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Black Scorpions mc-Segredos obscuros

Black Scorpions mc-Segredos obscuros

jurolim

5.0
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5
Capítulo

Ao aceitar o pedido de ajuda de um amigo envolvido com a máfia, Dominik Santoro, presidente do clube de motoqueiros mais badalado do Texas, descobre a existência de segredos obscuros do passado que ameaçam abalar as estruturas do clube. Enquanto isso, Luna Lotti, se vê obrigada a fugir das ameaças de uma pessoa até então desconhecida e viver com a sua filha no Black Scorpions sob a proteção de Dominik. O reencontro dos dois é inevitável, bem como a paixão inesquecível que tiveram em uma única noite e que ainda se mostrará presente em suas vidas. Luna e Dominik terão momentos de amor e ódio, pois a falta de confiança irá surgir diante dos erros cometidos e os desafios perigosos trazidos pela máfia. Será que o sentimento vivido no passado será forte o suficiente para trazer o perdão após a descoberta da verdade?

Capítulo 1 Prólogo

Prólogo

Luna Lotti

Um ano e meio antes…

Quando meu irmão Lorenzo, o chefe da máfia Lotti, providenciou a minha mudança para a cidade de Santa Fé, no Novo México, nunca imaginei que minha vida mudaria tanto.

Uma casa foi comprada no bairro de La Tierra, que está situada a noroeste do centro da cidade, em uma área mais afastada e tranquila. O bairro é conhecido por sua atmosfera rural, com amplas áreas de terreno aberto e paisagens naturais. A na-tureza exuberante se mostra presente a cada canto, com colinas verdejantes, vales serenos e a vegetação típica da região que dá um toque especial à paisagem.

A decoração cuidadosa da casa reflete o estilo de vida de seus moradores. No meu quarto, a janela permite uma vista privilegiada para o jardim meticulosamente mantido, onde as flores desabrocham em cores vibrantes. Lorenzo, sempre atento aos meus gostos, mandou construir um gazebo próximo às flores, oferecendo um refúgio aconchegante para que eu possa sentar e apreciar a tranquilidade enquanto leio um livro.

Observo o ambiente com um olhar apreciativo, notando cada detalhe que mos-tra o carinho e a atenção que foram dedicados a ele. A cama de casal, com lençóis brancos impecáveis, convida ao descanso e à serenidade. Uma TV foi estrategica-mente posicionada na parede em frente à cama, para que eu possa desfrutar de mo-mentos de entretenimento e relaxamento. O vaso com flores frescas é colocado com elegância em cima da mesinha de café ao lado do sofá de dois lugares, trazendo um toque de beleza natural ao ambiente.

A segurança da casa é uma prioridade, dada a localização mais afastada. Do lado de fora, vejo dois seguranças circulando pela propriedade, ostentando suas ar-mas, garantindo que tudo permaneça protegido e seguro. Entre eles está Kai, meu segurança pessoal, que ao longo do tempo se tornou não apenas um protetor dedica-do, mas um verdadeiro amigo em quem posso confiar plenamente.

Cada elemento da casa contribui para criar um ambiente acolhedor, mas tam-bém seguro, que se encaixa perfeitamente com o cenário sereno do bairro La Tierra. A sensação de paz que sinto aqui é incomparável, e sou grata por ter um lugar tão especial para chamar de lar, onde posso desfrutar da tranquilidade e da beleza da natureza ao meu redor.

Lorenzo andava preocupado em me proteger depois dos últimos acontecimen-tos envolvendo o Cobra, uma organização mafiosa ainda desconhecida para nós, mas que vinha nos causando sérios problemas.

Por isso que ele achou melhor me manter longe por um tempo, alegando que só assim poderia se concentrar em descobrir quem está por trás disso tudo.

Como eu cresci na máfia, entendo como tudo funciona e não posso reclamar do que Lorenzo faz, mesmo sendo impiedoso com muitos que atravessam o seu cami-nho, sempre foi carinhoso e protetor comigo. E é por ele ser assim, que jamais me forçaria a casar com alguém mais velho como outras mulheres na máfia são obriga-das por seus pais.

Após a morte do nosso pai, ele assumiu o poder de direito e fez algumas mu-danças, mas alguns associados não aceitaram bem essa sua decisão e por isso tentam tirá-lo da liderança. Contudo, Lorenzo nunca permitiu ser atingido e sempre acabou descobrindo quem eram os traidores, que por fim, acabaram conhecendo seu lado ruim.

Hoje, com vinte e cinco anos, me considero uma mulher forte e não a princesi-nha da máfia como alguns imaginam. Aprendi a lutar e a atirar, mesmo contra a sua vontade, mas foi isso que um dia me permitiu salvar a sua vida.

Após isso ter acontecido e meu irmão ter visto com seus próprios olhos a minha agilidade e pontaria, confessei que treinava todos os dias desde o meu sequestro, sete anos atrás. E finalmente, ele concordou com a minha escolha e resolveu se exercitar junto comigo.

Suspiro, sentindo falta desses momentos.

Ouço Kai me chamar após duas batidas na porta, tirando-me dos pensamentos e me apresso em atendê-lo.

— Ei, garota, vou até a cidade, acompanhando alguma das meninas da cozi-nha, comprar o que estamos precisando para abastecer a despensa. Quer que eu tra-ga alguma coisa para você?

— Sim, aqueles bombons que eu amo. — Ele sorri com um canto dos lábios e me dá um beijo na testa antes de ir embora.

Vou para o banheiro tomar um banho e coloco um short azul claro de tecido leve, com uma camiseta branca e resolvo me deitar para descansar um pouco já que aqui não se tem muito o que fazer.

Acordo com o meu celular tocando e vejo que é o Kai me ligando, o que acho estranho já que só pedi os bombons:

— Oi, gigante. — Atendo, ainda sonolenta.

— Luna, vá para o esconderijo agora. — Ele diz, nervoso. — Sento-me na ca-ma, agora completamente desperta.

— O que está acontecendo?

— Estão me seguindo e já recebi tiros contra o carro.

— Você está bem? — Grito apavorada e me levantando às pressas.

— Fique tranquila, o carro é blindado, agora faça o que eu te pedi. — Grita.

— Estou indo. — Digo.

— Vou tentar despistá-los.

O esconderijo fica na despensa, uma sala que só pode ser aberta com os códigos do Kai, do Lorenzo e o meu. Fecho a porta e encontro uma cama de solteiro, um fri-gobar bem abastecido e alguns mantimentos. Verifico o monitor e vejo que está tudo tranquilo por aqui, apenas os seguranças rondando a residência. Meu celular volta a tocar, é o Lorenzo, atendo.

— O que está acontecendo, Enzo?

— Você está bem, Luna? — Pergunta.

— Estou bem, estou segura. — Respondo, ainda de olho para o monitor. — E o Kai, como está ele?

— Conseguiu despistar os carros. Vai demorar um pouco, mas já estamos tro-cando de carro. Daqui a pouco eu chego aí, mantenha-se segura.

— Ok, te espero.

— Me sento na cama e cruzo os dedos das mãos para esperar eles chegarem, sem deixar de me preocupar.

Depois de um tempo, onde não consigo parar de andar de um lado a outro, a porta se abre e vejo Enzo entrar, então corro e o abraço.

Meu irmão me dá um beijo na testa e eu suspiro aliviada.

— Já passou, agora está tudo certo. — Diz.

Vamos para a sala, onde o Kai está sentado com os antebraços sobre as pernas, olhando para o nada, mas quando me vê, se levanta, vindo até mim, e eu o abraço.

— Você está bem? — Pergunta.

— Estou, agora que vocês estão aqui. — Digo, sentando-me no sofá.

— Ótimo, então agora posso voltar para casa. — Lorenzo fala com ar de irrita-ção e eu apenas o encaro. — Preciso descobrir quem fez isso, me liguem se precisa-rem.

Ele vem até a mim e eu me levanto para receber o seu abraço apertado e um beijo em minha testa antes de sair.

Uma semana depois, tudo está tranquilo, então resolvo sair à procura de Kai e falo que quero sair um pouco. Ele aceita, porém diz que ligará para o Lorenzo antes.

Faço uma careta, mas entendo que ele nunca me colocaria em risco, então acei-to que ele faça a ligação.

— Tem sorte, garota. Você pode ir em um clube que pertence a um amigo dele, lá vai ser seguro.

Sorrio vitoriosa e bato palminhas feito uma criança, olhando para ele, que re-tribui o riso com um balançar de cabeça. Sigo para o meu quarto, para me arrumar.

Escolho um vestido preto colado ao corpo, uma sandália de saltos altos, tam-bém na cor preta, e deixo meus cabelos soltos. Após passar um batom vermelho, dou uma última olhada no meu visual e sorrio satisfeita. Estou pronta.

Sigo em direção à sala e encontro Kai sentado na poltrona, próximo à janela, mexendo em seu celular.

— Podemos ir. — Chamo sua atenção, que me olha admirado.

— Você está linda, Luna!

— Obrigada. — Respondo, satisfeita.

Ao sairmos, vejo que um dos carros já se encontra parado na frente de casa, nos aguardando.

— Kai, hoje eu quero beijar. — Digo animada enquanto entro no carro.

— Vou ficar observando-a à distância para cuidar de você. — Fala, achando graça do que acabo de contar.

Quando chegamos no clube, há uma grande fila para entrar, mas Kai vai até o segurança na porta e diz algo, o que libera a nossa entrada.

Ao entrar, olho à minha volta e gosto do que vejo. O ambiente é de um clima muito sensual. Vou direto para o bar, pedir uma bebida, mas são muitas pessoas cir-culando e por eu estar observando a movimentação do espaço, acabo esbarrando em um homem de puro músculo.

Olho para cima, pois ele não deve ter menos de 1,90 de altura — diferente de mim, que tenho apenas 1,65 — e peço-lhe desculpas.

Porra, que homem lindo é esse?

Que homem, nossa senhora das mulheres virgens!

Mal percebo, mas já estou analisando-o por completo e noto suas tatuagens nos braços, seus cabelos bagunçados, sem contar os belos olhos azuis e uma boca perfeita para beijar.

Literalmente lindo.

Saio do meu transe, pedindo desculpas e ele sorri.

— Só desculpo se você tomar uma bebida comigo.

Sorrindo, aceito seu convite e nos dirigimos para uma mesa um pouco mais afastada.

— A boate está lotada. — Comento, olhando ao redor.

— Toda vez que venho aqui, está sempre assim, já que é a melhor da cidade. — Afirma, pegando em minha mão.

— A energia aqui é contagiante. — Digo, apreciando o toque suave da sua mão na minha.

— É verdade — responde — os DJs sempre arrasam nas escolhas musicais. É como se cada batida nos envolvesse e nos levasse para outra dimensão.

Pedimos nossas bebidas e continuamos a conversa, aproveitando o clima ani-mado da boate.

— Sim, é incrível como as boates reúnem diferentes estilos e personalidades. É um verdadeiro mosaico de pessoas bonitas e interessantes — afirma. Seus olhos bri-lham enquanto desliza os dedos de leve pelo copo.

Quando começa a tocar músicas mais lentas, o clima esquenta e eu também. Esses toques sutis dele estão me deixando quente.

Quando a música Girl On Fire da Alicia Keys começa a tocar, ele se levanta.

— Aceita dançar comigo? — Pergunta ao estender uma das mãos. Sorrio como uma boba.

— Aceito. Adoro essa música. — Respondo, segurando a mão que me ofereceu e o sigo até a pista.

Grudando nossos corpos ao me segurar pela cintura, nossos olhos se encontram em uma cumplicidade silenciosa. O ambiente ao nosso redor parece desaparecer, dando lugar apenas à eletricidade que percorre o ar entre nós.

— Então, você está em chamas? — Ouço sua pergunta ao aproximar seu rosto do meu e o leve mordiscar no lóbulo da minha orelha, arrepiando-me por inteira, deixando-me como gelatina em seus braços.

— Sim. — Sussurro, mas não sei se ouviu devido ao som.

— Me deixa apagar essa chama?

Sem me dar tempo para responder, ele saqueia minha boca em um beijo que faz meu cérebro dar curto-circuito. Cada suspiro e gemido se fundem em um ritmo sensual, enquanto nossos corpos se movem em harmonia. Suas mãos se entrelaçam em meus cabelos, puxando-os levemente, intensificando nosso beijo.

Sinto sua ereção e minha calcinha fica cada vez mais molhada. Quando final-mente nos separamos, sinto nossas respirações ofegantes e nossos olhos brilham com a cumplicidade recém-descoberta. Um sorriso satisfeito se espalha em nossos rostos, sabendo que esse beijo é só o começo.

Envolvidos pela atmosfera eletrizante, o desejo flutua no ar. Em um momento de pausa na dança, ele sussurra em meu ouvido:

— Esta noite está ficando cada vez melhor e se você estiver disposta, podemos encontrar um lugar mais tranquilo para continuar nossa conversa.

Um sorriso malicioso surge em seus lábios, e eu aceito seu convite com um ace-no de cabeça, também sorrindo, pois agora sei que nesta noite eu vou perder a vir-gindade.

Segurando em minha mão, permito que ele me leve para o último andar do clube, onde existem vários cômodos. E foi entrando em uma suíte que pude sentir ainda mais os seus beijos. Ao mesmo tempo em que sinto a maciez do colchão, noto o volume do seu pau por cima da calça contra a minha boceta, duro feito pedra.

As mãos exploram o corpo um do outro e ao mesmo tempo em que retiro o ves-tido, ele puxa a minha calcinha, deixando beijos por entre as minhas pernas e me causando arrepios por todo o corpo. Assisto-o se levantar e a começar a se despir, me permitindo admirar as tatuagens em seus braços e no tórax, sem contar sua barriga trincada.

Porém, quando olho para o seu pau, não consigo deixar de arregalar os olhos, surpresa.

Ele tem um piercing na cabeça do pau!?

— Não se preocupe, gatinha. Ele não vai te machucar, muito pelo contrário, vai te dar um prazer ainda maior.

O homem se masturba, olhando-me com um sorriso de puro cinismo e desejo, deixando-me cada vez mais excitada e, apesar do medo, estou adorando essa sensa-ção.

Sem alcançar o orgasmo, ele volta de encontro ao meu corpo e, em cima de mim, coloca o peso em um dos seus braços enquanto aperta um dos meus seios, ao mesmo tempo em que morde e suga o meu outro mamilo, me causando sensações maravilhosas...

Sinto uma eletricidade percorrer meu corpo e gemo alto, me contorcendo de prazer à medida que deixa beijos pelo meu corpo até chegar em minha boceta, já molhada por ele.

— Que delícia... Você está molhadinha. — Diz, com a voz enrouquecida.

Passando a língua em um vai e vem, ele suga meu clitóris, morde e chupa até que não consigo me controlar e explodo em um orgasmo alucinante.

Com um beijo em meus lábios, sinto meu gosto, à medida que ele se encaixa em minha entrada, faminto, entrando com uma estocada só.

Não consigo conter o grito de dor, nem mesmo evitar as lágrimas, o que o faz parar, olhando-me assustado.

— Porra! Você é virgem? — Pergunta, espantado, e com a feição preocupada, me analisando.

— Era, agora não mais. — Seguro seu rosto com as duas mãos e olho em seus olhos para que ele não tenha dúvidas do que quero. — Por favor, não pare. Eu quero você.

Ele me olha com uma expressão de culpa, pedindo desculpas por não ter sido mais delicado, mas digo que está tudo bem e que eu o desejo assim mesmo.

Ele passa a se mover lentamente dentro de mim, ao mesmo tempo em que me beija com suavidade, até que eu me acostume com o seu tamanho e passe a se mover com mais intensidade.

— Por favor, não pare. — Peço entre gemidos.

À medida que o tempo passa, começo a sentir menos dor e mais prazer. Ele me toca de uma maneira que me faz sentir tão especial. A intensidade do momento só aumenta e nossos corpos se movem em perfeita harmonia, como se fossem feitos um para o outro. Ele aumenta seus impulsos, fazendo com que o barulho dos nossos cor-pos reverbere por todo o quarto.

Experimento sua mão em meu clitóris, fazendo movimentos circulares, e é meu fim, porque gozo mais uma vez, sentindo meu corpo flutuar.

— Gos-to-sa. — Diz pausadamente a cada vez que estoca fundo, gemendo alto, quando finalmente assisto o seu orgasmo, me preenchendo completamente.

Acabamos de transar e mesmo que essa seja a minha primeira vez, sinto como se nos conhecêssemos há anos. Existe uma conexão tão forte entre nós dois que me deixa sem palavras e eu o abraço forte, sentindo seu coração batendo forte contra o meu peito.

— Não usamos preservativo. — Falo, olhando para ele.

— Me desculpe, eu estava tão excitado que acabei esquecendo, mas nunca transei sem usar um, estou limpo.

— Eu era virgem, então também estou limpa. — Sorrio. — Eu tomo anticon-cepcional para regular meu ciclo, então estou protegida.

Assisto-o levantar, indo até o banheiro. Ele volta com uma toalha molhada pa-ra me limpar, e volto a sorrir por conta dos seus cuidados, já que sou uma completa estranha. Ele simplesmente volta a se deitar ao meu lado e me puxa para seu peito.

— Te fodi e nem sei teu nome. — Diz, buscando me olhar nos olhos e eu o re-tribuo.

— Sem nome. — Respondo com seriedade, mas ao contrário de mim, ele sorri, dando-me um beijo em meus cabelos. Ficamos juntos por mais algum tempo, conver-sando, rindo e eu nunca me senti tão feliz em toda a minha vida.

Quando percebo que ele dormiu, me levanto e visto minhas roupas. Vejo uma caneta em cima da mesinha e escrevo um bilhete, agradecendo pela noite. Em segui-da, saio.

De volta ao meio da boate, dessa vez com menos pessoas, envio uma mensa-gem para o Kai, avisando que estou saindo e ele responde quase que de imediato que já está na porta, me esperando.

— É, pelo jeito a noite foi boa. — Fala ao me ver sair e sorrio, confirmando.

— Foi ótima. — Digo ao entrar no carro e recebo seu olhar sério. — Perdi mi-nha virgindade.

— Você sabe o que isso significa, não sabe, Luna?

— Sim, sei. — Respondo, passando a prestar atenção no caminho de volta para casa. Que se o Enzo sonhar que isso aconteceu, estou ferrada e, aquele homem ma-ravilhoso, morto.

Mas nunca mais vou esquecer dessa noite; sempre vou me lembrar dele, de como foi bom estar em seus braços e da corrente elétrica que passou entre nós dois.

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