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Virtual-Triângulo Amoroso CEO

Virtual-Triângulo Amoroso CEO

etavares

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Capítulo

Lua é uma garota de apenas 18 anos, meiga, delicada, inteligente e prestativa, vive em frente ao seu computador conversando com seu amigo virtual, Bryan, ela também procura oportunidade para sair da cidade onde ela mora, que fica no interior de Minas Gerais, para morar com uma colega em São Paulo. Sua mãe trabalha muito, mas mesmo assim não tem condições de pagar uma boa faculdade para ela e muito menos manter um aluguel em outra cidade, porém, surge a oportunidade de Lua trabalhar como estagiária em uma empresa multinacional de Marketing Digital, a empresa dos irmãos Santori. O que ela não sabe é que o destino a colocará frente a frente com o o cara que é o amor da sua vida e com o irmão, que pode destruir num piscar de olhos. As aparências enganam, será que Lua vai perceber os sinais? Venha descobrir tudo nessa incrível história repleta de reviravoltas.

Capítulo 1 Início

Lua Narrando.

Mensagem on.

- Tem certeza que não quer que eu te ajude? - Bryan perguntou.

- Claro que não, eu sou jovem e vou conseguir um bom emprego... - Escrevi na mensagem.

- Lua, SP não é brincadeira, você é minha amiga e eu não me perdoaria se algo te acontecesse.

- Credo Bryan, para de ser pessimista. - Emoji triste. - Nem parece que quer me conhecer pessoalmente... Já tem 1 ano que nos falamos e até hoje não sei como é o seu rosto ou ao menos se você é realmente quem diz ser.

- Sou um homem comum, Lua. Só um pouco mais velho que você... - Emoji sorrindo. - Ainda vamos nos ver pessoalmente, me sinto eu mesmo quando converso com você... Me faz esquecer os meus problemas do dia a dia.

- Você é fofo, mas mesmo assim, não me engana! Eu sei que quer me convencer a não ir... Mas eu consegui a oportunidade perfeita, vou fazer uma entrevista em uma grande empresa, vou morar num apê com a Vi, ainda vou poder fazer a minha faculdade e quem sabe ajudar minha mãe financeiramente... - Escrevi com brilho no olhar.

- Calma, Lua. Um passo de cada vez... Vai conseguir conquistar tudo, basta acreditar em você mesma!

- Tudo bem, Bryan... Eu preciso sair do chat agora, tenho que arrumar as minhas malas... Daqui a 2 dias estarei aí...

- Se cuida, pequena.

- Pode deixar estressadinho.

Mensagem of.

Desliguei o notebook e resolvi ir até à cozinha fazer um lanche para mim, estou sozinha e pelo visto será assim a noite inteirinha, a minha mãe não tem jeito, vive para o trabalho.

Eu fiz um lanche natural rápido, peguei um copo com suco de maracujá natural e subi para o meu quarto, tranquei a porta e voltei para frente do computador, fiquei pesquisando a melhor forma de chegar no trabalho, algumas faculdades que dê para tentar frequentar sem bagunçar o meu horário e também mais sobre a empresa.

A minha história com Bryan é bem engraçada, as pessoas dizem que é loucura conversar com um homem pela internet que eu nunca vi e ainda mais por ele ser mais velho que eu, mas eu sinto como se conhecesse ele a muito tempo, ele é incrível, me faz sentir eu mesma, sem máscaras, porque aqui na minha cidade, tudo tem que ser perfeito, as pessoas tem que ser perfeitas, eu não posso nem mastigar errado que as pessoas julgam.

E não... eu não pertenço a alta sociedade... Eu sou pobre, minha mãe trabalha em um bar durante a noite para completar a nossa renda, porque a pensão que meu pai nos deixou por ser do exército não é suficiente para manter nossa casa, meu irmão mais novo de 7 anos e nem uma boa faculdade para mim.

Ver o sofrimento da minha mãe me fez querer ser uma pessoa melhor, me fez criar coragem e decidir, aos meus 18 anos, sair de casa e tentar uma oportunidade no estado de São Paulo.

Eu sou muito temente a Deus e sei que ele cumpre todas as suas promessas, ele um dia disse, através de uma serva que minha vida iria mudar quanto eu atingisse a maior idade, cá estou eu, ajeitando minhas malas para morar em um apartamento de luxo com uma amiga em São Paulo. Já imaginou uma garota do mato e pobre trabalhando em uma empresa de marketing multinacional? pois bem... eu consegui.

Mas, voltando ao meu pensamento de início, Bryan e eu nos conhecemos em um bate papo virtual referente ao mercado de trabalho, quando eu estava começando a pesquisar sobre empresas e oportunidade com apenas 17 anos. Ele me chamou e começamos a conversar... essas conversas duravam horas e a gente acabava conversando sobre tudo, até que um dia resolvemos trocar telefone, aqui é bem difícil sinal de celular, mas tem a internet dia satélite, é ruim, mas dá para o gasto.

Eu baixei o WhatsApp no computador e comecei a conversar com ele, e assim continuamos, ele sabe tudo sobre mim, minha situação financeira, sabe que meu pai era do exército e também sabe que eu vou trabalhar em uma empresa grande de São Paulo.

Ele nunca me mandou uma foto dele, mas sempre deixou claro que ele não é um pedófilo, ele disse conversar comigo porque se sente bem e que é mais fácil confiar em uma pessoa como eu do que as que está vivendo ao seu redor.

Assim como ele, eu não contei a ele meu nome verdadeiro, ele me conhece como Lua... mas meu nome é Luana. Talvez ele deduza que seja apenas um apelido, mas, preferi assim pelo fato dele ter me negado uma simples foto.

Após terminar de comer, eu coloquei o prato e o copo na mesinha e desliguei o meu computador, quanto estava indo me deitar a minha mãe chegou com o meu irmãozinho.

Breno é mais novo, ele fica com a vizinha enquanto minha mãe trabalha, ela diz que eu não tenho obrigação de cuidar dele, mesmo que seja por algumas horas e logo ele vai dormir, prefere pagar alguém e sempre quando ela vem embora, passa lá e trás ele.

Eu desci correndo as escadas para contar para a minha mãe que já tinha acertado todos os detalhes da viagem.

- Oi mãe, como foi o trabalho? - Perguntei lhe dando um beijo na testa e baguncei o cabelo do meu irmão. - E aí caçula...

- Cansativo e estressante... - Ela sorriu fraco. - Sinceramente, minha filha... eu não aguento mais essa rotina, sabe?!

- Calma mãe, será por pouco tempo. - Eu sorri e me sentei ao lado dela. - Eu acertei os detalhes com a Vi... eu vou para São Paulo na terça feira de manhã.

- Tem certeza, minha filha? - Ela perguntou preocupada. - Você acabou de completar 18 anos, ainda é uma criança.

- Mãe, eu sou uma adulta... tenho que aproveitar as oportunidades. - Falei alisando o meu cabelo loiro natural. - Além do mais, eu vou morar com a Vi, não vou pagar nada até eu estar recebendo, mãe...

- Mas, minha filha, você acha que teu salário vai ser suficiente para me ajudar financeiramente e ainda se manter numa cidade grande?

- Mesmo que eu fique sem 1 real, mas eu vou te ajudar e vou mandar as coisas para o Breno... - Falei segura.

- Deus lhe abençoe, minha filha... - Minha mãe falou me abraçando apertado.

-

Terça feira 6:00 am.

Os dias se passaram depressa, quase não falei com Bryan nesses dois dias, ele estava ocupado com o trabalho e parece que teve uma viagem de última hora. Neste momento estou dentro de um ônibus, duas horas da minha cidade, indo para São Paulo. Eu estava feliz, muito, mas também estava com saudades de casa, da minha mãe e do meu irmãozinho.

Estava com os fones ouvindo ne yo - So sick, sim, música antiga, nostalgia demais. Eu amo todos os tipos de música, me trás boas lembranças. Eu só não conseguia ouvir Simples pan, me trazia lembranças que eu queria esquecer... eu tinha um namoradinho de infância, ele era meio que prometido, era de família nobre daqui de Capitólio, ele não me amava, vivia por aí me traindo e dizendo que jamais ficaria comigo por eu ser pobre, mas o pai dele tinha um acordo com o meu, quando meu pai faleceu, ele sumiu, diz a mãe dele que ele foi para a Espanha, mas eu sei que ele foi embora só para não casar.

Eu dou graças a Deus, porque eu tive a oportunidade de sair daquela cidade. Era para eu estar casada hoje, tudo acertado para o dia que eu fizesse 18 anos, Lorenzo era apenas 1 ano mais velho que eu, pensa em um garoto imaturo, meu Deus.

Infelizmente perdi minha virgindade com ele, eu era boba e ele meio que se aproveitou da minha inocência, dizia que como a gente já ia casar, não tinha porque eu esperar até o dia do casamento. Que grande otária eu fui...

As horas foram se passando, até que finalmente anunciaram que estava chegando na rodoviária da Tietê. Eu fiquei encantada com a quantidade de pessoas daquele lugar, os prédios, alguns históricos e outros mais modernos, era uma paisagem de perder o fôlego.

Antes do ônibus parar, eu guardei meus fones, mandei mensagem para a minha mãe avisando que já estava na rodoviária e também mandei uma mensagem para o Bryan, ele desacreditou que eu realmente viria, mas aqui estou e quero com certeza conhecer ele.

Amanhã já tenho o meu primeiro treinamento na empresa e eu estou muito ansiosa e também estou insegura, não tenho roupas elegantes de escritório, mas com o meu primeiro salário, vou tratar de comprar roupas e sapatos adequados ao meu trabalho e a minha nova vida.

Tudo novo, menos eu... eu não vou me deslumbrar por uma cidade grande, eu não perderei a minha essência, eu sei da onde vim e sei onde quero chegar e a minha meta nós próximos anos é fazer a minha família melhor. Que sabe eu até consiga trazer a minha mãe e o Breno para cá...

Me distanciei dos pensamentos quando vi a Vitória com uma plaquinha na mão com o meu nome, cara, que alegria ver aquela ruiva safada. Ela é filha do comandante da tropa que meu pai servia, eles são muito ricos e sócios da mesma empresa em que eu vou trabalhar, mas parece que o manda chuva mesmo daquele lugar é o homem que está me contratando para ser sua secretária.

Desci do ônibus correndo com a mochila nas costas e a abracei forte. Que saudades... me fez lembrar da época em que ela vivia em casa com os pais... Ali em Capitólio só era bom em temporada de férias, onde vinha pessoas do mundo inteiro para ver os pontos turísticos.

- Que saudades... como você cresceu, Lua. - Vi falou me abraçando.

- Saudades também!!! - A abracei forte e logo nos soltamos.

- Vem, deixa eu te ajudar. - Ela disse pegando minha mochila, enquanto eu voltei no ônibus para buscar a minha manta e o travesseiro. - O Jorge vai pegar sua mala, vamos indo para o carro, você deve estar bem cansada né?!

- Ah, estou... mas tá tudo bem... - Sorri dando de ombros. - Estou tão ansiosa que sou p

capaz de virar a noite acordada só para não correr o risco de me atrasar amanhã.

- Vamos com calma. - Vitória gargalhou. - Vai mudar de ideia quando o senhor gostosão passar por você e não te cumprimentar...

- Aí não me desanima... chefe chato é uó. - Falei fazendo cara de nojo.

- Estou te falando, o que tem de bonito, tem de mal educado. - Ela abriu a porta do carro para mim e eu entrei, ela fechou e em seguida entrou pela outra porta. - Quero que se sinta em casa... Você terá um quarto somente seu, com um banheiro e um closet enorme.

- Ah... não tenho roupas suficiente para ocupar um closet... Ainda mais um enorme, como doze diz.- Falei a graça.

- Ah, não se preocupe... - Ela piscou. - Tomei a liberdade de comprar algumas coisinhas para você... vai trabalhar em uma empresa multinacional, precisa estar vestida de acordo.

- Difícil combinar roupa social com tênis. - Gargalhei. - Mas vou me adaptar a tudo.

- Você vai se surpreender. -Vi sorriu e senti um friozinho na barriga. - Por falar, hoje vai ser o Baile de Máscaras, é importante que você vá...

- Ah não, estou cansada e não conheço ninguém além de você. - Falei negando com a cabeça.

- Melhor assim, todos ficarão surpresos com a sua beleza, não se encantar e não vão saber quem é... O melhor de tudo serão os enigmas para descobrir quem é você.

- Não sei, não! - Falei pensativa. - Acho que prefiro ficar em casa, vou arrumar minhas coisas ainda e preciso treinar andar de social.

- Qual melhor lugar para se aprender do que um baile de máscaras? Se você cair, relaxa, ninguém vai saber quem você é.

- Tudo bem, vou pensar nessa possibilidade.

O motorista da Vi chegou com a minha mala, guardou no porta malas e entrou no carro dando partida para a casa onde vou morar.

Chegamos a um luxuoso condomínio, eu achava que iria morar em um apartamento, mas quando ele entrou e parou na frente de uma casa enorme, meu queixo caiu. Eu nunca tinha visto algo tão lindo e tão elegante. Só a porta era igual casas americanas, enorme e bem larga, fechadura eletrônica e uma parede inteira de vidro com cortinas sob medida para aquele tamanho.

Tudo aqui era lindo, impecável, tudo muito bem arrumado, móveis planejados e de ótima qualidade, eu estava encantada, se é que dava para ficar mais. Vitória me levou até uma escada que dava acesso a um enorme corredor, no final dele tinha uma porta personalizada com o meu nome, já sabia que ali era o meu quarto.

- Quer fazer as honras? - Vitória perguntou em frente a porta.

- Estou ansiosa. - Falei com o rosto vermelho de vergonha. - Com licença.

Eu abri a porta do quarto e... ual... era enorme, incrível, bem decorado, cama enorme com lençóis de seda, uma TV três vezes maior que a TV da minha casa em Capitólio, um espelho que pegava desde o teto até o chão, portas que dava acesso a uma sacada particular.

Eu abri outra porta, deduzi que fosse o banheiro, sim, era branco, com uma pia enorme que fazia continuação com uma penteadeira tipo camarim, cheguei perto e estava cheio de maquiagens de ótima qualidade, e um pouco a frente o closet.

Quando abri a porta de correr do closet, eu quase chorei, ele estava completamente cheio, com muitas roupas, casacos, botas, sapatos de salto, em fim, tudo o que uma adolescente gostaria de ter.

- Você é louca... - Falei com a mão na boca. - Como pode gastar tanto dinheiro comigo? Não tenho palavras para agradecer.

- Relaxa, Lua... muita coisa eu comprei para você, outras eu comprei para mim e acabei não usando, então fica tranquila e não precisa agradecer... - Ela falou sorrindo. - Nós somos assim hoje por causa do seu pai... Não é sacrifício algum te ajudar ou te fazer feliz.

- Obrigada Vi. - A abracei forte com os olhos cheios de lágrimas. - Deus abençoe tudo o que está fazendo por mim...

- Agora vai tomar um banho e se arrumar para o almoço, depois você pode descansar, assim vai estar pronta para o Baile de Máscaras.

- Tá bom... eu vou...

Ela fechou a porta do quarto enquanto eu estava admirando tudo o que tinha ali. Eu nunca tive nem metade das coisas, sempre dividi um creme de corpo bom com a minha mãe e o perfume também, tinha apenas o básico das maquiagens e agora tenho uma coleção de uma maquiadora profissional.

Eu peguei uma toalha no closet e corri para tomar logo o meu banho, estava morta de fome e doida para descansar. Fiz minha higiene, passei creme no corpo, que a propósito, deixou a minha pele tão macia quanto a de um bebê, passei um dos perfumes que a Vi comprou vesti uma lingerie, vesti um vestido simples que eu havia trazido e calcei uma havaianas.

Cheguei na sala, lá estava a Vitória, o pai dela, a mãe e os irmãos mais novos, eles vieram para me rever e almoçar com a gente. Fiquei impressionada no quanto os gêmeos estavam grandes, a última vez que eu os vi, eles tinham apenas 6 anos e hoje estão com 13.

O almoço foi bastante agradável, eles falaram sobre diversos assuntos, relembraram momentos com meus pais e falaram sobre o quanto eles gostavam de Capitólio.

Após o almoço eu me retirei da mesa e subi para o meu quarto, eu precisava ajeitar as coisas e falar com a minha mãe, porque como eu ainda não tinha um celular, eu tinha que falar com ela pelo computador.

Liguei o computador e coloquei em uma mesinha ao lado da porta da sacada, me sentei e abri o site para ver se encontrava Bryan online. Primeiro falei pelo Skype com a minha mãe, mostrei o quarto e no quanto eu está a bem instalada aqui, ela ficou impressionada e até chorou de gratidão e saudade.

Abri o site e tinha diversas mensagens de Bryan, ele estava desesperado para saber como eu estava, parece até que não acreditou que eu realmente estou aqui em São Paulo.

-

Mensagem on.

Bryan: Lua...

Lua... oi... Fala comigo...

Lua: Oi Bryan, como estão as coisas aí? Já estou em São Paulo, na casa da Vi.

Bryan: Que bom, pequena... e aí, o que está achando?

Lua: Aqui é incrível, você tem que ver onde eu vou morar... Eu achei que era um apartamento, quando cheguei aqui, me surpreendi com uma casa incrível... tenho meu próprio quarto.

Bryan: Quanta empolgação...

Lua: Nossa... Nem parece que está feliz por mim.

Bryan: Eu estou... e muito! Mas você não entende, eu me preocupo, você é diferente das pessoas da cidade, se cuida para que ninguém te faça mal.

Lua: Fica tranquilo... eu vou saber me cuidar... não sou de me deslumbrar.

Bryan: E aí, já arrumou um trabalho?

Lua: Provavelmente amanhã começa o meu treinamento.

Bryan: E onde é?

Lua: Não sei explicar direito... só sei que é no centro. E você, ainda está viajando?

Bryan: Sim... estou no avião, neste momento... retornando para São Paulo.

Lua: Ah... que bom. Podemos marcar de noa encontrar pessoalmente, né?!

Bryan: Vamos ver, pequena... agora preciso sair. o avião vai pousar.

Lua: Tudo bem... até mais.

Mensagem of.

-

Eu fechei a tela do computador e me deitei, precisava mesmo descansar e bom... decidi que vou ir nesse tal baile, será legal conhecer gente nova. Imagina, uma caipira no meio da alta sociedade novamente. Estou com medo? Sim... Com vergonha? também... mas... preciso fazer isso. Eu me deitei e em segundos eu apaguei completamente, de tão cansada que eu estava.

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