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Eu vou segurar você

Eu vou segurar você

Gessiele Xanda

5.0
Comentário(s)
474
Leituras
5
Capítulo

Camila jamais esperava pelo o que pai havia feito para quitar as suas dívidas, é tudo que imaginava andando na direção do carro de seu novo dono, era que um milagre fosse resgata - lá daquele inferno, mas estava indo para dentro da boca do leão. Um acordo foi feito entre seu novo dono e ela, ela podia estar em todo lugar com ele, mas ele jamais teria seu corpo a sua alma é seu coração, entretanto ele estava disposto a ter tudo isto é muito mais. A pergunta era se Camila estava disposta a negar ou aceitar ?

Capítulo 1 Começo

Tudo que eu queria saber é porque estava caminhando para aquele carro, olhei duas vezes para trás para ter certeza que meu pai estava me vendo, que ele estava vendo o que ele estava fazendo. Eu sabia porque estava sendo vendida, pois meu pai havia feito uma dívida alta demais para ser paga, perderiamos tudo se a proposta não tivesse aparecido, não pude negar, por mais que eu tentasse dizer "não" a mim mesma. Eu disse "sim" para meu pai, mas o que tinha me abalado foi o fato de ele nem ter tentando me persuadir, ele estava com mais medo do que eu estava.

Ele havia tomado toda a decisão muito antes de minha resposta e pude jurar que havia visto ele sorrir quando eu não recusei, mas eu também acreditava que estava assustada demais e tudo que eu via poderia ser fruto de minha imaginação.

Gregório era um homem rico de uma emprésa de tecnologia muito respeitado por todos, quando meu pai havia me comunicado que era ele quem me queria, não pude deixar de não demonstrar espanto, pois não fazia sentido. Além de rico ele era conhecido por muitos como um verdadeiro monstro em todos os sentidos, ele não era apenas o dono de uma empresa era também ex fuzileiro, não era um homem de muito sorrisos. Eu era uma simples garota, não era bonita e nem muito glarumoso, ele me querer era estranho, mas naquela manhã de domingo com as ruas com pouca movimentação perto de minha casa caminhei até o carro dando um adeus de leve para meus pais. Minha mãe não conseguiu ver a cena e entrou para a casa, mas meu pai ficou do lado de fora vendo eu ir até o carro, ele parecia gostar de me ver daquele jeito andando para o carro, eu parei por um tempo encarando meu pai que me fez um olhar que eu não pude comprrender naquela hora, ele parecia estar contente por eu estar andando na direção do carro. Paralisei olhando para a porta me perguntando se eu ainda tinha tempo de fugir, mas o que aconteceria com meus pais, eu não sabia, olhei para o lado esquerdo pensando que ainda tinha tempo de correr e ser livre.

-- Entre logo no carro. A voz era áspera e um tom grave misturado com uma voz lenta e convidativa, parei alguns centímetros perto da porta e olhei para o lado. Meu coração deu um salto para fora, então coloquei a mão na maçaneta eu teria aberto se uma mão não tivesse segurado meu ombro me fazendo virar em sua direção.

-- David. Disse assustada olhando para meu amigo, eu olhei para meu pai que estava prestes a vir em minha direção, mas voltou, então eu podi sentir aquele aroma forte preenchendo um vazio em meu coração que eu não sabia que o tinha, eu podia sentir a presença dele caminhando em nossa direção e me recusei a virar o rosto na direção dele.

-- Onde você estava? -- disse ele me puxando para longe do carro -- não conseguia falar com você ? Não consegui dar a resposta, pois um braço pesado havia pousado em meus ombros e meu corpo se arrepiou por completo quando senti o aroma de seu perfume mais de perto. Ele colocou seu nariz em minha bochecha mexendo de um lado para outro o que deixou meu rosto vermelho dos pés à cabeça, enquanto David fingiu uma tosse tentando chamar a atenção dele. Dei uma olhada de lado e só pude engolir em seco, ele era três vezes mais alto que eu com os braços enormes é um corpo que parecia mais do Hulk do que um Thor. Usava uma blusa preta deixando três botões abertos com uma pele meio latina, amorenada e olhos castanhos claros, eu podia sentir o peso dele sobre mim o que me fazia tombar para o lado e se não fosse ele mesmo me segurando já teria me desequilibrado.

-- Quem é você ? -- perguntou ele com uma voz de tédio rouca e atrevida me puxando para ele de novo eu praticamente estava escondida em seus braços, pois eu não conseguia encarar o rosto de David naquele instante, pois o homem a minha frente me impadia de ver qualquer coisa com seus braços tampando a minh visão.

-- David -- falou meu amigo desafiando o meu dono -- sou amigo da Camila. Ele olhou para mim e eu me recusei a me atrever a olhar em sua direção, por mais que eu sentisse o olhar dele sobre mim.

-- Ela não tem mais amigos.

Disse ele me puxando para o carro para ser exata me empurrando, porque tentei me afastar de seu corpo, mas fui logo pega pelos seus braços sendo levada pelo caminho até o carro. David não tentou me acompanhar virei meu rosto para trás estava como um covarde parado na calçada com os punhos fechados olhando para o chão. Eu gritei seu nome em desespero, então o motorista deu a partida é só pude ver ele desaparecendo, não tive coragem de virar meu rosto para meu dono ainda estava olhando a estrada que um dia havia chamado de lar.

-- Seu amigo é um covarde. Disse ele depois de alguns minutos em que eu estava sentado comportadamente no carro, eu não conseguia virar meu rosto para a sua direção encarava as minhas mãos no colo, mas a palavra covarde despertou em mim todo medo e toda a furia que estava sufocando a minha respiração eu havia sido vendida uma simples garota vendida pelo pai sem honra e um amigo que não pode me salvar, pois ele não sabia o que estava acontecendo, mas teria feito algo se soubesse?

-- O senhor é um covarde -- disse eu tomando coragem para enfrentar ele -- é só estou aqui por meus pais. Disse eu por fim virando o meu rosto para a janela esperei para que ele dissesse algo, mas ele virou seu rosto para a janela tão pensativo que me deixou incomodada, então virou em minha direção com um meio sorriso preenchendo seus lábios grossos, mas não era um sorriso amigável transmitia um olhar selvagem e ignorante, cheio de terror passivo, ele parecia pronto para arrancar meu pescoço se eu passasse da linha, medo, era tudo que senti quando encarei seu rosto.

-- Você é minha menina agora.

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