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Capítulo

de repente, algo despertou seu coração como a muito não acontecia ... Sentiu o cheiro forte de perfume masculino característico ... Era Tony

Capítulo 1 Pretinha

No ano em que a princesa Isabel aboliu a escravidão, uma jovem branca chamada Fulô, apaixonou se por um negro chamado José, causando escândalo em toda sociedade, afinal, negros e brancos não se misturavam. Desse romance, nasceu Isabel, mas todos carinhosamente a chamavam de pretinha. Uma mulata, 1,70 metros de altura, ombros fortes, seios fartos, cintura fina, 105 exatas de bumbum cabelos crespos e incríveis olhos azuis. Pretinha era dotada de muitas qualidades, uma delas a arte de cozinhar. Para ela, cozinhar não era serviço, e sim uma forma de amar os outros.

A mãe de Pretinha havia aprendido a ler com excelentes professores, em uma das melhores escolas. Aconteceu que quando seus pais descobriram seu romance com um negro e descobriram sua gravidez, a expulsaram de casa. A partir de então, tocados com sua história, os pais de José viram dona Fulô na rua, perguntaram o que estava acontecendo e resolveram acolhe - lá. Eles gostaram muito da jovem desafiadora, destemida que não tinha medo, enfrentava o que fosse pelos seus ideais. Isso era muito difícil naquela época ... A partir dali, Fulô foi tratada como membro daquela família. Passou - se o tempo, pretinha nasceu, cresceu, desenvolveu - se, e sua mãe ensinou - a a ler. A partir daí, pretinha, ou seja Isabel, apaixonou se pelos livros de Luiz de Camões, pois falava de liberdade e ela entendia que liberdade ia além de se assinar um papel, liberdade era ir e vir, comprar o que quisesse, escrever sem censura, pensar e se expressar por si, essas coisas. Vez ou outra, pretinha se pegava pensando em sua infância, como era bom brincar com as crianças de pé de lata, pega pega, boneca de milho, conversar com Tony horas a fio, vez ou outra correr atrás dele, só para ele parar de provocar ... Coisas de criança. Queria tanto que aquele tempo voltasse, mas por outro lado, ela se pegava pensando nisso, por não ter conhecido seu pai. Como seria se tudo fosse diferente.

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