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Coração Na Cama

Coração Na Cama

melzita

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Capítulo

Amelia, uma jovem em busca de um novo começo por causa de seu passado traumático, se vê presa em um ciclo de relacionamento abusivo com Nicholas, um homem mais velho que a vê apenas como um brinquedo para satisfazer seus desejos. Após um encontro traumático com ele, ela fica emocionalmente abalada e se vê lutando com sentimentos contraditórios por ele. O amor deles é como água e fogo: eles não podem ficar juntos porque os opostos não se atraem, eles apenas se machucam. Mas Amelia tem certeza de que o coração frio e vazio de Nicholas é apenas um escudo para proteger o homem frágil que se esconde por trás. Será que ela está certa?

Capítulo 1 Uma noite de terror

Aquela amanhã Amelia acordou com uma sensação muito ruim. Ela sempre foi de sentir energias vindo de pessoas ou coisas e naquele exato momento cada pedaço do seu corpo sentia uma alerta iminente.

Ele apenas ignorou a sensação e continuou se arrumando para o primeiro dia de trabalho.

Cidade nova, identidade nova, vida nova. Amelia sempre foi de respeitar as regras, queria servir de exemplo para outras pessoas, mas a vida não foi tão gentil com ela e a levou a fazer escolhas das quais ela sempre se arrependeu.

Enquanto vestia sua blusa verde pensava "Eu consigo, dou conta disso!" Mas a verdade era que ela estava muito assustada e não sabia se iria conseguir lidar com tudo aquilo.

AMELIA'S POV

Um pouquinho de rímel e.. pronto. -Você ta linda!- disse enquanto me admirava no espelho. Tentei forçar um sorriso, mas quanto mais eu sorria, mais triste eu me sentia e logo o meu sorriso foi substituído por uma careta feia. O quê diabos eu estava pensando?

Estava em uma cidade nova, onde não conhecia ninguém e por medo que alguém pudesse me encontrar, havia falsificado os meus documentos também e agora o meu nome era Amelia Castello. Combinava comigo? Claro que não, mas se eu queria realmente recomeçar, precisava mudar tudo na minha vida.

Achar emprego na nova cidade foi muito fácil: cidades pequenas são ótimas para assassinos e pessoas que precisam esconder seus passados obscuros. O dia que fui me candidatar para trabalhar em uma sorveteria, não precisei falar muito: o dono da sorveteria estava lá sozinho e na mesma hora ele me contratou.

A sorveteria ficava perto do apartamento que eu alugava e eu poderia ir caminhando até lá.

-Bom dia Amelia, chegou cedo!- disse Jack, o dono da sorveteria com um grande sorriso estampado no rosto. Jack era um homem alto, bonito pela sua idade e muito receptivo.

-Pronta pra começar?-

-Bom dia Jack, estou sim!- respondi forçando um sorriso. -Por onde começo?-

Jack passou a manhã me ensinando a fazer sorvetes, me mostrou os contatos dos fornecedores e me instruiu sobre tudo que eu precisava saber e fazer. Parecia bem simples: limpar as quatro mesas em frente à sorveteria, preparar sorvetes, falar com os fornecedores quando precisava, abrir e fechar a sorveteria. Claramente Jack me disse que eu poderia sempre chamar ele caso eu precisasse de alguma coisa. Ele me explicou que me contratou porque queria passar mais tempo com a esposa dele, já que ela estava grávida e queria ter o marido por perto.

-Tem baunilha?- perguntou a senhora.

-Temos sim!- respondi com energia. Ela lançou um olhar para a pequena criança que estava do lado dela e a mesma balançou a cabeça dizendo sim. A mulher voltou a olhar pra mim. -Ótimo, então vou querer duas casquinhas de baunilha.-

O dia passou bem rápido e leve. Não foi estressante igual eu pensei que seria e no horário do almoço o jack comprou dois sanduíches de frango pra nós dois. Ficamos conversando sobre o mais e o menos e ele continuou mencionando como amava sua esposa e que aquele seria o primeiro filho deles.

-Amanhã vou ficar em casa, acha que consegue ficar sozinha aqui?- ele me perguntou quando estávamos fechando a sorveteria.

- Claro, não tem problema! -

Jack já tinha ido embora e eu estava no caminho de casa. Eu demorava cerca de 20 minutos pra chegar até o meu apartamento, o que não me incomodava por nada. Talvez eu precisasse de uma bicicleta pra poder me mover com mais rapidez e economizar tempo.

Aquela sensação ruim ainda estava gritando dentro de mim e eu sabia que não era um bom sinal.

A cidade de Clewiston era bem calma à noite, não tinha quase ninguém pelas ruas, se não alguns carros que passavam de vez em quanto. Bem diferente de Boca Raton, que era a cidade onde cresci a minha vida toda. Quando decidi que iria recomeçar, não quis ir para um lugar muito distante.

Faltavam poucos minutos para chegar em casa e o meu apartamento ficava em um lugar com poucas casas. Comecei a sentir alguns passos atrás de mim e foi naquele momento que o meu passo ficou mais rápido.

"Você está sendo paranoica!" pensei na minha cabeça. Porque alguém iria me seguir em uma cidade tão pequena e calma como Clewiston?

-Aonde você pensa que vai?- uma voz rouca e fria disse enquanto uma mão gigante agarrava o meu pulso. Naquele instante o meu coração começou a bater muito rapidamente por conta do medo que estava sentindo e quem quer que fosse, me puxou e me fez virar para encara-lo.

Estava bem escuro e eu não conseguia enxergar muito bem: a estrada estava pouco iluminada, mas consegui ver alguns traços do rosto dele. Aparentava ser um homem mais velho, seus olhos eram claros e eu pude perceber isso pela forma como brilhavam ao ser expostos a uma pequena luz distante, o cabelo era escuro, a barba estava cortada e um meio sorriso apareceu em seu rosto. Fiquei encarando ele por poucos instantes antes de conseguir falar alguma coisa.

-Desculpa, acho que você se enganou-

Ele deu uma pequena risada. -Oh meu amor, eu não me enganei e agora você vem comigo.- queria pensar que fosse apenas uma brincadeira, mas pela expressão fria e sem emoção dele entendi que ele estava sendo sério.

-Eu.. acho que não. Preciso mesmo ir pra minha casa.- tentei dar um passo para desviar dele, mas a sua mão continuava agarrando o meu pulso.

-Estou armado e se você não quer se machucar, você vai ficar bem quietinha e vir comigo.- só consegui sentir um frio na barriga ao escutar essas palavras. -Vamos nós divertir um pouquinho e depois eu deixo você ir, combinado?- ele perguntou.

Eu estava soando frio. Estava imobilizada pelo medo e percebi que a sensação ruim que havia sentido de manhã, poderia estar associada ao momento que eu estava vivendo. Destino ou apenas muita falta de sorte?

Eu engoli seco e respondi de forma fraca.

-Ta.. bom-.

-E se você tentar correr ou gritar, eu mato você.- estava bem escuro e ele começou a andar rapidamente, sem soltar o meu pulso que já estava doendo.

Não sei dizer quanto tempo se passou, mas percebi que tínhamos chegado quando ele me empurrou pra frente e me disse pra descer as escadas. Estávamos no meio da floresta, em aquela que parecia ser uma casa para se acampar e o medo havia me dominado tanto, que eu nem tinha percebido onde estávamos indo. -Lá.. embaixo?- apontei o dedo para o que me parecia um porão. Ele apenas anuiu com a cabeça e eu engoli seco novamente.

-Desce ou eu mesmo te empurro!- ele ordenou. Na minha cabeça começaram a surgir muitos pensamentos horríveis. Aquele seria o meu fim? Eu queria um recomeço e isso não me parecia um recomeço.

Me agachei e pousei os pés na escada de madeira que levava àquele espaço. -Mais rápido!- o tom dele era ameaçador, parecia que ele queria mesmo me matar. Mas porque eu?

Minhas mãos soavam e nos últimos dois degraus perdi o controle das minhas pernas e cai de bunda naquele chão gelado. -Ah!- dei um pequeno grito enquanto massageava o lado esquerdo do quadril pra ajudar com a dor.

O homem desceu as escadas rapidamente fechando a entrada atrás de si e me agarrou pelos braços, fazendo-me levantar.

-Você é muito sonsa, garotinha- ele disse dando uma pequena risada.

Olhei ao meu redor e o lugar não parecia nada com um cativeiro: uma luz fraca iluminava as paredes bege escuro que tinham pequenos detalhes brancos, os móveis eram modernos e o espaço era limpo. Tinha uma mesa com duas cadeiras do lado esquerdo, uma cama no fundo e uma porta ao lado direito da cama, que possivelmente poderia ser um banheiro.

Engoli seco e com a coragem que eu tinha, perguntei a ele -Você pretende me matar?- olhei direto nos olhos dele pra captar alguma reação. Eu lia muitos livros de psicologia e neles estava escrito que dificilmente uma pessoa consegue mentir quando você olha nos olhos dela: ou desvia o olhar, ou fala a verdade te encarando.

Ele começou a rir. A mão esquerda dele estava segurando o meu pulso direito perto do peito dele, enquanto a outra mão abraçava a minha cintura. -Não quero te matar- ele deu um beijo no meu pescoço e começou a lamber e morder aquele ponto. Eu soltei um pequeno gemido involuntariamente. Ele olhou nos meus olhos. -Só quero me divertir um pouco, garotinha-

Eu fiquei imobilizada, mais pelo medo que percorria todo o meu corpo. O homem dos olhos claros continuava beijando o meu corpo enquanto me segurava: seu beijos não eram agressivos, parecia apenas carência. Começou pelo meu pescoço e desceu para os meus seios.

-Podemos tirar isso aqui- e levantou a minha blusa, tirando-a completamente. Com um movimento rápido ele tirou o meu sutiã também e apertou os meus seios com suas grandes mãos. -Você é muito gostosa.- continuou enquanto apertava e mordia os meus seios.

Me senti envergonhada, humilhada. Porque aquilo estava acontecendo comigo? Nenhum homem havia me tocado antes e eu queria tanto me guardar para uma pessoa pela qual eu conseguisse ter um mínimo de afeto. Apesar de ter quase 19 anos, eu ainda era virgem e nunca poderia imaginar que a minha primeira vez seria assim: com um desconhecido, ameaçada de morte, em uma casa no meio da floresta.

Ao mesmo tempo que eu não queria aquilo, não podia segurar alguns gemidos porque aquela sensação era muito boa. "Porque eu to gostando disso?"

Ele parou de chupar os meus seios e me olhou com uma expressão que eu não consegui decifrar. -Me desculpa.- fiquei confusa por alguns instantes e ele me levou rapidamente até o outro lado do quarto, me jogando na cama.

A cama tinha cordas e algemas aos quatro lados da cama. Eu não consegui me mexer, estava aterrorizada, e em poucos segundos eu estava completamente nua, de barriga pra baixo e com braços e pernas completamente abertos e amarrados. Ele deu um tapa muito forte na minha bunda e isso me fez soltar um grito. -Ah!-

-Pode gritar à vontade putinha, aqui ninguém vai te escutar- senti um peso na cama e os dedos dele estavam perto da minha boca.

-Abre..- fiz igual ele mandou -..e agora chupa puta!- disse enquanto colocava os dedos na minha boca. Não pude me segurar e comecei a chorar por me sentir tão humilhada.

Chupei os dois dedos dele e depois de pouco tempo ele tirou, colocando rapidamente dentro de mim. Dei um pequeno pulo e ele aproveitou disso pra colocar seus dedos mais fundos dentro de mim. -Assim putinha- ele aumentava a velocidade e depois diminuiva, o que me causava alguns gemidos. Eu não queria estar gemendo, aquilo era tão errado, mas ao mesmo tempo era uma sensação muito boa que eu nunca tinha sentido antes. Era uma mistura entre dor e prazer e me senti culpada por gostar daquilo. -Ahh..- eu continuava gemendo baixo. Não queria que ele soubesse que eu estava gostando.

-Olha como você ta molhada putinha.- ele observou enquanto aumentava a velocidade.

-Você deve gostar mesmo, não é?-

-P..para, por favor!- foi a única coisa que eu consegui falar entre um gemido e o outro. Ele tirou seus dedos de mim e por um instante eu pensei que ele realmente iria me deixar ir, mas em uma questão de segundos senti a lingua dele na minha intimidade. Ele começou a lamber, chupar e voltou a colocar seus dedos em mim enquanto passava a lingua na minha entrada. -Que bucetinha gostosa..- disse.

-Mhh, isso puta, geme pra mim..-

Mais ele passava a lingua e empurrava seus dedos grossos dentro de mim, mais eu gemia e isso me fazia sentir tão errada.

De repente ele parou, dando uma última lambida na minha entrada e senti a cama menos pesada, sinal que ele havia se levantado.

Eu não conseguia olhar ao meu redor por estar amarrada de barriga pra baixo e a luz fraca não me ajudava a enxergar melhor. -Abre- senti o peso dele na cama novamente e desta vez eu não consegui identificar o que estava na minha frente. Abri e boca e senti um metal frio que parecia um pouco oval, mas mesmo assim não sabia do que se tratava.

-Isso.- disse tirando o objeto estranho da minha boca e pressionou o mesmo no meu outro buraco. -Não! Por favor! Eu te imploro!- consegui falar quando entendi o que ele iria fazer. Senti ele dando uma pequena risada, mas sem parar por um segundo.

Ele continuou pressionando aquele objeto até entrar dentro de mim e além da dor, senti uma humilhação ainda maior. -Ahh!- gritei e desta vez não me segurei. Comecei a me mexer na cama achando que isso iria mudar algo, mas isso só fez com que o homem colocasse o objeto ainda mais fundo e o deixou dentro de mim.

Me senti estranha, algo estava dentro de mim e naquele momento eu desejei morrer ao invés de estar naquele lugar.

-Relaxa meu amor..- ele se aproximou ainda mais de mim e deixou um beijo no meu pescoço. -Estamos apenas começando.- essas palavras me deixaram ainda mais com medo e as lagrimas voltaram a descer pelo meu rosto. Porque eu?

Senti ele levantar da cama novamente e quando voltou pra cima de mim, pude sentir a pele dele encostando na minha. A pele dele era quente, não parecia ter muitos pelos, provavelmente era um homem esportivo ou que se cuidava.

-Ah!- soltei um grito quando ele me penetrou sem nenhum aviso e começou a empurrar com força seu membro dentro de mim. O membro dele era grosso e quente e eu conseguia senti-lo pulsar dentro de mim. Eu estava agonizada de dor, mas mais ele colocava, mais eu sentia prazer. Aquilo era tão errado, como eu podia gostar?

Ele tampou a minha boca com uma mão e com a outra pegou o meu cabelo, puxando pra si.

-Isso putinha..- eu não podia negar que aquela sensação era extremamente boa e me senti tão suja por ter pensamentos desse tipo.

Algumas vezes ele dava tapas fortes na minha bunda, o que ao invés de doer, me deixava com mais vontade ainda. "Porque você ta gostando, Kate? Ele está estuprando você!" Eu perguntava a mim mesma na minha cabeça, mas logo e raiva era substituída por prazer e eu me deixava levar. -Você é tão apertada..- ele disse -Ohh..isso, como você é gostosa, minha puta- comecei a gostar do xingamento dele e em breve eu não estava mais chorando, mas sim apenas gemendo alto.

-Ahh.. assim- escapou da minha boca e eu nem fazia mais questão de me segurar.

-Quero gozar dentro de você putinha- imediatamente congelei e entrei em pânico, começando a me mexer para que ele saísse de mim, mas ele continuava me fodendo com força.

-Não.. por favor!-

-Não aqui puta- ele disse empurrando com força mais duas vezes e saindo de mim. Ele puxou o objeto que estava dentro de mim e eu dei um pequeno pulo pela dor e em breve o vazio do objeto foi substituído com seu membro quente. Ele começou a empurrar em mim sem dó alguma, com ainda mais raiva do que estava antes e dessa vez eu chorei. -Para!- meus gritos eram de desespero, aquilo estava doendo. -Shh putinha, você vai começar a gostar- ele chegou perto do meu ouvido e continuou -Vou deixar você toda aberta pra mim e vou gozar no seu cuzinho-

Ele me dava tapa, beijava meu pescoço e continuava empurrando dentro de mim com raiva. Comecei a sentir prazer e sem pensar empinei a bunda pra ele. -Isso.. ohh- senti ele ainda mais dentro de mim e não consegui segurar os meus gemidos, dessa vez de puro prazer.

-Ahh..- meus gemidos saiam descontrolados e eu estava me sentindo sem fôlego. -Isso, por favor..- continuei.

-O que você quer putinha?- ele perguntou com a voz rouca dele perto do meu ouvido. Eu não consegui responder. -Você quer gozar para o seu dono?- perguntou -Quero..- a minha resposta saiu fraca e em um tom baixo, mas mesmo assim ele me escutou.

Saiu rapidamente de mim e tirou as cordas e as algemas dos meus tornozelos, me pegou pela cintura e me fiz ficar apoiada aos joelhos na cama, com os braços ainda amarrados na cabeceira. Ele começou a encher a minha bunda de tapas e por último deu um tapa na minha intimidade.

-Fala pra mim..- ele perguntou, passando o membro quente e molhado dele no meu outro buraco. -O que você quer putinha?- sentir ele apenas brincar na entrada sem colocar era agonizante. Não me segurei em responder.

-Quero gozar pro meu dono.- naquele momento já não existia mais o pensamento de humilhação que me atormentava, tudo que eu queria sentir era prazer a mais prazer.

Ele começou a empurrar dentro de mim naquela mesma posição segurando meu cabelo com uma mão e não parando de bater na minha bunda com a outra. -Empina essa bunda pra mim, puta- fiz igual ele ordenou.

Agora eu conseguir escutar os gemidos dele também e isso me deixou com mais vontade ainda. Era uma mistura de dor dos tapas, e prazer que ele causava dentro de mim.

Uma sensação incrível começou a fluir pelo meu corpo e ele notou isso -Goza putinha.. goza..- não estava mais aguentando e soltei um gemido muito alto. Em seguida ele acelerou mais um pouco e empurrou uma última vez antes que eu pudesse sentir algo muito quente dentro do outro buraco. Eu cai na cama e ele continuou deitado em cima de mim.

Nesse momento a minha mente voltou lúcida e não pude deixar de ficar assustada comigo mesma.

"O quê diabos eu fiz?"

Se passaram aqueles que pareciam minutos de completo silêncio: eu não conseguia parar de me culpar mentalmente por ter gostado daquilo e ele parecia tão quieto em cima de mim. O membro dele ainda estava dentro de mim e de repente ele o tirou e se levantou.

-Pronto, puta- disse tirando as algemas e as cordas dos meus braços. -Vista a sua roupa, quero você fora daqui!-

O humor dele mudou completamente e ele me pareceu outra pessoa: sem emoção alguma e a frieza do tom dele me penetrou mentalmente.

Fiz o que ele disse e me vesti. Ele me pegou pelo pulso e me levou até a escada. -Sobe e vai embora!-

-Eu..- levantei o olhar e encarei ele. -Não sei onde estou, como vou chegar em casa?-

-O problema é seu. Não era você a puta gemendo naquela cama agora há pouco?- ele apontou para o lugar onde tínhamos passado algumas horas intensas.

"Você é um monstro!" Pensei mentalmente sem falar nada: o medo que ele pudesse pegar a arma com a qual me ameaçou algumas horas atrás me deixou sem palavras.

Sem pensar duas vezes subi as escadas e sai daquele lugar. Ainda estava de noite, então queria dizer que provavelmente não havia se passado muito tempo. Não tinha uma única luz naquele bosque e meu instinto de sobrevivência me lembrou que eu tinha o meu celular no bolso. "Porque não liguei pra policia quando ele me agarrou?"

Usei a tocha do meu celular e andando um pouco, por minha sorte, consegui ver algumas indicações para encontrar a saída. Aquilo não era um bosque abandonado, haviam indicações para chegar ao lago e indicações para voltar à estrada principal.

Consegui me orientar pra sair daquele lugar e em seguida andei em direção ao meu apartamento.

Antes de encontrar o meu emprego, eu estudei a cidade por um mês inteiro: não era muito grande então eu sabia que tinham duas ruas principais e o meu apartamento não estava tão distante da floresta. Após alguns minutos caminhando cheguei em casa e ao entrar bati forte a porta e me encostei nela. Minhas pernas ficaram sem forças e eu cai no chão, começando a chorar sem parar.

"Porque eu?"

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