Prólogo Essa é a história de duas pessoas quebradas emocionalmente pelos acontecimentos passados, mas que se esbarram literalmente na rua e se conectam de uma forma que não conseguem fugir desse sentimento que ambos fugiam mas que os arrebata de uma forma que não conseguem se controlar e juntos enfrentam seus medos e vivem uma linda história de amor.
-Droga!
Estou atrasada! Odeio me atrasar! - saio às pressas pela rua, graças a Deus,
moro perto do trabalho. Em minha pressa esbarro em um poste de músculos - Ai! -
uau! Quando vejo em quê ou em quem esbarrei fico boba, que gato! Moreno claro,
alto (acho que 1,90mt), uns 90kg, barba rala por fazer, rosto perfeito, olhos
verdes e boca pequena, mas lábios carnudos, humm fiquei molhada só de olhar (é
claro que olhei de cima embaixo), aquele corpo com tudo na medida certa. Que
ombros! Fiquei sem jeito quando ele fala com aquela voz grossa, sensual, uau!
Assim me derreto toda!
- Opa! Você
está bem? Você se machucou? - pergunta ele me ajudando a levantar. Pois é, sou
desastrada mesmo, tinha que cair aos pés de um gato desse? Seguro em sua mão e
levanto tentando disfarçar o impacto de sua beleza em mim. Estava patética, com
as mãos arranhadas, descabelada, ofegante e excitada com sua beleza. Mas
preciso responder e pra piorar ainda gaguejo:
- Es estou
bem obrigada, foi só uns arranhões nas mãos e talvez um roxo no joelho, mas vou
ficar bem. Me desculpe! É que estou atrasada para o trabalho e não o vi.
- Tudo bem!
Você trabalha longe daqui?
- Na verdade
trabalho aqui ao lado, na loja de produtos agrícolas e preciso ir, já deveria
estar trabalhando.
- Tem
certeza de que está bem? Não quer ir no hospital? Você não me parece bem.
- Estou sim!
Fica tranquilo! E obrigado por se preocupar, vou indo.- e saio entrando na loja
e indo direto para minha sala. Sou a responsável pelo escritório, faço a parte
administrativa da loja junto com mais dois auxiliares administrativos. Temos
também dois caixas e cinco atendentes na venda, todos técnicos agrícola muito
bem treinados e o dono que é engenheiro agrônomo, um dos melhores na área.
Entro na
sala distraída guardando minha bolsa e vou ao banheiro me recompor. Lavo as
mãos; - Ai! Isso arde! - resmungo com o ardor, -aff que porcaria!- Arrumo meu
cabelo e volto para minha sala. Cumprimento meus colegas com um bom dia pelo
caminho e entro na sala onde estão Paula e João, meus auxiliares, os
cumprimento e sento em minha mesa pra começar meus afazeres; é fim do mês e
estou atolada de contas para fazer; fornecedores para contatar; o dia vai ser
longo.
Passam -se
duas horas do ocorrido e o moreno lindo não sai da minha mente. Não consigo me
concentrar. Que droga! Vou tomar um café na cozinha para destrair a mente.