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Capítulo

***Nesta história o leitor é inserido como a personagem principal Mia Axels*** Desde que Wolfgang Axels trouxe as "Indústrias Axels" para Nova Iorque, a empresa do destemido CEO Aaron Scott passou a sofrer queda de pontos percentuais na bolsa de valor, ao que cada vez mais, sua empresa irá perder valor de mercado. Revoltado com a situação, Aaron faz propostas de negócio à Wolfgang, mas ele recusa todas, fazendo como que o sangue dele borbulhasse de ódio, pois o legado de seu pai foi tudo que sobrou de sua familia. Como se o destino cooperasse, as coisas mudam quando Aaron descobre sobre a viagem da filha de Wolfgang, a jovem Mia Axel, programada para viajar à Alberta no Canadá, também recente cenário de noticias sobre assassinatos de um serial killer de capuz. Disposto a tudo para manter de pé o legado empresarial, Aaron Scott criará um plano de mestre para que Wolfgang Axels não tenha outra saída, se não vender as ações de sua empresa. | Romance de Mistério | Pitada de Comédia | Pitada de Drama |

Capítulo 1 Começou com um plano

Há uma semana atrás, às 02:32 da madrugada em Alberta, Canadá:

Um grupo de amigos haviam alugado uma casa para passar as férias da faculdade, depois de um bom jantar, no frio congelante de Alberta, estavam reunidos sob a lareira da sala brincando de Verdade ou Desafio.

"Tem certeza de querem continuar esse jogo?", disse Jack após Sarah e Isaias terem ido cumprir um desafio no cômodo ao lado. " Relaxa, é só verdade ou desafio, nada demais", disse Regina dando os ombros sem se importar muito. "Mas e se alguém em desafiar a ficar lá fora no meio dessas montanhas e no escuro? Esse lugar parece aquelas casas no meio das colinas cheias de neve onde os assassinos..." Interrompido por Dora, que estava com cara de assustada seu olhar fixo para a janela da sala e falou em voz baixa como se não quisesse ser escutada "Acho que tem alguém na janela nos observando..."; Jack deu um pulo para olhar na mesma direção, mas todos caíram na risada, e Jack suspirou revirou os olhos e cruzou os braços como quem estava emburrado "Vocês são tão infantis!". De repente, eles escutam um gemido, e Regina logo reage em tom de brincadeira "Nossa, já estão fazendo sexo, mas não era apenas para darem uns amassos?". Aproveitando se do clima, Jack exclama em tom sensual, subindo uma de suas sobrancelhas "Talvez não seja má ideia incluir isso na lista de desafios" terminou ele piscando para Regina. Dora gesticulou como se estivesse vomitando e Regina logo cruzou os braços na defensiva, mas antes que pudesse retrucar, todos ouvem um grito lá fora e se espantam "O que foi isso?" disse Jack, se escondendo atrás de Regina. Em seguida, a porta principal da casa se abre de uma vez só, trazendo um vento gelado e neve para dentro, todo ficam petrificados, quando um homem aparece na porta, a luz atrás dele desenhava uma silhueta alta, roupas escuras e até a altura de seu nariz, um capuz cobria seu rosto, na sua mão esquerda havia uma faca e quando ele os olha, um sorriso pretencioso aparece, como se ele fosse um açougueiro olhando para o pasto. O silêncio da noite foi preenchido pelos passos e gritos ecoados pela fria montanha de Alberta. Ninguém sobreviveu.

Atualmente em Nova Iorque, Estados Unidos.

Aaron Scott estava finalizando mais uma reunião com outro grande empresário do mesmo ramo, senhor Wolfgang Axels. "E é desta forma que você aumentará os lucros de sua empresa" disse Aaron, finalizando a apresentação de seus slides com um sorriso ambicioso, vestido sobre seu terno Armani de mais de 20 mil dólares, azul marinho levemente brilhante, destacando seus olhos claros em contraste ao seu cabelo castanho. Mesmo na casa de seus 28 anos, ele se apresentava de forma firme e auto confiante. Porém, mesmo com dados e números, Wolfgang não se convenceu a fazer sociedade.

Wolfgang é um senhor alemão de 64 anos, muito tradicionalista e dono de uma empresa centenária herdada de sua família. Não queria que uma empresa de origem americana fosse reconhecida como sócia ou dividir nome de sua empresa com outra empresa:

"As Indústrias Axel foram construídas de geração em geração pelo nome e honra de minha família, e no futuro, meu legado seja perpetuado através de minha filha. Não posso deixar que uma empresa de outra cultura entre e quebre nossos valores e conceitos", finalizou Wolfgang sem dar espaço para que Aaron discutisse, olhou para seu relógio e bateu com a cabeça como quem se despede: "Se me permitam, preciso pegar meu jato em 40 minutos" e sem nem aguardar resposta de Aaron, apenas saiu pela porta.

Aaron voltou se para sua janela, cerrou seus o lábios em raiva e fechou seu punho, olhando para o horizonte cheios de prédios espelhados, como se falasse ao céus com seu pensamento "Ele esta louco se acha que o deixarei destruir o legado de meu pai desta forma". Em seguida Harold, seu atual braço direito que ainda estava na sala e viu tudo, trouxe seu notebook recalculando os indicadores de sua empresa "Senhor Scott, com a expansão das Indústrias Axels nossas ações cairão ainda mais, talvez seja melhor você vender a empresa-", mas Aaron o interrompeu "Jamais permitirei isso! Minha empresa é a última coisa que sobrou após a morte de meus pais, meu pai me confiou administra-la, não vou decepciona-lo".

No dia seguinte, às 7h da manhã, Aaron estacionava seu Aston Martin One-77 em frente sua academia preferida.

Sua regata branca cavada deixava mostrar seu físico trabalhado e volumoso. Aaron mantinha sua rotina de cuidados corporais em dia. Em sua uniforme pele não se achava qualquer mancha ou cicatriz, se não pelos calos de sua mão após suas sessões de pura estamina pegando pesado com pesos na academia.

Apesar de concentrado, pensava consigo "Um ponto a menos hoje nas ações..." e nem notava que havia uma moça o vindo em sua direção para utilizar o aparelho próximo ao seu para puxar assunto, quando pelo menos 3 metros antes de chegar, uma bola que veio de algum usuário enganchou entre seus passos e ela caiu de cara no chão: "Ouch! Devo ter quebrado meu nariz... Urgh", levantou se envergonhada, mas percebeu que Aaron estava de fones com o olhar perdido e estava para se levantar do aparelho, ela aproximou se e apenas disse: "E ai Aaron... Sempre te vejo esse horário treinando sozinho... Se quiser sair qualquer hora...-" Aaron de repente focou seus olhos nela e a olhou dos pés à cabeça, dando um sorrisinho maquiavélico, ele se aproximou dos ouvidos da moça, que se constrangeu pela forma direta que ele subitamente chegou bem perto de seu ouvido ele disse "Por acaso você acabou de peidar?" a moça deu um passo para trás vermelha e arrependida, não conseguia compor uma resposta "...Uhmm... jdhusdlnas", ele simplesmente deu as costas ao tempo que ela saiu correndo vermelha como tomate. Aaron gostava de impactar e ser inusitado.

Em alguns instantes, com dois tapinhas nas costas, Tailor o cumprimenta "Que bom te ver por aqui!".

Tailor e Aaron se conheceram na academia há 2 anos atrás. Tailor sempre foi alguém que Aaron podia confiar, pois mesmo sendo mais novo, não era como os interesseiros que se aproximavam somente por sua riqueza e prestigio. Aaron o via como um irmão mais novo que nunca teve.

"Fala cara, como você está?" disse Aaron com um sorriso genuíno.

"Preciso de uma ajuda sua", disse Tailor olhando para o chão, como quem está tímido com o que está para dizer. "Sabe a garota que comentei contigo? Nós vamos viajar com alguns amigos da faculdade e estou pensando em fazer uma surpresa para ela. Tenho receio, pois... pois ela é virgem e não sei lidar com isso... Nunca fiquei com uma virgem...", Aaron arregalou seus olhos com um leve espanto, "Virgem?... De onde você tirou essa garota?". Tailor riu entendendo seu sarcasmo: "Não lembra dela? Eu te contei, Mia Axels, ela..." Dali em diante Aaron nem prestou mais a atenção, pois assim que Tailor pronunciou o nome da garota, Aaron sentiu como se um estilingue atingisse seu coração e se lembrou se que Wolfganf realmente possui uma filha e durante seus estudou, se deparou com poucas fotos dela, aparentando ser simpática, discreta e decente.

Enquanto Tailor não parava de detalhar suas ideias, Aaron estava distante e em uma fração de segundos um plano começou a se formar em sua cabeça, os pontos começaram a se conectar e ele até sorriu maquiavelicamente, respondendo aos anseios e inseguranças de Tailor: "Se eu fosse você, eu jogaria flores pelo chão do quarto, de preferencia a flor favorita dela, eu também colocaria alguma música e não demonstre sua ansiedade... Ela também estará nervosa... faça devagar", Tailor refletia e fazia suas anotações mentais mas em seguida mudando completamente o tom da conversa: "Mas para onde vocês vão mesmo?" e Tailor prontamente respondeu: "Daqui 3 semanas vamos para Alberta, no Canadá. Todos da faculdade vão ficar num resort nas montanhas, mas estou planejando alugar um apartamento no centro de Alberta para que possamos ficar sozinhos". Aaron permaneceu pensativo e em silencio sem questionar mais nada.

Dias mais tarde, no escritório, Harold continuava a tentar convence-lo a vender a empresa ou falar novamente com Wolfgang: "Fique tranquilo Harold, já tenho uma solução em mente. Já tenho um Plano de Mestre". Harold o encarou sem entender e antes que pudesse perguntar, Aaron se complementou: "Fiquei sabendo que a filha de Wolfgang vai viajar para Alberta e sei que há um assassino em série à solta pela cidade." Harold colocou a mão na boca repentinamente confuso e assustado: "Mas Aaron o que isso tem haver com um assassino-" antes que ele pudesse terminar, Aaron levantou se de sua cadeira de couro e indo em direção à sua janela como de costume ele disse: "Você verá Harold... você verá"... "Wolfgang se ajoelhará diante de mim, ele implorará para que façamos sociedade"... "Anote minhas palavras".

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