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Resplandecer do Amor

Resplandecer do Amor

Jayna Rodrigues

5.0
Comentário(s)
66
Leituras
5
Capítulo

A vida de Sophia gira em torno do trabalho e de seu filho. Os traumas do passado, há fizeram se afastar de qualquer envolvimento romântico, mas a determinação sofre um abalo diante do irresistível e charmoso senador Sebastian Bennet. Alto, bonito e carismático, a sensualidade de Sebastian representa um poderoso imã para o sexo oposto. Mas somente uma mulher lhe desperta o interesse. Sebastian é capaz de apostar que a personalidade vibrante de Sophia Harrison, se estende além da profissão como repórter investigativa. Porém, um escândalo político e uma série de tentativas contra à vida de Sophia ameaçam separá-los, ou uni-los num vínculo bem mais profundo.

Capítulo 1 Resplandecer do Amor

Sophia Harrison tinha vontade de enforcar sua melhor amiga. Era culpa de Emma se Sophia estava sentada sozinha junto ao balcão do barzinho mais popular de Deauville, segurando um drink na mão e desejando ser invisível.

Emma insistiu que à acompanhasse naquela noite e simplesmente tinha sumido no meio da multidão que dançava na pista. Dessa vez, sua amiga havia ido longe demais.

- Veja se não dá as costas para algum cara legal que se aproxime de você - Emma tinha me recomendado.

- E deixe claro que não é contra nenhum programa fora daqui. Só assim vai acabar com esse seu jejum de sexo que já durou o suficiente.

Jejum de sexo.

Sophia não fazia sexo havia uns bons cinco anos, isso desde que ficou grávida de Evans. Se Imaginar na cama com um homem outra vez, até que era um pouco excitante. Na verdade, seu corpo pedia por isso.

Mas ela era realista. Nunca aceitaria fazer um programa com um homem que acabou de conhecer em um bar, e não pretendia começar hoje.

Tomou um gole de sua bebida simplesmente para fazer alguma coisa.

Rio Noturno, este era o nome do barzinho. Luzes fosforescentes piscavam sem parar, projetando seus reflexos naqueles que dançavam. Havia tanta gente que mal se podia dar um passo sem esbarrar em alguém. A música soava tão alta que era impossível manter uma conversa, a não ser que fosse aos gritos.

O ritmo convidava aqueles que dançavam a movimentar seus corpos de forma sensual. A maioria das pessoas vestia roupa preta, fosse de couro, jeans, camisas, vestidos minúsculos revelando sutiãs, tudo sempre preto. Lembrava um funeral, só que todos estavam rindo, flertando, e se tocando.

Sophia sentiu vontade de sair dali naquele exato momento. Mas o que diria Emma?

Tomou mais um gole de seu drink. Pelo menos a bebida era gostosa e forte. Começou a observar os homens que se encontravam por perto. Não devia ser muito difícil se aproximar de um deles e começar uma conversa. Afinal, ela era jornalista

e abordava as pessoas sem nada quando precisava entrevistá-los.

Conversou com empresários, políticos, traficantes de drogas, sobreviventes de guerra,

cantores de rock e até com um assassino trancafiado em uma prisão de segurança

máxima. Já tinha recebido telefonemas irritáveis, e-mails ofensivos e até ameaças de morte.

Nada disso chegou a perturbá-la. Então, por que a idéia de se aproximar de um homem em um bar era tão chocante?

Devia estar com o filho, lendo pela milionésima vez a história do Botão, e não no Rio Noturno bebendo sozinha enquanto Emma namorava em algum canto.

Nesse momento, o senador Sebastian Bennet entrou no bar. Apesar de nunca tê-lo conhecido pessoalmente, o reconheceu pelas fotos que os

jornais viviam publicando. Já o entrevistou a muito tempo atrás, mas por ligação. Ele parecia inteligente e bastante entusiasmado com seu trabalho.

Sophia tomou mais um gole de sua bebida e ficou observando o senador se aproximar de onde ela estava. Ele era decididamente bem mais bonito do que suas fotos revelavam. Alto, um metro e noventa pelo menos. Tinha cabelos castanhos e curtos. Os olhos eram castanhos escuros, quase pretos. Usava um casaco de lã sobre um terno cinza.

Sophia se surpreendeu ao se ouvir chamando-o.

- Senador Bennet?

Seus olhares se cruzaram, e Sophia percebeu que Sebastian procurava se lembrar quem ela era. Então ele sorriu e estendeu-lhe a mão.

- Sophia Harrison?

- Quero lhe dar os parabéns, senador. O seu projeto de lei sobre energia alternativa foi aprovado.

- Obrigado. Sua cobertura sobre o assunto foi uma das razões para que ele entrasse mais depressa na pauta de votação.

- Achei o assunto de interesse dos leitores. -

O sorriso de Sebastian era daqueles que derretiam o coração das mulheres.

- Haviam me prevenido a respeito da senhorita.

- Prevenido?

- Me disseram que sempre era impiedosa com os políticos.

-Isso quando estou trabalhando, com as

minhas matérias, algum assassino, traficante ou estuprador, senador Bennet. - Sebastian sorriu mais ainda.

- Quer beber alguma coisa? Talvez repetir o seu drink.

- Com gelo, por favor.

O senador se afastou levando o copo vazio de Sophia, e logo retornou com dois copos. O dele era de uísque.

- Está aqui a trabalho? - Sebastian perguntou.

- Não, não. Estou esperando uma pessoa.

- Namorado?

- Uma amiga. Vamos jantar e...

- Sebastian! Aqui está você! - Uma jovem que lembrava uma boneca Barbie surgiu no meio da multidão chamando pelo senador.

Sophia observou Sebastian Bennet beijar o rosto da moça. Parecia feliz em vê-la.

- Melanie, gostaria que conhecesse Sophia Harrison, do jornal InDeauville.

- Oh, você é a repórter que conseguiu que o prefeito renunciasse, não é?

- Exatamente. - Sophia forçou um sorriso.

- Consegui uma mesa para nós em um canto gostoso, Sebastian. Pode ficar conversando com a jornalista mais um pouco, mas eu vou voltar à mesa. Tenho medo que alguém a ocupe.

Sacudindo os cabelos loiros, Melanie desapareceu no meio da multidão. O senador

exibiu um olhar de decepção para Sophia.

-Lamento interromper esta nossa conversa, mas preciso ir. Ficará aqui por mais algum tempo?

- Irei jantar aqui, no restaurante no bar.

- Então eu a procurei lá. - Sebastian sorriu mais uma vez e foi em busca de Melanie.

Nem bem haviam se passado alguns minutos, quando Emma surgiu inesperadamente no bar.

- Quem era aquele homem com quem você conversava?

- Ninguém. - Sophia tomou um gole de sua bebida.

- Como ninguém? Você estava conversando com o homem mais bonito daqui. Eu o vi lhe trazendo uma bebida.

- Estava me espionando?

- Isso mesmo. Não vai me dizer o nome dele?

- Senador Sebastian Bennet.

- Um senador? - Os olhos de Emma se arregalaram. - Oooh!

Emma comia sua salada, mas não conseguiu conter sua curiosidade.

- Você não me disse nada a respeito desse senador. Já escreveu sobre ele, não é?

- Já. E não tenho nada a falar sobre ele. Não percebeu que está com uma garota? E, além do mais, não é o meu tipo.

- Ah, sim. Ele é apenas alto, sexy e parece bem educado. Um símbolo de masculinidade.

E não é o seu tipo. Meu Deus, Sophia, o que acontece com você?

- Quero alguém real!

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