Uma noite com o Rei Híbrido
nha Seraphina e do rei Caelum, como se estivesse tentando compensar um erro gravíssimo, me faz sentir minúscula, insignificante, um inseto prestes a ser esmagado. As palavras
ce recair sobre meus ombros, uma pre
redor se transforma em um zumbido distante, como se eu estivesse submersa em um oceano de incertezas. As p
im. A vergonha me corrói por dentro, fazendo com que eu deseje desaparecer, evaporar, ser engolida por qualquer canto escuro do salã
breve alívio. Mas o desespero logo toma conta novamente. Sem conseguir evitar, as palavras saem de mim em um jorro descontrolado, implorando por compreensão, po
Por favor, não desconte do meu pagamento, eu prec
e calma. O toque é como uma âncora, me prendendo à realidade, evitando que eu seja levada pela
umor e precisava de alguém para descontar. Vá servir os outros convidados
ão vou decepcionado, prometo!" res
ar o turbilhão de pensamentos e sentimentos, e mais uma vez, endireito a postura. Tento manter minha mente concentrada no que estou fazendo, preciso conseguir passar por essa noite sem qualquer inc
ga com o salão. Faltando poucos passos para entrar no salão, uma figura enorme surge na esquina e eu esbarro com t
rpreendida com a presença chocada do rei Caelum a minha frente. Sinto o meu coração
o em pedra, os lábios pressionados em uma linha dura, e seus olhos verdes, tão
branco espesso, uma visão que só amplifica o pavor que consome meu ser. O chão de mármore sob mim é fr
o tentar pegar água com as mãos; tudo me escapa. Por que eu, por que justo eu? As perguntas giram na minha mente, mas sem respost
intos assumam finalmente o controle e eu comece a recolher a sujeira desajei
r onde eu estava andando e..." g
erda, merda! Estou perdida. Serei mandada embora, serei banida do castelo. Ou pior, ele pode me m
ore parece distante, quase irrelevante, comparada ao medo que cresce dentro de mim como um incêndio descontrolado. Não consigo encará-lo de novo. Não posso. A imagem de sua fúria está grav
aiva em suas palavras é palpável, e cada sílaba parece ser uma sentença de morte. Entretanto, ele para no meio da frase, o que me sur
uando nossos olhos se encontram, o que vejo me surpreende tanto quanto o mais terrível pesadelo. A expressão severa e carrancuda do rei Caelum, que m
im com uma intensidade que me deixa sem ar, como se hou
ente do terror da situação. Se não fosse por tudo isso, eu poderia simplesmente suspirar de encanto pela beleza imponente de Caelum. Os contornos de seu rosto, tão finamente esculpid
e da coluna, como se um vento gélido tivesse atravessado o salão. Seus olhos continuam fixados em mim, mas a raiva que antes queimava neles se foi. Em seu lugar, há algo diferente, al