searchIcon closeIcon
Cancelar
icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon

Test Book Test Book

Amor, um jogo perigoso

Amor, um jogo perigoso

Jaws
Se a paixão fosse uma lâmina, esse homem já teria sido cortado em mil pedaços após seu primeiro encontro com ela. Entre o perigo e o prazer, ele construiu sua vida, sem jamais imaginar que uma mulher pudesse fazê-lo baixar a guarda. Ignorando a verdade escondida por trás das mentiras, escolheu entrar e ficar preso no jogo, cativado por outra jogadora.
Moderno DivórcioRelacionamento secretoCEOFalso
Baixe o livro no app

PRÓLOGO: A COLISÃO ENTRE A FUGA E A BRUTALIDADE.

Era uma noite fria, de um outono que já se despedia, deixando um ar gélido e cortante pairar sobre a cidade. 

O céu estava limpo, cravejado de estrelas indiferentes. Para a maioria das pessoas, era uma perfeita noite para o conforto, para o calor da lareira, para o riso compartilhado com amigos ou a doçura da união em família.

Uma imagem perfeita, de paz e segurança. Só que, para algumas pessoas, essa noite perfeita era apenas o palco de um drama terrível, o prenúncio de algo ruim, muito ruim!!!

Celina não sentia o frio em seu corpo; o pavor que a consumia era uma febre gélida que suplantava a temperatura ambiente. 

Ela corria pelas ruas, uma silhueta desesperada e frágil, como se a própria vida fosse um fio tênue dependendo de sua rapidez e agilidade. E, de fato, sua vida realmente dependia daquela fuga frenética. 

Estava descalça, os pés pequenos e delicados castigados pelo asfalto e pelas pedras. Seu traje era patético para o rigor do clima: uma camiseta regata fina e uma calça moletom desgastada, sem sequer uma blusa ou agasalho para oferecer um mínimo de proteção. 

O vento gelado, um chicote impiedoso, batia em sua pele, fazendo-a estremecer a cada rajada, mas ela não podia parar. Corria pelas ruas escuras, onde as sombras se alongavam e pareciam observá-la, e já estava sem fôlego, o peito arfando dolorosamente a cada inalação. 

Sua única meta era tentar fugir, tentar ser livre, e ter sua vida novamente em suas mãos. Ela não aceitava aquele destino que haviam traçado para ela, não suportaria viver aquela vida de opressão e dor. 

O pensamento era claro e urgente: qualquer coisa, mas jamais se submeter ao que queriam para sua vida!

Enquanto a jovem corria em um desespero visceral para tentar sobreviver, bem próximo dali, em um galpão abandonado, desenrolava-se um acontecimento bem diferente, uma cena de violência que também destoava daquela noite "perfeita".

- Por favor... - A voz era rouca, um som moribundo que mal escapava dos lábios daquele homem moribundo, que suplicava por clemência. 

Estava amarrado a uma cadeira velha, os pulsos e tornozelos presos por cordas grossas.

Seu rosto ensanguentado, quase irreconhecível sob as camadas de dor e sujeira, não era algo que fizesse o temido Kaleb sentir pena. 

A frieza do Kaleb era lendária. Além disso, a situação era de sua própria autoria: foi ele mesmo quem deixou o rosto daquele homem, quase desfigurado! A boca, inchada e deformada pelos tantos murros que havia recebido, mal conseguia articular um pedido. 

E o que dizer dos seus olhos? Um deles estava quase fechado, ele quase não conseguia enxergar por estar tão inchado, e o outro, com um enorme hematoma acima da sobrancelha e um grande corte, que descia quase chegando ao seu olho, era mais um resultado das violentas surras que levou, para completar o quadro de tortura, seu corpo, que mal se sustentava, mais parecia que tinha sido atropelado por um caminhão.

- Pensou mesmo, que poderia se esconder de mim? - O loiro alto, com sua presença imponente e terrivelmente temida, perguntou ao homem, a voz fria e cortante, enquanto ele permanecia amarrado na cadeira.

Kaleb pegou algo em uma mesa próxima a ele, um objeto que prometia mais dor e se virou, voltando-se para o homem preso, que agora estava à sua frente. 

Vendo o que o Kaleb tinha em mãos, o homem sentiu o terror tomar conta de si e entrou em desespero.

- Por favor, eu vou te pagar! Por favor... não bata mais em mim, não me machuque mais! - Mais uma vez, o homem pediu clemência, a súplica se misturando a tosse e a cuspida de sangue, resultado da brutalidade recém-infligida.

- Na verdade... Eu já consegui meu objetivo! - Kaleb falou, com convicção inabalável. O objetivo não era apenas o pagamento, mas a demonstração de poder. - E é claro que vai me pagar! Tem três dias, nenhum dia a mais. - Ele disse ele, caminhando lentamente como um predador, os passos medidos, calculados, chegando a centímetros de distância do rosto do homem amarrado. A proximidade era uma ameaça. - Você teve a prova que não pode fugir de mim, Baltazar. Te encontrarei no inferno se for preciso. - Disse ele e, o homem aprisionado, Baltazar, sentiu seus ossos tremerem, porque, pelo olhar assustador do Kaleb, ele sabia que era verdade, não havia margem para dúvidas. Não era um blefe, e não existia lugar para fugir! - Se tentar fugir outra vez, vai pagar com sua vida, mas caso não tenha entendido... vou deixar bem claro para você. - Falou, segurando a mão do homem que se debatia em desespero, aterrorizado, sabendo o que o Kaleb iria fazer com aquele alicate.

- Por favor, não... - O homem se debatia, lutando contra as amarras, tentando escapar, o pânico em seus olhos ao perceber o que o Kaleb estava prestes a fazer.

- Me ajuda aqui, Scott! - Kaleb pediu, para um outro homem que estava ao fundo, quase escondido nas sombras, para que o ajudasse.

O homem, Scott, se aproximou e segurou com toda sua força o braço do outro, que permanecia amarrado na cadeira. Mesmo amarrado, Baltazar tentava se soltar, se debatendo e gritando, mas era tudo em vão, culminando em um grito de dor tão lancinante que poderia ser ouvido a quilômetros de onde estavam.

O homem loiro, Kaleb, sem esboçar qualquer emoção, com um alicate, arrancou o dedo indicador da mão direita do homem amarrado, sem nenhuma misericórdia. A crueldade era fria e calculada. 

O grito de dor daquele pobre homem, podia ser ouvido muito longe dali, uma nota dissonante na noite, mas ninguém iria ajudá-lo! Aquele galpão era usado sempre para casos como aquele, um local isolado para acertos de contas sangrentos.

- Agora sim, vai ter consciência e não tentará fugir de mim. - Kaleb falou, com um sorriso diabólico nos lábios, uma expressão de satisfação sombria. - Esse foi só um lembrete. - Disse ele, com indiferença, olhando o dedo do homem, caído no chão a sua frente, em uma poça vermelha.

Enquanto os dois homens pareciam se divertir com o acontecido, o outro, chorava em desespero, tomado pela dor tão terrível de ter seu dedo arrancado daquela maneira horrenda. As lágrimas caíam pelo rosto do homem, misturando-se ao sangue em sua pele, e escorrendo pelo pescoço.

- Espero não haver próxima vez, mas se houver. Será sua cabeça que estará no chão! - Kaleb falou, olhando profundamente nos olhos daquele homem, reforçando a ameaça final. - Agora pode ir e lembre-se... Três dias e nenhum a mais! - Lembrou ele, com a voz grave, antes de começar a desamarrar o Baltazar.

Kaleb foi desamarrando o homem, o qual, assim que se viu livre, correu em desespero até a saída, sem ousar olhar para trás. Deixou um rastro de sangue da sua mão ferida, por onde foi passando e logo sumiu em meio a escuridão da noite.

- Esse com certeza não vai mais tentar fugir. - Scott comentou, rindo, com uma satisfação cúmplice, olhando o homem desaparecer pela porta do galpão.

Scott era o braço direito do Kaleb. Era moreno, alto, forte, e possuía quase as mesmas simetrias corporais do amigo, Kaleb. A única diferença era, um ser loiro e o outro moreno claro, e Scott tem o tom dos cabelos castanhos escuros.

- Ele não vai! - Kaleb falou, convicto de suas palavras, certo de que havia quebrado o espírito do Baltazar. - Não sei por que ele pensou que poderia fugir da gente! - Kaleb comentou, achando uma idiotice o que o homem fez, uma afronta imperdoável. - Vai carregar esse peso pelo resto da vida. Por ter tentado fugir, devendo dinheiro a mim, Kaleb Donovan! - Falou, rindo do acontecido, o riso sem humor, tingido de poder.

- Você se supera a cada dia. - Scott comentou, orgulhoso, lançando um olhar de aprovação para o dedo do homem, caído ao lado da cadeira, em uma poça de sangue.

Kaleb, apenas sorriu satisfeito por ter sido tão cruel. A crueldade era sua ferramenta de trabalho. Pegou a bolsa ao lado na mesa, colocando suas "ferramentas", os instrumentos de tortura e os dois saíram do galpão. 

Seguiram caminhando, conversando sobre os negócios, por uns dois quarteirões até próximo ao carro, quando de repente, algo surgiu.

Foi apenas um vulto de pânico e velocidade, colidindo com o corpo do Kaleb, um impacto que o pegou de surpresa e que o precisou levar um pé atrás para não cair com tudo no chão.

Ler Agora
MINHA PEQUENA REDENÇÃO: O AMOR PODE MUDAR VOCÊ, BASTA QUERER! E-BOOK 1.

MINHA PEQUENA REDENÇÃO: O AMOR PODE MUDAR VOCÊ, BASTA QUERER! E-BOOK 1.

NandaLivros
PRIMEIRO LIVRO DA SÉRIE. SINOPSE: Kaleb: O próprio nome evocava uma sensação de gelo cortante. Era um homem talhado pela adversidade, uma fortaleza erguida sobre ruínas de dor.  Sua aura era de um frio impenetrável, cada traço de seu rosto, cada linha de seu corpo, parecia desenhado para repel
Romance 18+Primeiro amorMáfiaPaixão / EróticaMáfiaAmor após de casamentoMenino mauNarrativa multilinearDominanteModerno
Baixe o livro no app
Leia o livro na Lera agora!
Abrir
close button

Test Book Test Book

Descubra livros relacionados com Test Book Test Book na Lera