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Piccola Mia - A protegida do Mafioso

Piccola Mia - A protegida do Mafioso

Afrodite LesFolies

5.0
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69
Capítulo

Emma Torricelli, envolta em inocência, é abruptamente arrancada de sua vida tranquila pela crueldade inesperada que a joga nos braços de Riccardo Cappone, um poderoso mafioso marcado por seu passado sombrio. O encontro fortuito entre a pureza e o perigo inicia uma sequência de eventos que desafia os limites do poder, da lealdade e do amor proibido. “Você jamais estaria segura em meu mundo, mas eu farei o inferno congelar antes de permitir que algo te toque,” promete Riccardo, enquanto Emma se vê enredada na complexidade de sua nova realidade. Neste jogo de sombras, onde cada verdade esconde uma mentira e cada promessa, uma ameaça, o vínculo que os une será suficiente para protegê-los dos perigos que espreitam em cada esquina? ***Este livro é um mergulho no dark romance, tecido com cenas explícitas, linguagem crua, e uma trama recheada de drama, destacando-se por seu romance intenso. Desafio você leitor a se deixar levar por essa correnteza de emoções profundas e complexas.***

Capítulo 1 Nos braços do mafioso

Prólogo

“Estava em pedaços, mas cada fragmento seu seria amado e cuidado.”

Emma Torricelli

Acelerei meus passos pelos corredores silenciosos, consciente do perigo de ser descoberta pelos seguranças. Cheguei à porta de Riccardo, aliviada por ela carecer de qualquer forma de vigilância, como um olho mágico. Bati levemente, e a voz de Riccardo ecoou, áspera e impaciente, do outro lado. "Já disse que não quero ser perturbado, droga!" Com passos pesados, ele abriu a porta, sua aparência desalinhada e visivelmente alterado, sem camisa e com os cabelos em desordem, traços de uma noite regada a bebidas.

Sua surpresa inicial rapidamente deu lugar à irritação. "Emma, você não deveria estar aqui. Deixe-me em paz," disse ele, com uma frieza que me cortou a alma. Mas eu precisava enfrentar aquela conversa. "Não posso ir embora, Riccardo. Não sem que resolvamos isso. Você me jurou amor, prometeu que estaria sempre ao meu lado..."

Ele soltou um riso amargo, desprezível. "Pobre de você, acreditando nas palavras de um homem cujo único interesse era se divertir. Nós tivemos nossos momentos, mas isso acabou. Estou assegurando seu futuro e minha proteção. Muitas se contentariam com bem menos."

Suas palavras, impregnadas de desprezo, me atingiram como um golpe, deixando-me tonta, frágil, presa em um pesadelo sem fim. Com um fio de voz, revelei: "Estou grávida." Busquei em seus olhos algum vestígio do homem por quem me apaixonei, mas encontrei apenas um vazio gélido.

"Isso é irrelevante. Vá embora e me esqueça!" Sua voz, agora mais alta, ressoava com uma autoridade que impedia qualquer réplica. Postado à porta, seu corpo bloqueava a passagem, mas meu olhar captou, por um instante, lingeries espalhadas pelo chão. Voltei a atenção para ele, notando arranhões leves em sua pele.

Meu coração se partiu em mil pedaços. Não havia mais palavras, nem ações possíveis. Ele sabia da existência de seu filho e ainda assim escolheu me expulsar de sua vida. Com o peso do mundo sobre meus ombros, afastei-me, deixando as lágrimas escorrerem livremente. Sem olhar para trás, corri até me perder na vastidão do estacionamento, engolida pela desolação.

Afaguei suavemente a superfície lisa do meu ventre, ainda sem mostrar os sinais visíveis da nova vida que ali brotava. Baixando minha voz a um sussurro carregado de ternura e promessa, disse: "Eu te amo, meu bebê, e vou cuidar de você com todo o amor e proteção que tenho."

Capítulo 1

Emma Torricelli

A lingerie era tão reveladora que eu mal conseguia acreditar que a estava usando. Mas diante da minha situação desesperadora, a escolha da roupa era o menor dos meus problemas. A voz ameaçadora do meu algoz ecoou pelo quarto, fazendo-me tremer diante do espelho.

"Hora do show!", ele disse, seu tom cheio de veneno. "Lembre-se de fazer tudo direitinho, satisfaça os clientes ou sua vida terá um fim quando a noite acabar."

Eu não me importava com as ameaças, mas minha irmãzinha dependia de mim e precisava ser salva. Encarei o homem nojento que agarrava meu braço com força e simplesmente assenti com a cabeça. Nós atravessamos um corredor sombrio até chegarmos ao salão principal.

Ele apontou para o palco com um olhar cruel e eu, hesitante, subi os degraus, juntando-me às mulheres nuas e seminuas que dançavam ao som da música alta e exibiam seus corpos de maneira sensual. As luzes estavam todas focadas somente no palco, enquanto o resto do ambiente permanecia mergulhado na escuridão.

Fechei os olhos e comecei a dançar, tentando ser tão sedutora quanto as mulheres ao meu redor. As poucas vezes que eu abri os olhos, não conseguia ver claramente os rostos das pessoas que me observavam. Passei a mão pelo meu corpo, ensaiando o movimento de tirar a lingerie, mas nunca realmente o fazia, precisava de tempo, mesmo sabendo que precisaria fazer isso em algum momento. Eu não tinha escolha.

Apertei o tecido entre os dedos enquanto rebolava, equilibrando-me nos saltos vertiginosos. A dor do murro que eu levara ainda latejava em meu rosto, um lembrete constante de que as consequências seriam ainda piores se eu não obedecesse. A maquiagem escondia as marcas físicas, mas a dor não me deixava esquecer o verdadeiro motivo pelo qual estava ali.

Quando terminei a minha dança, escorregando pelo ferro gelado no meio do palco, o barman acenou para mim.

"Ei, garota. Desça do palco, você tem um cliente", ele disse, apontando para mim.

Tentando manter o controle, desci do palco e me dirigi ao bar, lutando contra os pensamentos desesperados que tomavam conta da minha mente. A música alta já não batia mais rápido do que meu coração. Havia um homem que me esperava, pronto para que eu saciasse seus desejos obscuros.

"Não sei para onde devo ir...", sussurrei para o barman, que me olhou com indiferença e apontou para o corredor.

"Suba as escadas e entre na primeira porta à direita. Você foi sortuda para a sua primeira vez. Faça tudo o que ele quiser e você será recompensada", ele piscou e virou as costas.

Caminhei em direção ao meu destino, arrastando os pés, rezando para que algum milagre acontecesse, para que eu encontrasse uma salvação. Como poderia satisfazer aquele homem? Minha vida e a vida da minha irmã, Bia, dependiam disso. Respirei fundo e bati na porta.

A voz grave do outro lado ordenou: "Entre!"

Minha mão tremia sobre a maçaneta, relutante em deixá-lo esperando.

Mas eu não tinha escolha alguma. Girei a maçaneta e adentrei o quarto. A música naquele ambiente mudou, tornando-se igualmente sensual, assim como todo o cenário ao meu redor.

O homem estava sentado em uma poltrona, o peito nu, musculoso e tatuado, apenas seu rosto estava na penumbra, enquanto fumava um cigarro.

"Dance para mim", ordenou, apontando para o pequeno palco no canto do quarto. Eu comecei meus movimentos, intrigada pelo homem misterioso que me observava de pouca distância. Notei que ele movia a mão, se masturbando enquanto eu dançava e me despia, deixando apenas uma a pequena calcinha.

"Venha até aqui", ele ordenou, sua voz combinando perfeitamente com sua confiança.

Caminhei em sua direção, tentando não rebolar com aqueles saltos. Quando fiquei a poucos passos dele, ele me sinalizou para parar. Obedeci, observando sua figura alta levantar-se e dar uma volta ao meu redor. Tentei não encarar seu rosto, mas rapidamente consegui observá-lo, ele aparentava ter pouco mais de trinta anos, sua beleza era indescritível. Senti sua mão passando lentamente por minhas costas, causando um arrepio involuntário em todo o meu corpo.

"Feche os olhos", ele ordenou. Angustiada com o que ele faria a seguir, obedeci a um outro comando dele.

Senti sua boca em meu seio e uma de suas mãos foi em direção às minhas pernas, enquanto sua língua percorria meus mamilos e seus dedos afastavam minha calcinha para acariciar meu clitóris. Até então, apenas eu mesma havia tocado aquela parte sensual do meu corpo. Ele parecia faminto para me devorar e essa sensação me deixou quente e com as pernas bambas. Gemi alto enquanto sentia a excitação escorrer entre minhas coxas.

De repente, ele se afastou e eu não sabia se isso era bom ou ruim. Tinha acabado? Ele desistira de levar isso até o fim?

O silêncio persistia até que ouvi o som de algo se rasgando, seguido pelo tilintar de pedras de gelo em um copo, chamando minha atenção. Abri os olhos e lá estava ele, me observando enquanto se masturbava.

Um sorriso safado surgiu em seu rosto e ele se sentou novamente na poltrona. Vi que seu pau era grosso e estava completamente ereto. Mesmo com o preservativo, podia notar a saliência das veias. Nesse momento, o desespero tomou conta de mim. Por mais que houvesse um desejo presente até então, o medo de ser machucada era maior. Fiquei paralisada por um segundo, enquanto ele me acenava para vir para o seu colo.

Seus olhos se estreitaram e, lembrando das ameaças anteriores vindas do Grego, segui em sua direção sem saber o que fazer.

Não tinha planejado que acontecesse daquela maneira, mas seria melhor ter sexo com um homem como ele, que de certa forma estava me excitando, do que com um que poderia me maltratar e machucar.

Tremendo me aproximei sob seu olhar lascivo, ele cheirava a uísque e um perfume intoxicante. Seu toque fora suave, percorrendo minha cintura sempre mantendo seu olhar no meu.

Ele puxou meu quadril, fazendo com que minhas pernas passassem por cima de seu ombro. Minhas mãos buscaram apoio na parede enquanto sua boca ia em direção à minha boceta, sua língua deslizando por ela e concentrando-se em meu clitóris.

Por alguns minutos, esqueci totalmente o motivo de estar ali. Esqueci que ele era um estranho, que estava me pagando por aquilo que estávamos fazendo. Não me sentia enojada ou suja, apenas estava obtendo um prazer intenso.

Quando o orgasmo veio mais uma vez, eu choraminguei e antes que eu pudesse sequer pensar, ele me puxou para o seu colo, mas não fui penetrada. Sua boca encontrou a minha e seu beijo não era menos poderoso.

Eu estava excitada, embora não devesse estar. Ele era um estranho, um homem promíscuo, e eu estava apenas sendo uma puta em sua vida. Mas, mais uma vez, me entreguei ao desejo e correspondi ao mesmo nível de desejo que ele demonstrava.

Suas mãos grandes empurraram meu quadril para baixo e senti a pressão da cabeça inchada de seu pau contra meu clitóris. Meu corpo ficou tenso e, quando tentei me afastar, ele pressionou com força, causando um leve ardor que me fez cravar as unhas em seus ombros.

Naquele instante os seus olhos claros encontraram os meus e ele xingou, tentando me tirar de seu colo, mas eu não poderia permitir que ele não se realizasse, eu desci de uma vez no seu grosso pau, me sentindo ser rasgada, preenchida e a sensação era estranha, ao mesmo tempo que senti uma dor forte, senti um prazer dentro de mim. Sabia que ele não estava por completo dentro, mas a pele que era intacta tinha sido rompida, não tinha mais volta.

“Caralho! Você não deveria...”

“Por favor, me fode. Eu estou aqui para te dar prazer.”

Confuso, ele ainda mantinha suas mãos firmes no meu quadril, com um olhar enfurecido. Mas quando escutou minhas palavras, senti seu membro pulsar dentro de mim, parecendo ainda maior e mais rígido.

"Foda-se, não vou ser gentil..." - ele disse, enquanto começava a levantar meu quadril e me puxar para ele. Era estranho, pois a dor foi lentamente substituída por um prazer intenso, e perdi a conta das vezes que gozei enquanto ele me possuía como bem queria.

Insaciável, ele me jogou na cama, colocando-me de quatro. Suas mãos foram para meus cabelos enquanto ele me penetrava novamente. A angulação perfeita fazia com que ele atingisse um ponto sensível dentro de mim, me levando ao extremo, meu corpo parecia querer explodir de desejo e eu me dissolvia envolvendo-o. Ele apertou minha bunda enquanto eu sentia seu líquido escorrer para o buraco, tão virgem quanto minha boceta momentos antes. Seu dedo me explorava enquanto ele investia seu quadril contra o meu em estocadas intensas.

Desta vez, a mistura de dor e prazer percorria todo o meu corpo. Eu estava sendo invadida e consumida por ele por todas as partes. Eu só conseguia gemer desesperada, implorando para que ele não parasse, para que continuasse gritando por mais.

"Caramba, você é uma gostosa, garota!", ele me deixou por um segundo e, ao voltar para dentro de mim com uma estocada profunda, seu dedo voltou para dentro e eu senti outro orgasmo que me fez colar meu corpo no colchão, sentindo o suor escorrer pelas minhas costas e cabelo.

Senti-o saindo rapidamente de dentro de mim, retirando o preservativo e, como previsto, seu gozo foi derramado em minha bunda. Eu não deveria ter gozado, não deveria ter sentido prazer em me tornar uma prostituta. Naquele momento, eu pertencia a um homem selvagem, mas que me proporcionou prazer. O próximo cliente poderia ter a idade do meu avô.

Sentia o enjoo se aproximar enquanto ele ainda me olhava ofegante, ao redor da cama. Sentei-me, sendo incapaz de encará-lo. Imediatamente, a culpa me atingiu, eu me senti uma verdadeira vadia, e o choro se tornou incontrolável. Esperei por ofensas, por ele dizer que não se importava com minhas lágrimas, esperei ser agredida ou pelo dinheiro ser jogado em mim.

Mas o que ele fez me assustou. Sentou-se na cama e me puxou para o seu colo. Sua mão foi para meu queixo, erguendo-o para encará-lo. Naquele ponto do quarto, pude ver seu rosto claramente: olhos claros, barba por fazer, cabelos negros e um rosto tão bonito quanto seu corpo. "Ei, eu te machuquei? Você era virgem, droga. Como você pode querer perder sua virgindade em um bordel?"

Controlei o choro, avaliando se deveria contar a verdade ou não. "Eu queria." - menti. O aperto em meu queixo aumentou e novamente eu me perdi em seu olhar questionador. "Diga a verdade, droga. Estou bêbado, mas não sou burro. Diga a verdade ou..."

"Não me bata, por favor. Eu farei o que você quiser" - respondi, assustada. Seu olhar estava confuso e ele parecia horrorizado.

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