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NO MEIO DO MATO

NO MEIO DO MATO

pTavares27

5.0
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238
Leituras
9
Capítulo

Numa noite, após o sofrimento gerado por anos, Íris, decidiu afogar as mágoas de não ser correspondida no amor, num bar no centro da cidade. Entre as garrafas de um bom uísque Velho, era possível ver a sua cabeça pousada no tampo da mesa. Até que aparece a sua frente uma cara que lhe era familiar, e lhe pergunta o que se passa. Alterada pela bebida e sem saber o que fazer, esta pede ajuda ao sujeito que se encontra a sua frente. O que ela não contava, é que a pessoa a sua frente tivesse algo guardado para si a inúmeros anos, e que chegara a altura de contar.

Capítulo 1 Uísque Velho, Conversas

"Não há melhor forma de começar um livro do que as palavras mais sinceras e mais puras que alguém já disse ou pensou. Talvez as que alguém mais amou dizer..."

*Quebra de tempo*

Tudo começa com uma festa de aniversário, que por diversos motivos acaba mal. Principalmente porque os pais da aniversariante chegam de surpresa causando o pânico geral e toda a gente se vai embora.

E assim começam as famosas férias de verão que estes jovens universitários tanto desejavam. Infelizmente, não muito bem. No meio de toda a quela gente encontra-se Íris, que o que mais desejava era poder ter alguém para a confortar uma vez que não tinha ninguém como as suas amigas e não tinha planos para aquele fim de noite.

Ao ir para casa, passa a porta de um bar, e decide entrar pra tomar um copo.

Sem saber o que fazer, Íris conta ao sujeito, que de todas as relações que teve amou, amou profundamente e que em todas sofreu por traição, de falta de confiança por parte dos companheiros que havia tido até ao dia atual. O sujeito meigamente, pediu licença para se sentar na mesa com Íris, e pediu ao garçon que trouxesse outra garrafa e mais um copo. Uma vez que a garrafa já se encontrava em cima da mesa, este faz-lhe companhia bebendo mais alguns goles de uísque. Numa tentativa de ter compaixão sem falar tudo o que pensa, o sujeito que se encontra a sua frente diz num tom ambíguo, que não sabe como tudo começou, mas que agora tem a certeza que se encontra completamente apaixonado por ela, de todas as formas possíveis.

Ambos bebem, para afogar as suas mágoas e em descuido devido a bebida, o sujeito acaba por dizer que na verdade, sempre fora apaixonado por ela, mas que nunca tivera coragem para se declarar. Íris encarou aquele rosto que lhe era familiar, com os olhos arregalados e uma expressão de quem pedia ajuda para sair daquela situação. Ele por outro lado, mantinha uma calma grande demais, grande ao ponto de incomodar, e que sinceramente dava vontade de lhe bater. Foi aí que Íris deu conta de que estava num bar no centro da cidade a beber compulsivamente e que estava a expor a sua vida a alguém que não conseguia reconhecer apesar de lhe ser familiar. Mas antes que conseguisse fazer o que quer que seja, acaba por desmaiar com a quantidade de álcool que havia ingerido.

Que raio!!! Mas que dor de cabeça... O que aconteceu? Íris acorda num quarto, que reconhece, mas no qual não entrava a anos. Assim que se levanta olha para o caldeirão que se encontrava no canto do lado direito do quarto. Quando ela, de facto assimila que está em casa de Bernardo, pensa para si "ó meu deus eu estou na casa dele... Aí eu não acredito..." Quando se apercebe, Bernardo está a olhar para ela com um sorriso no rosto e um quanto tanto envergonhado. Sem mais demoras, o rapaz diz-lhe que no dia anterior tiveram uma conversa, mas que era provável que ela já não se lembrasse devido ao fator de já ter bebido algumas garrafas de Uísque, antes da conversa. Após ele lhe contar tudo o que havia acontecido, e tudo o que sentia por ela, Íris sai disparada, sem mais nada dizer.

Já em casa, Íris senta-se no sofá com a sua música preferida de fundo e começa a pensar em toda a situação ocorrida. Porquê? Porquê é que o Bernardo não pode gostar de mim apenas como amiga? Nós somos melhores amigos desde pequenos, sempre fomos inseparáveis e passamos a vida juntos em tudo... Mas que raio!!! Envolvida nos seus pensamentos, Íris não se apercebeu da chegada da melhor amiga, com quem partilha o apartamento há mais de 5 anos.

- Parece-me a mim, que vossa excelência se meteu em encrencas novamente! (Diz Carolina, num tom cómico assustando Íris)

O olhar de Íris corre em direção a porta, e a sua face passa de uma expressão de susto para uma expressão de "ajuda-me por favor".

- Amiga, o que se passa? (Diz Carolina perplexa)

- Ontem aconteceu uma coisa muito estranha.... Fui ao bar beber um copo, e quando acordei de manhã estava em casa do Bernardo, que se dedicou a mim... (diz Íris, ainda em choque)

- Amiga, tu não sabias que ele gostava de ti? (diz Carolina, enquanto tenta perceber o que vai na cabeça da amiga)

- Não! Como haveria eu de saber, se só hoje de manhã é que ele me contou? (Ainda perplexa)

- A anos que ele gosta de ti, é muito obvio quando se fala em ti, ou até mesmo quando olha para ti... (diz Carolina, com um leve sorriso no rosto)

- O quê? Como assim a anos?

- Íris, ele gosta de ti desde que me lembro! Diz-me que ao menos vocês falaram sobre o assunto.

- Não, eu saí a correr de lá...

Foi no exato momento em que deixou escapar estas palavras, que Íris se apercebeu que na verdade também tinha sentimentos por Bernardo. No entanto, ela não conseguia perceber que sentimentos eram, pois, o seu cérebro dera um nó tão grande que era praticamente impossível desatá-lo. Da rapariga que fugira com a certeza de que não amava o melhor amigo, passou para a rapariga confusa que se pergunta se realmente sabe o que sente por ele. Incapaz sequer de ponderar em pensar no que havia descoberto agora.

Na sua mente as perguntas sufocavam-na, "será que gosto do Bernardo?", "sinto-me atraída por ele?", "Amo-o?", "será que sinto de facto algo por ele?", "e se sentir? "aí meu deus, e se eu estiver mesmo apaixonada pelo meu melhor amigo?"...

Íris paralisou, com os olhos arregalados, e com uma expressão cismática.

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