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Minha ex é uma magnata do crime

Minha ex é uma magnata do crime

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Capítulo

Bianca Mathieu, depois de 15 anos estudando volta a Milani por um pedido de seu pai, porém foi enganada, pois fora vendida para um pagamento de divida de seu pai com uma poderosa família de mafiosos do estado que investiu anteriormente na empresa de seu pai viciado em jogos. Dante Rizzo não teve escolha a não ser aceitar a escolha de casamento de seu pai que ainda era a palavra final da família nos negócios, e junto com o casamento os Mathieu, que são uma potencia da indústria farmacêutica, cederiam a formula de patente de uma medicamento novo no mercado então não era uma opção negar pois seria faixada perfeita aos negócios secundários da família Rizzo.

Capítulo 1 Eu tentei !

Fazia 15 anos que meu pai me renegou após a morte da minha mãe, se casou logo em seguida e teve uma filha sem mesmo estar casado, tudo em menos de 3 meses, onde um dos sócios de meu pai Carmelo Mathieu, me recolheu e me criou, e logo após se desassociou de sua empresa antes que afundasse por completo devido aos vícios de jogos de meu pai, me deixando sem contato direto com ele apenas, relatórios sobre sua vida badalada e de mau a pior.

Meu tio que me criou me deu tudo, ensino, boa vida, instruções e encorajamento para criar meu próprio caminho nesse mundo, mas a vida em Milani sempre foi traiçoeira comigo e agora voltando por pena de meu suposto pai não seria diferente.

E-mail: Bianca minha filha sei que tem receio de mim, mas ainda sou seu pai então peço que leia o meu recado. Seu pai está doente e velho e estou me tratando a alguns anos de uma doença no estomago, e estou gastando muito no meu tratamento, posso até falir, soube que você é cientista da área medica e inventa remédios fantásticos e queria que me ajudasse, tenho negócios a fechar com uma empresa nova farmacêutica e eles tem me fornecido medicamento para o tratamento mas é muito caro, peço que perdoe este velho pelo passado e em nome do amor de sua mãe me ajude em um contrato com eles para que possa me curar. Quanto a empresa antiga de sua mãe eu sei que ela não deixou testamento mas gostaria que você a assumisse no futuro seu velho pai não tem mais idade para isso. Ainda moro na velha casa. Com amor Carmelo.

A velha Villa dos Mathieu era uma casa de pedra nuas a beira de um penhasco com queda de água, um dia já foi o lugar mais bonito que já vi, hoje não passa da assombração do tumulo de minha mãe, Diana Mathieu, ela era uma mulher refinada de mais aqueles cabelos bem presos castanhos chocolate, uma rainha na minha visão, e vivia um pesadelo com meu pai até onde lembro, ainda bem que teve um mau súbito e não precisou presenciar a decadência de meu pai, hoje não passa de um homem de 55 anos parecendo mais velho do que é devido a bebida, seu rosto inchado me enoja de leve, é só a sombra do belo jovem loiro que um dia foi.

Entrando na casa vejo que nada mudou, a decoração clássica de madeiras e pedras que minha mãe fez ainda permanece, seu sofá de veludo vermelho e seus moveis dourados barrocos que tanto gostava, parece que posso vê-la sentada ali, mas a voz da velha governanta Luci me desperta.

- Senhorita, sua família a aguarda no jardim.

Luci parece um pouco nervosa ao me ver, me lembro dela ser mais calorosa, parece que algo está errado.

- Claro, Viollete e Victoria estão lá?

- Estão...

Dou um suspiro e sigo pelo caminho central, pensando bem se meu pai está tão mau poderia vender está casa, é luxuosa de mais para manter se ele está tão quebrado. Chego ao jardim e voz estridente de Viollete me atinge, a mulher de 45 anos bem conservada, seus cabelos loiros tingidos presos em coque gordo a fazia parecer uma perua barata.

- BIANCA, QUE BOM MEU DEUS! - ela corre até mim toda desajeitada com sua saia lápis como se estivesse animada - Quanto tempo querida, venha ver seu pai mais de perto, ele não pode se agitar tanto mas está animado.

Miro em meu pai que está sentado nas poltronas de óculos escuros e um oxigênio ao seu lado, realmente parece que situação do velho está pior do que pensei.

- Carmelo.. digo Pai, como está?

Ele me olha com um sorriso gentil, Bianca venha me de um abraço, seu pai não pode levantar no momento - ele levanta a camisa de trico e me mostra uma grande faixa na barriga - me operei a poucos dias então estou em uma situação delicada.

Me sinto enebriada pela gentileza de meu pai frágil, sento ao seu lado e o abraço. o olho avaliando que não está tão inchado da bebida mais, talvez com os anos tenha se recuperado, mas outra voz me espeta o ouvido despertando sentimentos ruins.

- Finalmente resolveu aparecer com essa sua cara de cachorra depois de nos abandonar, papai está passando dificuldades e você nunca o procurou.

Disse Victoria com sua voz irritante, oque era uma mentira nunca os abandonei, fui tratada como lixo e renegada, por sorte quando pedi socorro me acolheram.

- Olha só estou tentando ser compreensiva já que vim ajudar, então baixe seu tom comigo - digo ríspida, quando lembro que meu pai me apresentou Vic como uma irmã legitima 3 meses após a morte de minha mãe, Victoria era ano mais velha - não sou uma criança pra você implicar, papai está doente mantenha o respeito.

Violette fez um som concordando e interrompeu antes de Victoria continuasse.

- Vic, Bianca é uma mulher ocupada agora então ela veio especialmente pela família não incomode - ela olhou para mim e sorriu gentilmente.

- Vic, Bianca ambas são importantes para mim por favor acalme-se, este assunto é delicado e Bianca precisa me ouvir atentamente - as duas assentiram a meu pai com um leve sorriso então saíram.

Ao longe na entrada vi dois homens se direcionando a nós, um deles segurava uma maleta. O primeiro era um homem mais velho com cabelos pretos penteados para traz vestindo um terno elegante e parecia digno com um olhar terno sobre mim, o segundo um rapaz mais jovem atlético com cabelos castanhos penteados para o lado vestindo um terno cinza escuro mais simples, parecia de trabalho, seus óculos prateados redondos o deixavam com ar inocente.

- Bia vamos conversar sobre um contrato de trabalho.

Aquilo me pegou desprevenida de mais, mas meu pai frágil parecia mais pálido, talvez com um pouco de medo e ainda sorria pra mim.

- Senhor Gianni Rizzo, lhe apresento minha filha Bianca! - ele assentiu solenemente.

Fiquei tão espantada ao ouvir o sobrenome que meus olhos deveriam estar saltando das órbitas pela risada do homem.

- Prazer senhorita Bianca, por favor não fique tão espantada com um senhor velho - ele se sentou a nossa frente junto com o mais jovem que não se apresentou.

Claro que era um espanto, todos em Milani conhecem esse nome Rizzo, dono da multinacional Rizzo, e colaborador da máfia, um homem perigoso, apesar de não parecer, se ele está aqui significa que meu pai está encrencado, ainda mais por vir pessoalmente, me pergunto o quanto da história da doença de meu pai é verdade.

- Ao que devo a honra de vir pessoalmente Sr. Rizzo, meu pai está devendo mais do que pode pagar? - Afio meu olhar para o homem e me volto para meu pai, que parece estar prestes a sair correndo.

- Gostei do seu estilo menina - ele riu com sua risada de velho que fuma a algum tempo - Bom sendo direto seu pai deve cerca de 1 bilhão a nossa empresa.

Aquilo me deixa atordoada, olho para meu pai incrédula, agora sei por que me procurou, para pagar sua divida. Me volto para o homem cerro os olhos.

- Ele deve a sua empresa mesmo ou outros fundos?

O homem me avalia e sorri.

- Você é esperta como pensei, bem - ele suspirou impotente - mas ele deve a minha empresa realmente, digamos que ele tentou nos dar um golpe na área de empreendimento farmacêutico e nos causou este prejuízo monumental, como a fim de solução ele disse que você poderia resolver, ele nos deu uma formula com patente pela metade e o resto supostamente está com você, porem nossos desenvolvedores conseguiram algo com oque ele nos entregou e ainda conseguimos resolver o problema do medicamento, porem ainda temos a perda e queremos a compensação. Leo por favor o contrato de acerto.

O homem mais jovem tira uma pasta e me entrega, começo a ler os desenvolvimentos e resultados, e no fim um acordo oferecido. Leio e penso que posso arcar com valores perfeitamente e ceder o resto da fórmula, mas o final, oque é isso?

- O senhor não pode estar falando sério? - olho frenética entre os homens e meu pai.

- Receio que sim senhorita Mathieu - Gianni continua calmamente - é um bom contrato, e andei pesquisando sobre você e me parece perfeita para o cargo.

- DESDE QUANDO ESPOSA É UM CARGO? - grito em pânico me levantando da cadeira, isso arruinaria minha carreira neste momento, além de tudo na minha empresa. viro com os olhos em fúria para Carmelo - você é desprezível, como pode me oferecer em acordo? Eu tentei! fique dito!

Gianni me olha confuso - Perdão a senhorita não estava sabendo?

- Claro que não se o senhor pesquisou sobre mim sabe que não nos falamos a mais de 10 anos - exclamo

- Acho que o senhor Mathieu nos enganou novamente - Gianni sorriu de forma profunda e assustadora para meu pai que não dava um pio.

Suspiro imponte sobre minha raiva, penso em como resolver essa situação de maneira favorável para mim.

- Senhor Gianni posso pagar a divida de meu pai inteiramente?

Meu pai silencioso com minha palavras deu um pulo da cadeira, ao longe ouvi Victoria e Violette gritando atordoadas.

- Bianca minha filha você tem esse dinheiro todo? - disse meu pai extasiado

Dei de ombros, e fixei meu olhar em Gianni que parecia impassível e calmo.

- Mesmo que tivesse senhorita Bianca, não é isto que procuro, você é uma mulher de negocio e vem de família boa, sua mãe foi minha amiga no passado, uma mulher nobre e incrível, audácia que muitos não tem corre em suas veias, e bem meu filho - ele olhou para o nada - é muito relutante sobre se relacionar e discreto em sua vida, mas Dante é um bom menino, peço que me entenda como pai preocupado - ele me olhou e sorriu gentilmente mas de maneira sincera.

Ele conhecia minha mãe? como será que ela era no passado? Afasto esses pensamentos olho para meu pai ansioso e suando, então penso em algo.

- Senhor Gianni posso negociar os termos desse contrato? - digo firme então finalmente me sento novamente.

Ele me estuda cochicha com o mais jovem então diz - claro diga seus termos.

- Primeiro cederei o restante da fórmula, pois oque seus desenvolvedores fizeram torna a formula instável a longo prazo não é bom, meu nome está atrelado a isto e pode manchar minha carreira. Segundo, quero continuar meus estudos e teses devidamente e livremente, faz parte do meu trabalho então não planejo abrir mão, assim ainda cumprirei as exigências da sua parte encaixando as agendas e trabalhando de casa, além das minhas coisas que serão trazidas para casa designada. Terceiro tudo que meu pai ganharia nesse contrato será zerado...

- BIANCA! - meu pai gritou com raiva

- Calado - disse Gianne e meu pai murchou em seu lugar

- Lhe darei 1 milhão do meu próprio dinheiro - me viro para apenas o ver sorrir, pois isto é mais do que o contrato lhe renderia a está altura - contanto que meu pai, sua filha e sua esposa não poderão mais entrar em contato comigo de nenhuma forma, isso inclui em todas as agendas sociais e empresariais que a sua família o fizer, nas demais que mantenham uma distancia razoável de 10 metros pelo menos de mim.

Desta vez ouvi ao longe o alvoroço das duas damas da casa, por entre linhas significa que não seriam convidadas a nenhum baile, e se não fossem queridas pelos Rizzo não seriam por mais ninguém.

- E por ultimo, quero que o tempo de 5 anos seja reduzido para 2.

- 3 - disse Gianne firme

- Certo 3 anos - Concordo não a fim de prolongar, já que o home não tem intenção de ceder.

- Leo redija os termos das moça.

Me viro apenas para ver a cara de espanto de meu pai absorto em pensamentos.

( Como ela tem coragem de negociar assim com o patriarca da família Rizzo, como se fossem iguais)

- Senhorita - Leo me vira o computador que trazia na pasta com o contrato arrumado com meu termos, verifico tudo e concordo assinando digitalmente.

Os dois homens se levantam para se retirar.

- Foi bom negociar com o senhor Mathieu, senhorita Bianca por favor siga-nos - falou Gianne solenemente para mim.

Os segui impotente até a saída, fui parada pela minha suposta família para me despedir. Abraçando Carmelo agora sinto ainda o cheiro de álcool nele. então me viro para as duas víboras vestidas de oncinha. Victoria se aproxima e me abraça, nem levanto os braços para corresponder.

- Soube que seu marido é um homem horrível e muito feio - ela riu baixinho próximo ao meu ouvido - por isso papai não permitiu que eu me casasse com ele

Ela me soltou e fingiu estar em lagrimas abraçando Violette. Saio pela porta da entrada dando uma olhada para trás, a casa onde nasci, pensando comigo que um dia botarei tudo a baixo. finalmente entro no rolls royce clássico e vou para uma nova vida que não planejada.

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