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Ensinando um CEO a falar

Ensinando um CEO a falar

Anya Curves

5.0
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3.8K
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66
Capítulo

Conheça a fascinante história de Italo, um jovem CEO que assumiu o cargo precocemente, enfrentando desafios que o levaram a desenvolver ansiedade social e se tornar cada vez mais recluso. Ele está prestes a descobrir um mundo totalmente novo quando cruza o caminho de Veronica, uma talentosa camgirl cuja eloquência e habilidade de se conectar com o público são notáveis. Um dia, seus caminhos se cruzam quando Veronica, que trabalha no departamento de marketing da empresa do CEO, faz uma apresentação para Italo. Italo fica fascinado com a facilidade com que ela fala com o público, e Italo faz a ela uma proposta que Veronica não pode recusar: ajudá-lo a superar seu medo de falar em público. Uma história com segredos, glamour, medos, inseguranças e também a descoberta de um amor em um lugar impossível.

Capítulo 1 Dia Esplêndido

O dia amanhece esplêndido para Verônica . Ela, uma mulher de vinte três anos, morando no maravilhoso estado de Nova York, está contente em saber que a sua noite foi ótima sem muito esforços, algumas horas na frente do computador com uns dos seus clientes fixos lhe rendeu mais de dois mil dólares. Verônica está deitada em sua cama king size com os lençóis de cetim cobrindo o colchão e uma coberta aveludada vermelha cobrindo-lhe o corpo nu.

Os seus olhos contemplam a vista de seu apartamento, ela ainda não mora na cidade mais luxuosa de Nova York, mas o sonho não estava longe e ela podia admitir para ela mesma que morar em Buffalo não era a pior coisa do mundo, considerando as circunstâncias em que ela já teve que passar e os lugares horríveis que ela já teve que morar.

Verônica se senta no meio da cama e se espreguiça de forma preguiçosa. A primeira coisa que ela faz ao ficar totalmente despertada é checar o seu celular para saber se há novas solicitações em suas redes sociais e no seu onlyfans e como sempre: há. Os seus olhos brilham com as notificações em seu perfil profissional.

O pensamento de Verônica é primeiro tomar um bom banho. Por mais que tenha sido por poucas horas com o seu cliente na noite anterior, ela se sentiu um pouco exausta após terminar e resolveu simplesmente ir para cama e dormir. Até porque o dia só começa bem depois de um delicioso banho. Verônica sai da cama totalmente nua e vai em direção à sua penteadeira cheia de produtos para cuidados do corpo, loção para esfoliar a pele, assim como também uma loção para hidratá-la, óleos diversos para passar antes e pós banho. Verônica é uma mulher que necessita e ama cuidar de sua pele, afinal é com isso que ela ganha a principal renda de dinheiro. Ela analisa a sua penteadeira, decidindo quais produtos ela irá usar em seu ritual de hoje no banho. A escolha é simples e não exige muito dela. Uma loção de óleos essenciais para passar ao fim do banho, uma máscara facial após o banho ter sido feito, sabonetes líquidos, além do shampoo e condicionador é claro.

Ela os leva todos para dentro do seu banheiro pequeno, mas que possui um charme e uma banheira confortável. Verônica se olha no espelho e observa que talvez fosse hora de marcar mais uma massagem linfática e outra de modelagem para acentuar um pouco mais a cintura, para continuar tendo o padrão midsize.

Entenda que para Verônica , ser magra nunca foi seu objetivo, ela gostava das curvas que possuía, amava os seus seios fartos e o bumbum grande, o quadril então? Com um vestido vermelho ela sabia arrasar. Podemos viver em uma sociedade que diz que o mais bonito e até mesmo o mais saudável é um corpo que entra em roupas tamanho 34 até o 36. Só que Verônica sabia que no mundo real, os homens gostam de ter um lugar para apertar e bater na hora de uma boa transa. Eles gostam dos decotes avantajados que realçam os seios turbinados naturais, das bundas grandes boas para serem apalpadas e apertadas. Ela aprendeu isso a muito tempo e tem tirado vantagem disso desde sempre. Por isso ela faz o que pode para manter o seu próprio padrão de beleza, ser a “gordinha” gostosa que os homens desejam ter.

— Alexa — Verônica fala alto para a caixinha IA que se encontra no corredor.

O aparelho responde de prontidão perguntando o que a Verônica deseja.

— Agenda de hoje — Verônica dá o comando. A Alexa informa que Verônica precisa ir até a lavanderia, à academia e também ao supermercado. — Alexa, toque uma música.

E assim a trilha sonora da rotina da parte da manhã da Verônica se inicia. Ela toma um banho demorado e calmo, venerando e dedicando totalmente ao seu corpo. A mente dela começa a organizar os seus afazeres para o dia que se inicia. Após o fim do banho, ela enrola uma toalha na cabeça e veste o roupão felpudo branco que possui.

Verônica vai até o seu closet e pega seu uniforme de trabalho: uma saia preta justa que vai até um pouco acima de seus joelhos, uma camisa branca de botões com o logo da empresa e um blazer preto com um péssimo caimento. Ela os estende em cima da cama e se vira para cuidar novamente do seu corpo. Passa as loções hidratantes no corpo, em seu rosto ela opta por um creme rejuvenescedor que previne linhas de expressões, envelhecimento precoce e tem proteção solar. Como havia dito, ela tem grande zelo por seu corpo.

Ela seca seus cabelos e passa cremes nele para desembaraçá-los. Os seus cabelos são um preto sedosos que vão até um pouco abaixo dos seus ombros, quando não seca eles com secador e chapinha, eles ficam ondulados nas pontas e com ondas no comprimento. Como precisa ser uma mulher de classe em seu trabalho oficial, fora das câmeras e da perversidade da internet, ela os escova e passa a chapinha.

Verônica possui o trabalho de supervisora de marketing de uma empresa multinacional de produtos para beleza. É um trabalho que pagaria bem se não fosse pelas longas horas extras que ela precisava fazer todas as vezes que a empresa lançava um produto novo no mercado e era necessário toda a equipe preparar os conteúdos de divulgações, parcerias para provarem o produto e falarem bem deles.

Viver só com o salário de supervisora mesmo na cidade de Buffalo não era fácil. O aluguel, contas de luz e de água eram absurdos de caros até mesmo para ela que vivia sozinha no seu apartamento de tamanho mediano de dois quartos. E Verônica gostava de viver no luxo sempre que podia, como viagens todo fim de ano, saídas para festas e baladas quase todos os finais de semana. Roupas e maquiagens novas todos os meses, sem contar na manutenção que era se manter sempre bonita, fazer as unhas toda a semana, sobrancelhas, academia e massagens modeladoras, os produtos para o seu rosto e sem contar os dias de spa que Verônica tinha como religião devota de ir pelo menos duas vezes ao mês.

Seu emprego formal, era visto por Verônica como um hobbie na realidade. Uma parte da sua vida, da sua rotina, para mantê-la ativa no mundo real, com contato físico com as pessoas. Ela gostava do seu emprego secreto, de ser uma camgirl, gostava de ficar horas na frente de uma câmera se exibindo para as pessoas e ser paga por fazer isso. Gostava de como conhecia novas pessoas nas salas de bate-papo, nas redes sociais e nos fóruns. Verônica é uma camgirl já vai fazer cinco anos, o motivo que a fez entrar nesse mundo perverso e sacana já está quase apagado em sua memória, enterrado com todos os outros traumas e dificuldades que ela teve que passar até chegar aonde se encontra hoje.

Por fim, Verônica pega sua bolsa e sua pasta com todas as papeladas e ideias para a campanha que a empresa está trabalhando agora. Ela sai do seu apartamento com tempo de sobra ainda, podendo assim se dar ao luxo de tomar um café da manhã na rua. Seu corpo deseja por um café expresso e bagels quentinhos da padaria que tem na esquina da rua da empresa. Verônica caminha com determinação até o seu carro e joga tudo dentro dele no banco do carona. O seu carro é um sedan preto de quatro portas seminovo de 2020, foi graças a horas extras na empresa e a maratona de live nos finais de semana que ela conseguiu comprar o carro à vista.

Ela dirige com o som ligado no alto e canta com ânimo e disposição pelas ruas de Buffalo. A empresa está localizada no centro da cidade, enquanto seu apartamento está mais para a costa, ficando vinte minutos de carro da praia. O trajeto inteiro está com pouco trânsito e a barriga de Verônica ronca em protesto pela fome que está surgindo.

Não demora muito para que ela chegue em frente à padaria, o problema surge no momento de encontrar uma vaga boa para estacionar, afinal, ela não é a única que prefere tomar café da manhã fora de casa. Na frente da padaria todas as vagas já estão preenchidas, ela dá algumas voltas no quarteirão até que decide estacionar de fato no estacionamento da empresa e ir andando até a padaria. Verônica ainda tem meia hora até o seu expediente começar de fato.

O dia está quente e isso alegra ela, Verônica adora verão e a primavera, são suas estações favoritas. Seu andar é gracioso e decidido, sua postura é reta e ela sabe que está deslumbrante no dia de hoje, prova disso são os assobios que ela recebe na rua e os olhares de desejos de alguns rapazes que passam por ela.

Ela entra na padaria e há um murmurinho de pessoas conversando e comendo no local, barulhos de pratos e xícaras. A padaria é grande e tem um certo glamour, com bancos estufados vermelhos colocados em fileiras ao lado das janelas grandes, há também um balcão para os fregueses que estão sozinhos também possam se sentar e curtir um rápido café enquanto mexem em seus celulares.

Verônica fica parada por um momento na frente de vitrine onde estão expostas todo o cardápio do dia de hoje. Ela analisa as opções de bagels e escolhe dois com recheios de cream cheese e outro com frutas vermelhas. Para beber ela pede um café expresso gelado com baunilha no topo.

Seu pedido é preparado rápido e entregue em menos de dez minutos. Por causa disso, ela decide comer na padaria e se dirige para uns dos bancos estufados que há no ambiente. Enquanto ela caminha para uma das mesas que encontrou vazia, um rapaz alto e bem vestido corta o seu caminho e se senta na mesa que ela havia escolhido.

Verônica fica estupefata com o acontecimento. Ela fica parada na frente da mesa encarando o jovem rapaz que não parece muito ciente da sua presença.

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