Meu Supervisor

Era meados de setembro quando toda nossa equipe foi pega de surpresa com o anúncio de que teríamos um supervisor para ajudar nosso antigo gerente.

Nossa filial não ia bem, as vendas haviam caído e tudo por conta da arrogância e prepotência de um homem só.

De início, nenhum de nós ficou muito feliz com o anúncio, imaginamos que assim como nosso gerente, o supervisor também seria uma pessoa difícil e traumatizante.

A todo momento éramos ameaçados com a possível chegada do até então desconhecido, em alguns de nós havia sim uma pontinha de esperança de que finalmente dias melhores pudessem surgir.

Mas todo o resto duvidava pois o histórico de homens de cargos elevados na empresa não era um dos melhores.

Eu estava na recepção daquela filial há pelo menos cinco meses, mas era como se já tivessem se passados anos.

Sofremos muito com assédio moral e sexual do antigo gerente.

Por algumas vezes eu sentia que Glay pudesse me atacar ferozmente, pois nele havia um desejo insaciável por sexo.

E para ele, qualquer lugar era lugar para fazer uma nova vítima.

Eu sentia que estava no seu radar desde que cheguei a empresa, sempre tive receio em estar sozinha com ele.

Por algumas vezes ele me tocou de formas invasivas pelos corredores, mas eu precisava muito do emprego para conseguir arcar com algumas custas pessoais.

Relevei todas as investidas e confesso que o anúncio de uma nova liderança me deu esperanças de trabalhar tranquila novamente.