje, visto que é visível que Rose não se encontra bem.

— Estou sentindo muita dor nos pés, esse inchaço está acabando comigo, mesmo que o hospital seja aqui próximo, prefiro ir de carro — neguei com a cabeça —, por favor, Thom! Não aguento andar 500 metros.

— Suzan disse que deve caminhar, Rosemere!

— Por que me chamou por meu nome? Está brigando comigo? Chamando a minha atenção ou me repreendendo? — disse que sim para todos os sinônimos citados — Está decidido, você vai a pé, eu vou de carro!

— Ok! Você venceu — concordei, pois não sou maluco de deixá-la dirigir com essa barriga imensa — Vamos!

Cuidadosamente tirei as chaves da sua mão e entrelacei nossos dedos. Moramos no centro de Florença. Comprei os dois últimos andares de um prédio muito bem localizado e como não possuímos elevador, calmamente descemos os quatro lances de escada.

— Nossa, que vento frio! — foi ela a reclamar da brisa gélida que nos atingiu — O céu está tão azul, não entendo que vento é esse!

— Estamos no outono, querida. O céu azul não significa nada. Sabe que a temperatura aqui nessa época do ano é muito oscilante, tem hora que faz calor, como também faz frio. Bom, vamos nos adiantar. — apoiei minha mão em suas costas e dei um leve toque para que continuasse andando.

— Estou ansiosa para ver a nossa menina! — declarou no segundo em que me juntei a ela no carro — Logo você se tornará CEO e vamos nos mudar daqui, Dionísio me estressa, repetindo a mesma música o dia todo! Já sei cantar a mesma e me pego cantarolando ela quando ele não está escutando.

— Por falar nele! — exclamei vendo o próprio seguir para seu carro mais adiante — Vamos deixar nosso vizinho com sua música favorita em paz! Sabe do porquê dele a ouvir demasiadamente, então só aceite!

— Você tem rasão.

Girei a chave e não sei explicar ao certo o que aconteceu. Lembro-me que a última coisa que ouvi foi um estrondo muito alto seguido de um calor insuportável.

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