Minha Perdição

Minha Perdição

Nalva Martins

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Capítulo

Mônica Sampaio é uma jovem de 24 anos que cursa o terceiro período de direito. Ela trabalha como assistente de Gisele Albuquerque na G & G Advogados. Contudo, além de ter que sustentar a casa sozinha, ela ainda cuida de um pai doente e de sua sobrinha Isabelly de apenas nove meses, que foi abandonada por sua mãe ainda recém-nascida. Diante dessa carga pesada, Mônica ver nas noitadas e no sexo sem compromisso um alívio para sua vida agitada. Marcos Albuquerque é um jovem bilionário e sócio de uma das maiores construtoras e hotelaria do Brasil. Um típico playboy que leva a vida na brincadeira e o seu lema é, mulher, sexo e noitadas com os amigos. Dois jovens, uma proposta completamente indecente, muita comédia e ação espera por você nesse romance pra lá de envolvente.

Capítulo 1 Prólogo 1

Uma garota sozinha e um mundo inteiro contra ela. É exatamente assim que sinto diante das dificuldades. Meu nome é Mônica Sampaio e sou estudante de direito, mas para chegar aonde eu cheguei passei por lutas tanto financeiras quanto familiares. Mas não pensem que isso me desanimou, pois contei com alguns amigos verdadeiros que me ajudaram a trilhar o meu caminho e embora as lutas nunca cessem, estou sempre alegre e encontro na diversão com meus amigos o bálsamo para matar um leão a cada dia. Portanto, carrego comigo um conceito que jugo valioso... A vida é uma festa e deve ser vivida da maneira certa.

- Vira! Vira! Vira!

A empolgação deles é a minha adrenalina e uma vida desregrada não faz mal para ninguém. Penso quando viro o shot de tequila e imediatamente sou beijada na boca pelo meu acompanhante. A dança é o meu palco da vida real, é nele que me esqueço por algumas horas as minhas obrigações de filha e de mãe solteira... por algumas horas. Repito, a final, não dá para fugir da vida adulta. É incrível como o som da batida parece penetrar o meu sistema e logo me sinto elétrica. O corpo grande, forte e suado colado ao meu me faz incendiar quase que imediatamente e eu até já faço ideia de como essa noite terminará. Como veem, não sou uma pessoa difícil de se agradar, mas também, não costumo levar desaforo para casa. Uma mistura louca do doce com a pimenta, se é que vocês me entendem e esse meu jeito foi moldado desde que completei dezessete anos e tive que administrar uma casa e uma pequena família sozinha. Contudo, não vamos falar do passado, porque o presente é muito mais gostoso, não acham?

- Você é uma delícia, Mônica! - O moreno sussurra, ralando o seu corpo no meu e eu me pego sorrindo. Sorrindo sim, a final, quem não gosta de um elogio? A dança parece ganhar uma proporção erótica e eu decido que já está na hora de partir para algo mais caliente, se é que vocês me entendem.

***

Na manhã seguinte...

- Hum! - Solto um gemido dolorido quando o meu telefone começa a tocar. - Oh céus, alguém desligue o sol! - resmungo dolorosamente assim que abro os olhos e dou de cara com um dia estupidamente iluminado lá fora. O telefone volta a insistir e eu arrasto a minha mão pelo criado mudo, a fim de atender quem quer que esteja do outro lado da linha. - Alô? - gemo assim que atendo a ligação.

- Mônica, cadê você? - Arregalo os olhos e fito as horas no relógio digital em cima do pequeno criado mudo. Puta que pariu, já passam das oito! Imediatamente salto para fora da cama e corro para o banheiro.

- Bom dia, Dona Gisele! Desculpe, mas o trânsito está horrível essa manhã! - Invento uma desculpa qualquer e começo a escovar os meus dentes.

- Você tem dez minutos. Não vá para o escritório, nos encontramos no fórum.

- Claro, dez minutos no fórum! - Encerro a ligação e entro debaixo do chuveiro no mesmo instante. Um ato secular, posso assim dizer, já que entre tomar um banho, trocar de roupa, fazer uma maquiagem e ajeitar o meu cabelo em dez minutos para chegar ao fórum era praticamente impossível. Se eu consegui? Qual é, não sou mágica! Digamos que trinta minutos foi um tempo record e que por pouco não deixei a minha chefe na mão durante uma audiência. Eu fico por aqui e se quiser saber mais da vida de uma quase advogada que ama levar uma vida muito louca, você precisa ler mais e vai concordar que uma vida desregrada é melhor do que vida nenhuma.

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