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PRIMEIRO LIVRO DA SÉRIE. SINOPSE: Kaleb: O próprio nome evocava uma sensação de gelo cortante. Era um homem talhado pela adversidade, uma fortaleza erguida sobre ruínas de dor. Sua aura era de um frio impenetrável, cada traço de seu rosto, cada linha de seu corpo, parecia desenhado para repelir qualquer calor humano. O sabor da vida, para ele, era amargo, uma bebida indigesta que ele absorvia dia após dia. O conceito de sentimentos havia sido arrancado de sua alma há muito tempo, deixando um vazio onde antes poderia ter existido ternura. Ele era a personificação da desilusão. Em um contraste vívido e quase irônico, surge Celina. Uma jovem cujo sorriso era o próprio sol da manhã. Ela era a delicadeza em pessoa, exalando uma meiguice inata que acalmava o ambiente ao seu redor. Sua gentileza não era forçada, mas sim uma fonte que fluía naturalmente de seu interior. Era doce, com a leveza de uma brilha de mel, e seu coração era um santuário para a crença mais antiga e poderosa: ela acreditava no amor. Para Celina, o mundo, apesar de suas sombras, ainda guardava a promessa de um final feliz. Duas pessoas completamente diferentes. A escuridão e a luz. O cinismo e a esperança. Pareciam órbitas distintas, fadadas a jamais se cruzar. No entanto, o universo tem seus próprios roteiros. Em uma noite que começou como qualquer outra, o destino, com sua mão invisível e implacável, teceu uma trama inesperada e os uniu. Não foi um encontro romântico, mas sim um choque de mundos, uma faísca acesa no limiar entre a necessidade e o desespero. E desse encontro explosivo, nasceu um acordo. Uma pacto frio e pragmático, ditado pelas circunstâncias e aceito com reservas por ambos. Um mero contrato, aparentemente. Mas esse acordo tinha o poder de um elo inquebrável, pois ele ligou a vida desses dois para sempre, amarrando a frieza do Kaleb à doçura da Celina. Kaleb carregava um fardo pesado. Um passado que o assombrava com ecos de dor e perda, que o havia ensinado a se proteger, a construir muros intransponíveis. Ele tinha um medo quase físico de se envolver, de permitir que a vulnerabilidade se instalasse novamente em sua vida. O risco de ser ferido era maior do que a promessa de felicidade. Mas a convivência forçada com a Celina começou a operar uma fissura na sua armadura. O que fazer quando o coração fala mais alto que a razão, que o medo autoimposto? Os gestos simples, a inocência cativante, a luz pura da Celina eram um veneno lento, mas irresistível, para o seu cinismo. Ele percebia, com pavor e fascínio, que o gelo em seu peito estava começando a derreter. Não havia como fugir. Ele tentava se afastar, mas era puxado de volta por uma força gravitacional emocional que ele jamais havia experimentado. O sentimento que nascia era tão puro e verdadeiro que desarmava todas as suas defesas. Agora, o desafio era unicamente dele. Kaleb precisa ser forte, não no sentido de endurecer, mas no sentido de ter a coragem de ser vulnerável. Ele precisava fazer as pazes com seu passado, entendê-lo, perdoá-lo, e finalmente, deixá-lo para trás. Somente assim ele poderia se abrir para a possibilidade de um futuro que ele nunca ousou sonhar, um futuro ao lado daquela que se tornara sua pequena redenção. A verdade universal se impõe: O AMOR PODE MUDAR VOCÊ. Não é uma transformação mágica, mas um ato de vontade profunda. BASTA QUERER abrir a porta, aceitar a luz e permitir que a doçura cure as feridas amargas. O destino os uniu; agora cabe a eles escolherem o amor.
PRÓLOGO: A COLISÃO ENTRE A FUGA E A BRUTALIDADE.
Era uma noite fria, de um outono que já se despedia, deixando um ar gélido e cortante pairar sobre a cidade.
O céu estava limpo, cravejado de estrelas indiferentes. Para a maioria das pessoas, era uma perfeita noite para o conforto, para o calor da lareira, para o riso compartilhado com amigos ou a doçura da união em família.
Uma imagem perfeita, de paz e segurança. Só que, para algumas pessoas, essa noite perfeita era apenas o palco de um drama terrível, o prenúncio de algo ruim, muito ruim!!!
Celina não sentia o frio em seu corpo; o pavor que a consumia era uma febre gélida que suplantava a temperatura ambiente.
Ela corria pelas ruas, uma silhueta desesperada e frágil, como se a própria vida fosse um fio tênue dependendo de sua rapidez e agilidade. E, de fato, sua vida realmente dependia daquela fuga frenética.
Estava descalça, os pés pequenos e delicados castigados pelo asfalto e pelas pedras. Seu traje era patético para o rigor do clima: uma camiseta regata fina e uma calça moletom desgastada, sem sequer uma blusa ou agasalho para oferecer um mínimo de proteção.
O vento gelado, um chicote impiedoso, batia em sua pele, fazendo-a estremecer a cada rajada, mas ela não podia parar. Corria pelas ruas escuras, onde as sombras se alongavam e pareciam observá-la, e já estava sem fôlego, o peito arfando dolorosamente a cada inalação.
Sua única meta era tentar fugir, tentar ser livre, e ter sua vida novamente em suas mãos. Ela não aceitava aquele destino que haviam traçado para ela, não suportaria viver aquela vida de opressão e dor.
O pensamento era claro e urgente: qualquer coisa, mas jamais se submeter ao que queriam para sua vida!
Enquanto a jovem corria em um desespero visceral para tentar sobreviver, bem próximo dali, em um galpão abandonado, desenrolava-se um acontecimento bem diferente, uma cena de violência que também destoava daquela noite "perfeita".
- Por favor... - A voz era rouca, um som moribundo que mal escapava dos lábios daquele homem moribundo, que suplicava por clemência.
Estava amarrado a uma cadeira velha, os pulsos e tornozelos presos por cordas grossas.
Seu rosto ensanguentado, quase irreconhecível sob as camadas de dor e sujeira, não era algo que fizesse o temido Kaleb sentir pena.
A frieza do Kaleb era lendária. Além disso, a situação era de sua própria autoria: foi ele mesmo quem deixou o rosto daquele homem, quase desfigurado! A boca, inchada e deformada pelos tantos murros que havia recebido, mal conseguia articular um pedido.
E o que dizer dos seus olhos? Um deles estava quase fechado, ele quase não conseguia enxergar por estar tão inchado, e o outro, com um enorme hematoma acima da sobrancelha e um grande corte, que descia quase chegando ao seu olho, era mais um resultado das violentas surras que levou, para completar o quadro de tortura, seu corpo, que mal se sustentava, mais parecia que tinha sido atropelado por um caminhão.
- Pensou mesmo, que poderia se esconder de mim? - O loiro alto, com sua presença imponente e terrivelmente temida, perguntou ao homem, a voz fria e cortante, enquanto ele permanecia amarrado na cadeira.
Kaleb pegou algo em uma mesa próxima a ele, um objeto que prometia mais dor e se virou, voltando-se para o homem preso, que agora estava à sua frente.
Vendo o que o Kaleb tinha em mãos, o homem sentiu o terror tomar conta de si e entrou em desespero.
- Por favor, eu vou te pagar! Por favor... não bata mais em mim, não me machuque mais! - Mais uma vez, o homem pediu clemência, a súplica se misturando a tosse e a cuspida de sangue, resultado da brutalidade recém-infligida.
- Na verdade... Eu já consegui meu objetivo! - Kaleb falou, com convicção inabalável. O objetivo não era apenas o pagamento, mas a demonstração de poder. - E é claro que vai me pagar! Tem três dias, nenhum dia a mais. - Ele disse ele, caminhando lentamente como um predador, os passos medidos, calculados, chegando a centímetros de distância do rosto do homem amarrado. A proximidade era uma ameaça. - Você teve a prova que não pode fugir de mim, Baltazar. Te encontrarei no inferno se for preciso. - Disse ele e, o homem aprisionado, Baltazar, sentiu seus ossos tremerem, porque, pelo olhar assustador do Kaleb, ele sabia que era verdade, não havia margem para dúvidas. Não era um blefe, e não existia lugar para fugir! - Se tentar fugir outra vez, vai pagar com sua vida, mas caso não tenha entendido... vou deixar bem claro para você. - Falou, segurando a mão do homem que se debatia em desespero, aterrorizado, sabendo o que o Kaleb iria fazer com aquele alicate.
- Por favor, não... - O homem se debatia, lutando contra as amarras, tentando escapar, o pânico em seus olhos ao perceber o que o Kaleb estava prestes a fazer.
- Me ajuda aqui, Scott! - Kaleb pediu, para um outro homem que estava ao fundo, quase escondido nas sombras, para que o ajudasse.
O homem, Scott, se aproximou e segurou com toda sua força o braço do outro, que permanecia amarrado na cadeira. Mesmo amarrado, Baltazar tentava se soltar, se debatendo e gritando, mas era tudo em vão, culminando em um grito de dor tão lancinante que poderia ser ouvido a quilômetros de onde estavam.
O homem loiro, Kaleb, sem esboçar qualquer emoção, com um alicate, arrancou o dedo indicador da mão direita do homem amarrado, sem nenhuma misericórdia. A crueldade era fria e calculada.
O grito de dor daquele pobre homem, podia ser ouvido muito longe dali, uma nota dissonante na noite, mas ninguém iria ajudá-lo! Aquele galpão era usado sempre para casos como aquele, um local isolado para acertos de contas sangrentos.
- Agora sim, vai ter consciência e não tentará fugir de mim. - Kaleb falou, com um sorriso diabólico nos lábios, uma expressão de satisfação sombria. - Esse foi só um lembrete. - Disse ele, com indiferença, olhando o dedo do homem, caído no chão a sua frente, em uma poça vermelha.
Enquanto os dois homens pareciam se divertir com o acontecido, o outro, chorava em desespero, tomado pela dor tão terrível de ter seu dedo arrancado daquela maneira horrenda. As lágrimas caíam pelo rosto do homem, misturando-se ao sangue em sua pele, e escorrendo pelo pescoço.
- Espero não haver próxima vez, mas se houver. Será sua cabeça que estará no chão! - Kaleb falou, olhando profundamente nos olhos daquele homem, reforçando a ameaça final. - Agora pode ir e lembre-se... Três dias e nenhum a mais! - Lembrou ele, com a voz grave, antes de começar a desamarrar o Baltazar.
Kaleb foi desamarrando o homem, o qual, assim que se viu livre, correu em desespero até a saída, sem ousar olhar para trás. Deixou um rastro de sangue da sua mão ferida, por onde foi passando e logo sumiu em meio a escuridão da noite.
- Esse com certeza não vai mais tentar fugir. - Scott comentou, rindo, com uma satisfação cúmplice, olhando o homem desaparecer pela porta do galpão.
Scott era o braço direito do Kaleb. Era moreno, alto, forte, e possuía quase as mesmas simetrias corporais do amigo, Kaleb. A única diferença era, um ser loiro e o outro moreno claro, e Scott tem o tom dos cabelos castanhos escuros.
- Ele não vai! - Kaleb falou, convicto de suas palavras, certo de que havia quebrado o espírito do Baltazar. - Não sei por que ele pensou que poderia fugir da gente! - Kaleb comentou, achando uma idiotice o que o homem fez, uma afronta imperdoável. - Vai carregar esse peso pelo resto da vida. Por ter tentado fugir, devendo dinheiro a mim, Kaleb Donovan! - Falou, rindo do acontecido, o riso sem humor, tingido de poder.
- Você se supera a cada dia. - Scott comentou, orgulhoso, lançando um olhar de aprovação para o dedo do homem, caído ao lado da cadeira, em uma poça de sangue.
Kaleb, apenas sorriu satisfeito por ter sido tão cruel. A crueldade era sua ferramenta de trabalho. Pegou a bolsa ao lado na mesa, colocando suas "ferramentas", os instrumentos de tortura e os dois saíram do galpão.
Seguiram caminhando, conversando sobre os negócios, por uns dois quarteirões até próximo ao carro, quando de repente, algo surgiu.
Foi apenas um vulto de pânico e velocidade, colidindo com o corpo do Kaleb, um impacto que o pegou de surpresa e que o precisou levar um pé atrás para não cair com tudo no chão.
Kaleb, apesar do susto momentâneo, reagiu instintivamente e segurou o corpo tão pequeno que se chocou ao dele.
- O que você pensa que está... - Kaleb começou a repreender, a irritação pela interrupção evidente em sua voz.
- Por favor, não deixe ele me levar. - A garota pediu, implorando, sua voz um sussurro desesperado, se segurando mais forte ao corpo dele, como se ele fosse a âncora em meio a um mar revolto.
Kaleb não entendeu o que estava acontecendo, a cena era inusitada, mas, ao olhar para a garota, ele ficou sem reação. Ele já havia torturado tantos homens, até mesmo mulheres, mas nunca viu um olhar assim, carregado com tanto medo, pavor...
- Quem está tentando te levar? - Perguntou, a voz levemente alterada pela estranheza da situação, mas nem mesmo teve tempo para uma resposta, quando surgiu um homem correndo atrás dela e parou bruscamente ao vê-los.
Scott prontamente pegou sua arma na cintura, num movimento rápido e treinado, para proteger o amigo e a si mesmo. Não sabiam ao certo o que estava acontecendo, mas a ameaça era palpável.
- Senhor Kaleb. - O homem falou, assustado por vê-los ali à sua frente. Ele nunca pensou em encontrar com eles, ainda mais, naquela situação! Kaleb era, sem dúvida, a última pessoa que o Jorge gostaria de ver naquele momento.
A garota se apertou mais ao corpo do Kaleb, fazendo-o olhá-la. Ela se mantinha com o rosto escondido em meio a sua camisa e se segurava forte a ele, paralisada com medo de ser tirada dali.
- Quem é você? - Scott perguntou, a voz tensa, ainda apontando sua arma para o homem que chegou correndo atrás da garota, a qual se mantinha grudada ao Kaleb.
- Peço perdão, pelo inconveniente. - Disse o homem, levantando as mãos, inofensivo, numa clara postura de rendição. - Senhor Kaleb, se puder me entregar a garota, eu já vou indo. - Pediu ele, olhando para o Kaleb, com um sorriso amarelo, forçado, e amedrontado por quem estava à sua frente.
A garota se apertou ainda mais ao corpo do Kaleb e ele ficou pensativo, processando a cena. Ele observava aquela garota se segurar a ele como fosse seu porto seguro, uma ironia cruel, justo ele, que despertava os piores pesadelos de muitos. Mas ela, em sua inocência ou desespero, estava confiando nele, para ajudá-la!
- Não deixe ele me levar, por favor. - Implorou ela, olhando mais uma vez para ele e desta vez, Kaleb notou seu olho com um tom roxo, um hematoma recente e um pequeno corte no lábio. E, acima de tudo, aqueles olhos verdes, tão expressivos, tão amedrontados. Dessa vez não era por ele que ela sentia pavor. Aquele pavor todo era direcionado ao homem atrás dela. Ela estava confiando nele para ajudá-la, protegê-la!
- Por que quer a garota? - Olhando para o homem, Kaleb queria uma resposta. Ele exigia uma explicação plausível para a violência.
- Ela é minha! Se me devolvê-la, irei embora. - Falou o homem, amedrontado, mas tentando impor alguma autoridade, afinal de contas, ele sabia quem eram aqueles dois homens à sua frente.
- E o que lhe dá o direito de machucá-la? - Kaleb perguntou, desafiador. A frieza de sua voz se intensificou, tingida por uma raiva inesperada. Ficou muito bravo, por ver aquela pobre garota machucada.
- Olha... eu... - O homem se atrapalhou, ao tentar se explicar, as palavras sumindo. - Ela fugiu de mim e preciso levá-la de volta. - Disse ele, mantendo-se afastado, o medo o paralisando perante a arma que o Scott mantinha apontado para ele.
- Não! Eu não vou voltar. - A garota gritou assustada e tentou correr, mas o Kaleb segurou seu pequeno corpo junto ao dele, impedindo o movimento.
- Ele não vai te levar! - Afirmou, olhando para a garota com uma convicção que a tranquilizou. Ela ficou mais tranquila e se manteve junto a ele, abraçando-o.
- Mas ela é minha. - Disse o homem com raiva, ao ouvir as palavras decisivas do Kaleb.
- Não é mais! - Kaleb respondeu, com convicção absoluta. A decisão estava tomada: Ninguém iria tirá-la dele.
- Mais ela...
- Não ouviu o que o Kaleb falou? - Scott entrou na conversa, falando com o homem, em tom ameaçador. O perigo era evidente em sua voz.
O homem continuou parado, se negando a deixar a garota ali. A ganância falava mais alto que o medo.
- Mais o que eu ganho, deixando ela com você? - Perguntou o homem, querendo negociar.
Kaleb sentia o corpo da garota tremer cada vez mais, junto ao seu. Em parte, ele sabia que era pelo frio, a exposição a tinha castigado, mas também sabia que era pelo medo. Ela estava apavorada com a presença daquele homem que a perseguia.
- Que tal sua vida? Se não sair daqui agora, vai ficar aqui mesmo, morto! - Kaleb falou, sem muita paciência. A ameaça era real e imediata. Paciência nunca foi seu forte!
O homem se assustou pelas palavras e sabia que quem falou, dizia a verdade. Com medo, ele se afastou e foi voltando de onde veio. Ele pensava que, por agora, devia deixar as coisas se acalmarem, mas tarde, daria um jeito de pegar a Celina de volta e conseguir um bom dinheiro com ela. Já que, era por aquele motivo que ele estava atrás dela.
- Está tudo bem agora. - Kaleb falou, erguendo a mão até as costas da garota, num gesto surpreendente de conforto. - Ele já foi embora.
Kaleb percebeu que a garota já não o segurava com tanta força e, subitamente, sentiu o corpo dela ficar mole em seus braços. Antes que ela caísse no chão, Kaleb a segurou pela cintura, impedindo a queda.
- Droga! Ela desmaiou. - Kaleb praguejou, a preocupação em seu tom, vendo a garota desacordada em seus braços.
Rapidamente, Scott se posicionou ao seu lado, guardando a arma na cintura, também preocupado com a garota.
- Deve ser por causa do frio. Ela está sem blusa e ainda está descalça. - Scott falou, dando uma leve analisada na garota. - Ela está sangrando. - Disse ele, notando os pulsos da garota ensanguentados.
Kaleb se preocupou ainda mais, ao ver o tamanho do corte nos pulsos tão frágeis daquela garota. Ele sabia o que ela havia tentado fazer, tirar a própria vida, um ato de desespero máximo, mas Kaleb não iria deixá-la fazer algo tão irresponsável. Ele iria ajudá-la e protegê-la de qualquer coisa que pudesse machucá-la. Incluindo, e principalmente, aquele homem que estava atrás dela.
- Ligue para o doutor Lorenzo. Ele precisa estar lá em casa, em cinco minutos. - Kaleb falou, pegando a garota em seus braços com cuidado.
Ele percebeu a leveza do corpo. Não sabia direito quantos anos a garota tinha, mas devia ao menos ter uns vinte anos, mas seu peso parecia de uma criança. A dura realidade era que ela estava muito magra.
Scott pegou o celular, ligando rapidamente para o doutor, sem se preocupar por ser tão tarde da noite, pois as ordens do Kaleb eram lei. Enquanto, Kaleb caminhava rapidamente com a garota em seus braços, tentando chegar o mais rápido até seu carro.
Capítulo 1 PRÓLOGO: A COLISÃO ENTRE A FUGA E A BRUTALIDADE
27/11/2025
Capítulo 2 A CHEGADA DA REDENÇÃO
27/11/2025
Capítulo 3 A LUTA CONTRA O LEGADO. PARTE I
27/11/2025
Capítulo 4 A LUTA CONTRA O LEGADO. PARTE II
27/11/2025
Capítulo 5 O ACORDO DE APARÊNCIAS.
27/11/2025
Capítulo 6 O INÍCIO DA FARÇA.
27/11/2025
Capítulo 7 A TENTAÇÃO NO PARAÍSO FALSO. PARTE I
27/11/2025
Capítulo 8 A TENTAÇÃO NO PARAÍSO. PARTE II
27/11/2025
Capítulo 9 A VINGANÇA CONSUMADA. PARTE
27/11/2025
Capítulo 10 A VINGANÇA CONSUMADA. PARTE II
27/11/2025
Capítulo 11 O BEIJO INEVITÁVEL.
01/12/2025
Capítulo 12 A QUEDA DA TENTAÇÃO. PARTE I
02/12/2025
Capítulo 13 A QUEDA DA TENTAÇÃO. PARTE II
03/12/2025
Capítulo 14 A QUEDA DA TENTAÇÃO. PARTE III
04/12/2025
Capítulo 15 A QUEDA DA TENTAÇÃO. IV
Hoje às 09:07