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Senhor Arrogante - Amor sob contrato

Senhor Arrogante - Amor sob contrato

Afrodite LesFolies

5.0
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61
Capítulo

Antonella procura uma nova oportunidade na vida, depois de um casamento desastroso. Em uma entrevista que pode mudar tudo, ela conhece Enrico, um homem bonito e extremamente arrogante que a deixa desconcertada. Enrico é famoso por a sua prepotência e prefere relacionamentos superficiais. No entanto, algo muda quando Antonella aparece em sua vida. Agora, por uma circunstância do destino, a Senhorita Atrevida está nas mãos do Senhor Arrogante, seu futuro chefe e quem sabe, algo mais? Poderiam pequenos detalhes unir dois corações feridos e criar um amor verdadeiro? ***Nota da autora: Venha ler meus outros livros *** Per sempre Mia - Um contrato com o italiano Bella Mia - Uma noiva por contrato Nos braços do Mafioso Um contrato perigoso - A esposa do Mafioso Senhor Arrogante - Amor sob contrato Senhor Comandante - O embarque do amor Entre o amor e o Sangue - Na cama com o inimigo A babá e o CEO - Reencontrando o amor

Capítulo 1 A entrevista

Prólogo

***

Eu precisava admitir que a discussão tinha um tom diferente desta vez. Ele encarava-me furioso, mas não conseguia evitar que seus olhos se desviassem para outras partes do meu corpo. Eu podia sentir sua avaliação deslizando por mim, como se já não estivéssemos mais em uma sala de trabalho, mas em um palco de sedução.

— Tudo bem. Eu preciso de você nesta reunião. Mas antes de viajarmos eu quero que você compre outras roupas! — Ele disse, sua voz cortante, mas com um brilho perigoso em seus olhos. Eu podia sentir sua excitação aumentando enquanto me encarava.

— O que você quer dizer com isto? — Perguntei, minha voz embargada pelo nervosismo.

Ele se aproximou de mim, lentamente, como um predador que se aproxima de sua presa. Seu olhar me percorreu do topo da cabeça até a ponta dos pés, e por um momento eu senti como se estivesse completamente nua diante dele, exposta e vulnerável.

— Eu quero que você mude todas as suas roupas! E não quero você vestida ... assim... — Ele apontou para as roupas que eu vestia, seu olhar penetrante me fazendo tremer involuntariamente.

Eu fiquei sem reação por um segundo. O que ele queria dizer com "vestida assim"? Minhas roupas eram simples, mas elegantes o suficiente para o ambiente de trabalho em que estávamos.

— O que tem de errado com minhas roupas? — Perguntei novamente, tentando inutilmente manter a compostura.

— Simplesmente não são adequadas para mim — Ele disse, sua voz grossa e sedutora, se aproximando ainda mais de mim.

Senti meu corpo se arrepiar quando sua mão quente tocou a pele do meu braço. Minha mente gritava para eu me afastar, mas algo dentro de mim estava dizendo que isso era exatamente o que eu estava esperando acontecer.

— Elas não têm que ser adequadas ao Senhor, elas têm que ser adequadas a mim... — Respondi, sentindo sua respiração quente em meu rosto enquanto ele se aproximava ainda mais. A distância que nos separava estava diminuindo a cada segundo.

Era inadequado, provocativo, perigoso. Mas, mesmo assim, nenhum de nós dois parecia disposto a recuar ou a se afastar. Nós dois sabíamos que algo estava crescendo entre nós. Algo que não seria ignorado por muito tempo se nossos lábios se encontrassem.

Capítulo 1

Antonella Caruso

Realmente eu estava muito atrasada. E parece que quando estamos atrasados tudo acontece. Naquele horário as ruas de Paris eram puro caos. Todos apressados, todos querendo passar por cima de tudo. Eu acelerei para a rua principal das Empresas Ferrari. Eu tinha que conseguir esta vaga, pois o salário era ótimo. Antes do meu desastroso casamento eu tinha trabalhado para eles como freelance, mas agora era uma vaga fixa e isto veio no momento certo. Visto o amontoado de dívidas deixadas por aquele canalha do meu ex. O cretino se foi, mas as contas ficaram. E eu não podia estar mais fodida.

Eu entrei no estacionamento e como desgraça pouca é bobagem, estava lotado. Dei algumas voltas e finalmente encontrei uma vaga. Eu vi um carro parado da direita e o motorista parecia estar ao telefone, eu manobrei e estacionei. Quando estava prestes a sair alguém bateu com força na traseira do meu carro e se aproximou da janela. Um homem vestido com terno elegante, barba bem aparada e olhos penetrantes me encarou irritado.

— Esta vaga é minha! Você não pode estacionar no meu lugar, belezinha.

Eu fiquei parada por alguns segundos, olhando para ele, perplexa. Ele franziu a testa.

— Você estava no telefone, a flecha não estava acesa. O que quer? Não tenho tempo a perder.

— Paramos por aqui, estou atrasado, você vai sair da minha vaga agora! — Ele estalou os dedos na minha frente.

— Sua vaga? Por acaso tem seu nome escrito nela, dizendo que é sua?

Ele abriu um largo sorriso e com ar prepotente me disse:

— Você é cega ou o quê? Tenho meu número de placa escrito na identificação do muro que está bem na sua frente.

Eu irritada joguei a luz alta no muro e pude ver que realmente estava marcada com um número. Olhei rapidamente no retrovisor e era o número do carro dele. Ele tinha razão, mas foi extremamente grosso.

Eu manobrei o carro e sai, mas antes passei perto dele que estava caminhando em direção ao seu carro e falei:

— Agora eu vi a placa, realmente a vaga é sua, está escrito: Senhor arrogante!

Ele ficou visivelmente furioso. Eu acelerei sem dar tempo de ele responder. E subi para o andar de cima do estacionamento.

Por sorte encontrei uma vaga e estacionei rapidamente. Corri para o elevador e quando cheguei no andar indicado no e-mail, sai apressada. O lugar era luxuoso como eu imaginava. Caminhei até a recepcionista com medo de que meu atraso pudesse causar o cancelamento da entrevista.

— Bom dia, senhorita. Posso ajudá-la? — A secretária sorriu para mim.

— Bom dia, eu vim para a entrevista da vaga de intérprete e tradutora. — Entreguei a apresentação para ela.

Ela digitou meus dados no computador e deu um sorriso fraco para mim.

—Sinto muito. Mas a senhorita está vinte minutos atrasada e o responsável pela entrevista não aceitará sua candidatura.

Eu fiquei extremamente arrasada, o meu atraso maior foi por causa da briga no estacionamento com aquele arrogante. Não restava nada que eu pudesse fazer.

— Eu entendo. Obrigada mesmo assim.

Ela abriu a boca para falar algo, mas o telefone na sua mesa tocou. Ela rapidamente fez um sinal para que eu a espere. Eu fiquei parada olhando-a, silenciosa, apenas ouvindo a outra pessoa do outro lado da linha.

Ela apenas diz:

—Sim, Senhora. Eu entendi.

Ela desligou o telefone e me encarou.

— A senhorita pode esperar na sala no final do corredor que fica a sua direita.

Eu apenas agradeci e confusa segui para onde me foi indicado. Ao entrar na sala observei as concorrentes, uma mais bonita que a outra, vestidas com marcas caras. Todas bem maquiadas e com ar de superioridade. Parecia mais uma entrevista de emprego para a Victoria Secrets.

Eu me acomodei ignorando os olhares debochados. Passei as mãos nervosamente pela saia lápis que usava, ajeitei a blusa em meu corpo. Mais básica era impossível, conferi as meias 7/8 em minhas pernas. Suspirei aliviada ao ver que estavam intactas, depois de tanto azar faltava somente isto, meias rasgadas.

As candidatas eram muito bonitas e se estavam ali tinham as exigências que pediam para a vaga e experiencia, sem falar na aparência. Eu, por outro lado, era uma mera aspirante com um currículo discreto e poucas experiências, que tive a sorte de ser chamada mesmo assim. Mas eu tinha algo ao meu favor: determinação e coragem. Eu pensaria nisto quando fosse minha vez de ser entrevistada.

Uma senhora saiu da sala e avisou a todas nós que o chefe estava atrasado, mas que em breve a entrevista começaria. Enquanto esperávamos, notei que a maioria das candidatas se exibia, falando em voz alta sobre suas conquistas e habilidades.

Eu preferi manter meus pensamentos para mim mesma, tentando evitar a tensão que estava pairando no ar. Minha mente estava em conflito, tentando balancear a esperança e o medo de ser rejeitada.

Minutos depois, a mesma senhora chamou a primeira candidata que não demorou nem cinco minutos na sala. E isto se seguiu com todas elas, mal entravam e já saiam. Um tremor percorreu meu corpo. Quando fiquei sozinha na sala a sensação piorou.

Como das outras vezes, cinco minutos depois a simpática senhora saiu da sala e me convidou para entrar. Assim que entrei na sala, ela fechou a porta atrás de mim. Eu respirei fundo e levantei o meu olhar, congelando no mesmo momento em que o vi.

O homem que eu discuti no estacionamento estava bem ali na minha frente. Meus dedos formigaram, sentindo a lembrança desagradável de quando ele quase me atacou. Ele ergueu uma sobrancelha e aquele sorriso prepotente foi para os seus lábios:

—Bom dia, eu sou o Senhor Arrogante, você é Antonella, certo?

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