Seguindo no trem azul
satisfeita, a pessoa ao lado baixou a cabeça quase entrando em seu bloco de anotações, sem disfarçar que estava tenta
olhando fixamente para Natasha, que percebeu estar sendo obse
certo,
... s
viagem. E ter como companhia aquela senhora agradável não seria na
sobre o trem? –
ntos. Para ela viajar sentada sozinha era terapia. Aliás, adorava ficar sozinha consigo mesma. Então já i
em olhar para mulher. Quis parecer irôn
em não er
cabeça no banco. Pensou em trocar de lu
ma viagem do trem azul... –
oveu. Deixou bem claro que não q
cont
até Tulipa... chegaremos lá
eçou a se movimentar sobre os trilhos, fazendo um barulho ch
i parar. – falou a velha senhora com
e levantou a cabeça,
... ele tem tanta história para con
r. Certamente dentre suas histórias sabia um pouco sobre o trem azul. Decidiu conversar um pouco, pois certamente a senhorinha não d
as sobre este trem?
dentro da boca já bastante enrugada. – Este trem é a minha vida
viajou m
– disse ela estenden
pertou a
iu Natasha pouco intere
oas que não sei o n
hamo N
lentamente. – Tenho uma n
entendeu a
última viagem do trem azul
azul. – entendeu que a senhora poderia já
te, fazendo Natasha d
? – perguntou
o. Para que serve?
seguida abrindo novamente. – É ele que me dá forças para v
alvez tenha partido para a guerra a bordo do trem e nunca mais voltou... mas ela sabia muito sobre o trem no passado e sua real importância. Seria quase
ta importância para a sen
do trem é a que você quiser...
. – falou Nat
ele é... imagina-o de qualquer outra forma, menos da man
ficava cada vez mai
da minha vida. – falou
a está indo? – pergu
última parada
para a senhora? – tentou Nata
me chame de S
ortância do
va aqui na primeira
onseguir: alguém que conhecia a história do trem azul. E o fato de ela ter estado
. – arriscou Natasha para ver se ela começava logo
a viagem no trem azul. É a
mais? – Sarah já se via fa
o para Tulipa para terminar minha mi
estranha. Cada vez a velha s
tino. – Natasha ou
ntas, menina. Como
ata
untas, Natas
co de cu
para você, Natasha
da na praticidade e qualquer compromisso com um homem não lhe deixava satisfeita. Quando via que estava se apegando à alguém preferia se afastar, com um enorme medo de perder sua liberdade. Sim... sua liberdade era o seu grande amor. Sua ind
ela preferi
ito por amor... Morria de amor
bastante enrugada, castigada pelos anos. O que aqueles olhos escondiam? Sar
confusa. Seria alguém mandada por J
o estou aqui por acaso, querida. O
– falou Natasha afastando
para cumpri
fantasma do trem azul. Haveriam fantasmas no trem azul? N
pensamentos. Pegou a mão d
ou apenas uma velha. Não sou uma br
olhou para os lados. Bem distante havia um casal naquele vagão. Olhou para a mesa vazia em frente às duas. Com d
ia trocar de lugar comigo
amentos. Achou uma ousadia da ve
or que justo o meu lugar
m, em 1911, sentei-me
ueria. Era só uma idosa conversadeira e inofensiva e certamente lhe incomodaria pelas próx
nte para Sarah,
o trem azul. Por que ela ainda estava neste plano? Por que ainda vivia? Tantos e tan
tudo bem? – pe
be se acredita n
a minha vida uma história real de amor. Porque acho qu
agora estou sendo também na última. Talvez eu seja uma pr
que ac
abe tudo que eu passei nesta vida. Sequer meus netos souberam dos detalhes trágicos que aconteceram neste tempo.
ali sua história sobre o trem. O amor, o sofrimento e a vida pessoal de Sarah não
pegou o bloco das mãos de N
o. Olhou para o casal que estava afastado em outro banco e eles
aquele bloco. –
com o que havia feito. – É muito difícil voltar quando eu estou lá. Você não vai precisar anotar n
r, viu-se fazendo sinal
olhos, menina, vai
to aquela história realmente mudaria sua vida para sempre. Não precisava muito