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Surpreendida pelo Destino

Surpreendida pelo Destino

Ceiça S

5.0
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300
Leituras
14
Capítulo

Valentina verá sua vida virar de cabeça pra baixo, quando uma perda abalará sua família e fará com que precisem deixar o interior para tentar a vida na cidade grande. Lá ela viverá grandes emoções, mas, terá sua vida transformada por um novo incidente. Agora ela terá que buscar forças para recomeçar e encontrar um novo sentido.

Capítulo 1 O começo

A minha história começa em uma cidadezinha do interior bem pacata e com poucos habitantes onde todos se conheciam, essa cidade se chama Well Dorama.

Minha mãe Gertrudes após perder os seus pais foi morar na casa da sua tia Zilka que era meia irmã de seu pai, lá minha mãe conheceu Alfred seu primo E se encantaram um pelo outro. Ah aí vocês já imaginam né ?

O que aconteceu se casaram e dessa união nasceram 3 filhos: Suzana, Frederico e eu Valentina. Tínhamos uma vida tranquila em Well Dorama, morávamos no sítio da minha avó Zilka um lugar espaçoso onde convivíamos Com os primos e tias tudo ia às 1000 maravilhas Até que as coisas começaram a mudar percebi que algo estava acontecendo em minha casa, que meus pais não queriam que eu soubesse pois achavam que eu era muito pequena pra tomar parte do assunto. As vezes eu ouvia meus pais cochichando pelos cantos e quando eu chegava perto eles se calavam até que um dia eu resolvi botar fim nesse segredo que mamãe e papai estavam escondendo de mim. eu disse hoje pego eles com seus segredinhos. Então um dia me escondi no escritório do meu pai que é onde eles iam pra contar os seus segredinhos e fiquei ali quietinha,mas eles demoraram a entrar e eu acabei dormindo dentro de um antigo armário onde mamãe costumava guardar os nossos brinquedos velhos. Dormindo entre um cochilo e suspiros ouvia bem longe minha mãe me chamando: - Valentina, Valentina onde você está filha? Então com o rosto todo marcado pois havia dormido sobre os brinquedos velhos e ainda um pouco sonolenta respondi: - Estou aqui mãezinha já estou indo, então corri e entrei pela porta da sala para ir ao seu encontro , mamãe me deu uma bronca e disse.

- Valentina Aguilher Sanches quantas vezes já te falei pra você não ir brincar longe da casa sozinha?

Baixei a cabeça e fiquei em silêncio porque eu conhecia a minha mãe, quando ela falava meu nome todo era porque ela estava muito, mas muito brava mesmo e nada que eu dissesse a faria mudar de opinião. Como a tentativa de descobrir o que meus pais me escondia falhou, decidi que no dia seguinte iria tentar novamente. Fui dormir e no dia seguinte fiquei atenta a tudo que eles faziam não demorou muito e ouvi meu pai dizer pra minha mãe Ge era como ele a chamava carinhosamente, vou lá no escritório pegar um documento. Logo pensei é o segredinhos! Antes que ele terminasse de falar corri o máximo que eu pude e entrei no escritório e de novo me escondi no armário antigo dos brinquedos e fiquei quietinha, mas dessa vez eu não poderia dormir. Passados alguns minutos minha mãe entrou no escritório meio desconfiada e observando se eu ou os meus irmãos estávamos por perto pois não poderíamos ouvir os seus segredinhos e como não havia testemunhas ela fechou a porta, ficaram ali se olhando por uns minutos e com a voz tremida meu pai disse: Ger querida estou muito doente e sei que vou morrer por causa do problema no meu coração, não quero que os nossos filhos saibam que estou doente, então não consegui ouvir mas nada que eles falavam, comecei a chorar descontroladamente tapei a boca pra conter meu choro mas não conseguia, sentia uma tristeza, uma dor já não conseguia pensar nem ouvir mais nada que os meus pais falavam.

E quando meus pais saíram do escritório eu ainda estava trêmula, agora eu também teria que guardar esse segredo. Meu pai estava doente e como eu conseguiria ficar calada e não me emocionar cada vez que eu o olhava ou falava com ele? Aquele ano para mim com certeza estava sendo o pior ano. E com o passar do tempo sua saúde ficava cada dia mais frágil. Então Um dia pela manhã sai pra passear com minhas tias e primos ali nos arredores do sítio. E quando voltei, ah, quando eu voltei algo muito ruim havia acontecido, antes de chegar a porta da minha casa já encontrei minha irmã chorando dizendo: - Papai morreu! Papai morreu!. Ao ouvir a notícia caí em prantos eu já sabia que isso iria acontecer, mas não estava aceitando esse momento .

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