Um acordo e sociedade entre duas famílias culminaram no casamento arranjado entre Beatrice Jonhson e Brad Colleman. Após alguns anos o inimaginável acontece. Poderia o amor ser algum tipo de droga ?
HÁ 3 ANOS ATRÁS
Todos já haviam ido embora, restavam apenas alguns amigos mais íntimos e os funcionários quando fui surpreendida por Brad enquanto dançávamos. Senti meu corpo ir ao ar enquanto ele me segurava em seu colo e me arrastava do jardim para a parte interior da casa. Eu ria enquanto ouvia os assobios de nossos amigos e por um momento senti um fio de esperança inundando o meu ser. Quem sabe com um pouco mais de tempo e com as novidades que agora preencheriam a nossa vida, Brad e eu pudéssemos finalmente nos conectar como parceiros, como marido e mulher.
Ele subia as escadas comigo em seus braços, eu encarava o seu rosto devidamente esculpido, as maçãs de sua face traziam uma certa proeminência, os seus lábios rosados me despertavam uma sede de beija-los enquanto o seu belo par de olhos azuis traziam uma incógnita que naquele momento eu lutava para decifrar. Ele abriu a porta do nosso quarto e me colocou com cuidado sobre a cama. Eu simplesmente não estava acreditando que aquele era o mesmo Brad Colleman que eu conhecia. Meus olhos o acompanhavam enquanto ele passava a fechadura na porta e abria mais uma taça de champanhe. A sua beleza era realmente arrebatadora e eu nunca quis admitir mas desde o primeiro momento eu me via perdendo o sossego tentando desvendar os seus mistérios.
Está a sós com ele dentro daquele quarto imenso e cercado por pétalas de rosas espalhadas da cama ao chão, sentir o aroma das flores e das velas que embelezava e romantizava aquele cenário me fazia sentir borboletas no estômago. Era como se eu estivesse em um filme desses mais clichês que toda mulher já sonhou está e viver um dia. Eu prestava atenção em cada movimento seu e acredite, eu me sentia completamente envolvida por seu charme de bad boy e ao mesmo tempo em tudo o que vi acontecer até aqui, senti nessa marra toda um tanto de romance e tradicionalismo. Ele fez mesmo questão de me trazer ao quarto sobre o seu colo, me depositou sobre a cama e agora estava me servindo uma taça de champanhe. Mesmo não tendo costume com a bebida, aceitei pois ali estava sendo uma ocasião para lá de especial.
Dei alguns goles mas logo em seguida ele tirou a taça de minhas mãos e a colocou sobre o cômodo. Brad me encarava sem dizer uma única palavra e isso me deixava ainda mais nervosa. Eu nunca tinha feito aquilo e por mais que eu quisesse bancar a desenrolada, eu tinha muito medo de decepciona-lo. Afinal, quantas mulheres já não deveriam ter passado em seus braços ?
" Brad eu só quero que você saiba que eu nunca estive com alguém antes então... "
Tentei quebrar o gelo pois o seu silêncio me perturbava mas ele logo colocou seu dedo gélido sobre a minha boca.
" Shh... Não precisa dizer mais nada. Deixa comigo, ok ? " - Ele perguntou enquanto sentia seus dedos adentrando o meu cabelo em um afago que ele nunca havia me dado antes. - " Apenas confia em mim".
Ele completou e eu concordei com a cabeça enquanto o o observava molhando seus lábios perfeitamente desenhados e tingidos em um tom rosado. Logo senti seus lábios selando os meus. Suas duas mãos agora estavam sobre o meu rosto enquanto sua língua pedia passagem em minha boca; eu sentia meu coração palpitar cada vez mais forte enquanto o meu corpo ardia em chamas. Sem ao menos me dá conta eu estava vestida agora apenas por minhas peças íntimas. Reuni coragem e em um impulso eu tomei a liberdade para ir destacando os botões de sua camiseta um a um sem muita pressa. Brad afastou-se de mim ao notar minhas mãos desabotoando sua roupa e deu um sútil sorriso de canto.
" Deixa que eu faço isso para você."
Ele respondeu e em seguida lançou fora a camiseta slim que desenhava perfeitamente o seu peitoral agora completamente desnudo. Enquanto meus olhos se perdiam em cada detalhe dele, eu logo senti sua boca quente em meu pescoço o que fez com que uma onda de eletricidade passasse pelo meu corpo enquanto eu sentia meus pêlos se arrepiarem. Eu estava indo há loucura. Ou melhor, aquele homem estava me fazendo ir à loucura. Não demorou muito e senti seus lábios desenharem o meu colo e seus dedos deslizando as alças do meu sutiã fazendo-as escorregar pelos meus ombros. Respirei fundo enquanto sentia o feixe do meu sutiã sendo aberto e ele delicadamente o desgrudando do meu corpo.
Brad estava me despindo aos poucos talvez em uma tentativa de não me deixar ainda mais nervosa ou envergonhada e eu confesso que apesar da minha timidez, estava totalmente envolvida e entregue as suas vontades. Suas mãos estavam segurando firmemente os meus quadris enquanto seus olhos azuis estavam fixamente grudados em meus seios. Por um instante senti minhas bochechas queimarem e sem eu permitir, automaticamente me questionei se eu era boa o bastante para ele.
" Não precisa ficar com vergonha, minha pequena. Você é simplesmente perfeita."
Ele falou enquanto ainda segurava firmemente meus quadris e seus olhos passeavam entre os meus seios e minha boca.
Minha pequena.
Ele não parava de me surpreender. Talvez eu esteja sonhando, talvez não; de uma coisa eu sei e tenho certeza: Essa noite eu serei de Brad Colleman e oficialmente teremos o nosso casamento consumado. Não respondi nada, apenas o encarei e o puxei para matar a minha sede de beija-lo. Nossas línguas estavam em perfeita sincronia enquanto eu afagava seus cabelos pretos e escorregadios.
Estávamos quase sem ar até que percebi sua boca desenhando um colar de beijos sobre o meu colo, o que me arrancou suspiros.
" Brad..."
" Hm...?! "
Ele fez um som com a boca enquanto eu permiti um gemido baixo ecoar pelo nosso quarto. Tombei a cabeça para trás e disparava suspiros pesados enquanto senti seus lábios quentes e macios abocanharem os meus seios. Eu acariciava o seu cabelo enquanto ele me sugava me fazendo sentir sensações que nunca, jamais havia conhecido antes.
Senti um líquido molhar a única peça íntima em que eu estava vestida, a minha calcinha. Eu estava louca por aquele homem e isso havia sido comprovado. Eu o queria mais do que tudo. Eu o queria dentro de mim.
" Eu preciso de você..."
Sussurrei em seu ouvido, ele desapartou dos meus seios enrijecidos por puro desejo e se colocou de pé ao lado da cama arrancando as únicas peças que me impediam de vê-lo como ele realmente era. Ao tirar a sua calça, o volume em sua cueca era incrivelmente visível, o que aumentou ainda mais a minha curiosidade de vê-lo depressa. Em seguida ele lançou fora a única peça restante e agora eu o admirava da cabeça aos pés.
Completamente desnudado, meus olhos mediam cada centímetro do seu corpo. Agora ele estava ali, completamente nu em minha frente me fazendo quase não acreditar no que eu estava vendo. Seu membro era perfeitamente encorpado, carnudo, liso e com a ponta arredondada numa cor semelhante a de seus lábios. Duas sensações completamente destintas ocuparam espaço dentro de mim.
1º Estranhamente senti minha boca salivar e uma vontade avassaladora de abocanhá-lo;
2º Tremi de medo ao vê o tamanho e espessura do mesmo.
Eu também tinha duas opções. Ficar parada ali mostrando o quanto eu era frágil e covarde ou reunir todas as minhas forças para obedecer aos comandos de minhas vontades. E pela primeira vez, eu tomei as rédeas naquela noite.
Engatinhei sobre a ponta da cama e coloquei delicadamente meu cabelos para o lado, com uma mão o puxei gentilmente para mais perto de mim e a outra eu depositei sobre seu membro até que pude senti-lo duro como uma rocha. Olhei para cima e vi Brad me fitando curioso enquanto ele acariciava delicadamente os meus cabelos. Molhei os lábios e debrucei os mesmos sobre ele. Eu nunca tinha feito nada parecido. Bem, eu nunca estive em intimidades como essas com homem nenhum. Pra mim tudo aquilo era novo, desconhecido e antes de eu está realizando, na minha cabeça era algo estranho e sem sentido...
Até sentir uma vontade descomunal de senti-lo daquela maneira e quanto mais eu o saboreava, mais eu o queria. Ouvi a respiração de Brad perdendo o ritmo enquanto ele alternava entre movimentos delicados de carícias em meu cabelo e pegadas firmes em minha cabeça, o que me levava a provoca-lo ainda mais. Eu estava me deliciando com o seu membro preenchendo totalmente minha boca e ouvindo ele sussurrar meu nome entre gemidos até que ele gentilmente me puxou para cima e beijou-me com vontade me debruçando sobre a cama.
Brad assumiu o total controle da situação, ele alternava entre meus lábios e meu pescoço até finalmente partir para tirar a única peça que nos impedia de sermos um do outro. Senti suas mãos arrancarem a minha calcinha e seus olhos fitaram com desejo minha intimidade completamente molhada. Senti seus dedos deslizarem sobre mim e vi em seu rosto uma expressão inconfundível. Ele me olhava como se fosse me devorar e eu senti uma ponte de medo me atingir.
" Eu estou com medo." - Confessei o arrancando do transe em que ele estava. - Podemos ir devagar ?
Pedi entre sussurros enquanto tentava retomar o fôlego. Ele estava me beijando com tanta vontade que pude sentir o tamanho do seu desejo no toque dos seus lábios e então senti a vontade de lembra-lo mesmo na excitação, que eu ainda era uma virgem.
" Podemos ir devagar, do jeito que quiser e quanto quiser, minha pequena. Mas eu não vou parar até que você implore por mim."
Brad roubava o meu ar até com as palavras, tudo nele era completamente envolvente. O seu cheiro, o seu estilo, sua marra, até o seu falar era atraente para mim. Após sua fala, notei ele se debruçando sobre mim e sua língua passeando no meu íntimo me arrancando suspiros e gemidos que eu não estava conseguindo conter. Entre um movimento e outro me vinha o impulso de fechar as pernas mas ele não as permitia, o que deixava claro que esse não era o seu interesse e me mostrava quem estava sob o controle da situação. Até que não aguentei e implorei para senti-lo dentro de mim.
Seus olhos azuis se encontraram com os meus após o meu pedido e ele sorriu acariciando os meus lábios com a ponta dos seus dedos e em seguida disparou uma sequência de beijos em minha bochecha e minha boca. Eu estava completamente encharcada, sentia meu clitóris pulsar como o coração de quem correu uma maratona enquanto via ele se preparar para consumar aquele ato. Logo senti sua glande forçar a entrada em mim que apesar de está totalmente lubrificada assim como ele, estava bem apertada. Respirei fundo enquanto me perdia naquele mar azuis que eram os seus olhos, ele tentou uma, duas vezes bem devagar enquanto algo dentro de mim parecia está cedendo ao pouco a passagem.
"Relaxa...Eu vou cuidar de você, se você falar que estou te machucando eu paro, tudo bem ?"
Ele perguntou carinhosamente e eu o respondi assentindo com a cabeça parecendo uma criança se comportando para ganhar um doce. Ele sorriu de canto e mais uma vez empurrou seu membro até que puse senti-lo me preencher por inteira. Soltei um gemido.
" Está tudo bem ?"
Ele perguntou me encarando e eu balancei novamente a cabeça enquanto ele iniciava um vai e vem que aos poucos ia se tornando uma sequência cada vez mais deliciosa. Eu cravejava forte minhas unhas em suas costas enquanto ele me adentrava e os gemidos escapavam da minha boca. Nem nos meus sonhos eu imaginaria uma noite como essa tampouco imaginei tantas sensações indescritíveis me sucumbindo ao mesmo tempo.
Brad beijava firmemente os meus lábios me tira do totalmente o fôlego... Era incrível como ele com uma postura gélida, frio como um gelo no dia a dia, numa noite como essa se mostrava selvagem, ardente e avassalador. O tempo parecia ter congelado enquanto eu lhe pertencia, eu queria viver aquilo para sempre, eu queria senti-lo todos os dias exatamente assim. Uma onda de prazer nos invadiu e finalmente chegamos no ponto alto do prazer, completamente despidos, suados e ofegantes...
Assim, Brad deitou ao meu lado e me puxou contra o seu peito, inclinando a sua cabeça para olhar em meus olhos.
" Você nunca mais vai esquecer desta noite." Ele disse encarando-me firmemente nos olhos enquanto selava um beijo sobre minha mão, eu apenas sorri e respirei fundo sentindo os meus olhos pesarem.
PONTO DE VISTA DE BEATRICE
Balancei a cabeça afastando todo aquele filme que se passava em minha cabeça enquanto a aeromoça anunciava a aterrissagem do voo. Depois de alguns anos fora do país retornar para Manhattan especialmente para a mansão dos Colleman's era como retornar para uma fase da minha vida que eu lutei por anos para deixar para trás. Mas aqui estou eu, três anos depois, de volta ao lar doce lar.
Avistei de longe o Bentley preto vindo em minha direção enquanto o clima gélido e o vento cortante de Nova Iorque batiam em meu rosto me fazendo recordar o mês de Dezembro. Eu confesso que não estava mais acostumada com o clima frígido daquele lugar, considerando a minha adaptação descomunal de Guadalajara no México.
Mais que uma adaptação, eu realmente me familiarizei com o clima quente, pessoas bronzeadas e a beleza de toda aquela gente latino-americana.
" Senhorita Colleman! "
Ouvi a saudação de Jasper, o mordomo, vindo em minha direção com um sorriso de ponta a ponta e despertei dos meus pensamentos.
" Olá, Jasper. Será que você pode me ajudar com essas malas aqui ? "
Perguntei batendo os queixos enquanto ele abria a mala do veículo para guardar as minhas bagagens. Eu não havia trazido muita coisa, afinal não tinha planos para me demorar aqui.
" Oh, mais é claro! Eu já vou fazer isso agora mesmo, mas antes, permita- me! " - Ele exclamou tirando um sobretudo escuro de dentro do carro e colocando sobre os meus ombros, vesti logo em seguida e saltei para dentro do mesmo. - " A Senhorita Bonnie sempre precavida."
Jasper disse sorrindo fechando a porta do veículo e assumindo o seu lugar dando início a nossa partida. Ele me explicou que a vovó Bonnie havia mandado o sobretudo por ele pois suspeitava que devido a mudança de clima eu não estaria vestida adequadamente para me livrar do inverno gritante que acometia Manhattan. Dentro de alguns minutos eu estava adentrando os portões imensos e avistando o jardim esverdeado da grande Mansão dos Colleman's. Respirei fundo tentando espantar para longe um medo esmagador de encara-lo novamente, de como ele iria reagir ao me vê, de como ele estaria aparentemente após todo esse tempo e finalmente Jasper estacionou o Bentley sobre a porta principal da casa.
" SURPRESA! "
Exclamaram todos me dando um enorme susto. Ali estavam eles, depois de 3 anos me recebendo sempre com muito amor e alegria. Vovó Bonnie, vovô Harry, dona Hailey e Natalie, uma das minhas melhores amigas.
" Oh céus, vocês me pegaram direitinho! "
Falei surpreendida enquanto era abraçada por todos eles.
" Minha querida, que bom que você chegou! " - Disse a minha " sogra ", dona Hailey.
" Estávamos todos ansiosos por você! " - Disse o vovô Harry enquanto depositava um beijo sobre o topo da minha cabeça.
" Pelo visto eu acertei quando mandei Jasper lhe entregar este sobretudo, com o clima seco de Guadalajara eu bem que imaginei que você viria com roupas estas roupas finas."
Disse a vovó Bonnie enquanto apertava as minhas bochechas me fazendo sentir uma adolescente descuidada em sua fase de contradição.
" Só vocês mesmo para me receber assim com tanto amor!"
Eu falei sentindo uma ternura após toda aquela recepção e por último Natalie veio me cumprimentar com um abraço esmagador. Era bom ter todos ali outra vez. Passei os olhos pela imensidão daquela sala e consegui avistar alguns porta retratos decorando o cômodo completamente limpo e perfumado, o que parecia ter algum toque feminino. Ao pensar isso, estremeci.
" Querida, espero que não se sinta mal. Brad dispensou a maior parte dos funcionários de trabalharem em tempo integral então tomamos a liberdade de contrata-los de volta para que você pudesse encontrar tudo impecável em sua casa."
Hailey explicou provavelmente ao notar minha observação minuciosa e eu sorri de canto enquanto vovó Bonnie me arrastava para sentar no sofá assim como todos agora estavam fazendo. Embora o esforço nítido de todos para que eu pudesse realmente me sentir em casa, após esses anos fora daqui eu me encontrava visivelmente desconfortável pois todo aquele lugar me bombardeava com lembranças que eu queria esquecer. Meus olhos passeavam pela sala e eu me esforçava para não parecer inquieta.
" Sim... O bobão do seu marido está atrasado. Na verdade ele está em casa, nós telefonamos para ele para lembra-lo que hoje você estaria de volta mas ele subiu para aprontar-se e até agora não desceu."
Disse a vovó Bonnie notando que por alguma razão desenfreada meus olhos procuravam por ele dentro daquela sala.
" Venha, vamos comer! Eu mesma fiz questão de fazer aquele cheesecake e torta de maçã que você tanto adora! "
Exclamou Hailey enquanto nos servíamos. Dentro de alguns minutos comecei a me soltar um pouco mais, contando a cerca da moradia em Guadalajara e como eu e minha mãe havíamos nos habituado por lá. Com o vovô Harrys eu falei da excelência dos negócios que consegui fechar por lá enquanto ele me elogiava e me ensinava ainda mais tudo quanto ele aprendeu com o passar dos anos.
Pouco tempo depois um perfume arrebatador com um toque amadeirado invadiu a sala e antes que eu pudesse olhar para trás para conferir, ouvi Hailey exclamar " Filho! " enquanto ouvia os passos de Brad descendo as escadarias da casa. Senti meu coração querer saltar para fora do peito, minha boca secou imediatamente e eu molhei os lábios enquanto todos ficavam de pé para cumprimenta-lo, fiz o mesmo e finalmente me virei ficando frente a frente com ele.
Agora não tinha mais para onde correr.
Outros livros de Lexi Bulhões
Ver Mais