Amor Para a Vida

Em uma manhã de uma segunda-feira, Paola acordou como todos os dias fez sua higiene matinal, e desceu para tomar café antes de sair para entregar currículo no centro da cidade. Ao terminar seu café ela pegou sua bolsa, seus documentos e saiu para o ponto de ônibus. Enquanto esperava o ônibus ela olhava suas redes sociais. Ela sempre foi uma menina cheia de sonhos e metas para alcançar, e correr atrás de sua independência financeira era uma delas.

Ao entrar no ônibus colocou o fone de ouvido e foi o trajeto todo assim. Ao descer do transporte coletivo ela começou a parar nas lojas de roupas, calçados, restaurantes, lanchonetes. E isso levou o dia todo, e por lá ela almoçou e no fim da tarde voltou para sua casa. Exausta ela tomou um delicioso banho, vestiu uma camisola e pôs uma meia nos pés, fez uma pipoca e foi assistir Netflix na privacidade do seu quarto.

Se passaram apenas três dias para Paola teve a ligação tão esperada, na sexta-feira exatamente as 9:15 da manhã o celular dela toca, e ao atender era de uma loja de calçados, ela tinha uma entrevista de emprego as 15:00 horas daquele mesmo dia, ao desligar ela comemora com dança e pulos de alegria.

Ela foi logo se organizar, sendo ela uma pessoa bem organizada e pontual, foi lavar o cabelo, fazer a sombrancelha, e escolher a roupa mais adequada possível para a entrevista, nem almoçou de tanto nervoso, e as 12:50 saiu para o ponto de ônibus, na cidade de Paola os ônibus demoram uma eternidade.

Mais ocorreu tudo tranquilo e assim ela chegou no local da entrevista as 14:40, bebeu uma água, e se deslocou até o banheiro do local, deu um toquinho no batom e foi para a sala de espera aguardar alguém chama la.

Quando a moça do RH chamou Paola, fez todas as perguntas da entrevista, finalizou a entrevista e disse que iria ligar para confirmar a aprovação dela para o cargo, que seria de vendedora na loja.

As 18:30 estava ela retornando para casa quando o celular dela toca, era a moça do RH, marcou na segunda-feira às 8:00 hrs na loja de calçados. Paola foi para casa muito contente, e no fim de semana foi a igreja para agradecer as bençãos de Deus sobre a vida dela. Paola é bastante religiosa.

E chegou a tão esperada segunda-feira, ela acordou as 5:30 da manhã, fez todas suas higiene matinais, vestiu uma calça diz escura e uma blusa básica na cor preta como a moça do RH pediu, fez um cafezinho, e assim que terminou se deslocou ao ponto de ônibus que ficava na outra esquina de sua casa.

Chegando na loja ela se apresentou para a Gerente, e em seguida foi apresentada para o encarregado de salão da loja, quae conversou como funcionava as vendas, as comissões e o horário de almoço. Lá ele deu duas opções de horário para ela, e em cada horário seria uma pessoa que passaria o dia todo como "sombra" dela, repassando como conversar com os clientes, ela ajudaria ele a organizar as seções de calçados que estavam na responsabilidade dele, ou como procurar no depósito outras numerações de calçados.

A primeira opção era a entrada às 08:00 horas da manhã, e a segunda era a entrada de 10:00 horas, ela escolheu o horário mais cedo, pois consequentemente ela chegaria mais cedo na sua casa.

E quando o encarregado foi apresenta - la para a pessoa que acompanharia ela por mais ou menos duas semanas, até ela está apta para conduzir o trabalho sozinha, para a surpresa dela o rapaz que seria a "sombra" dela, era ele Benjamin, o melhor vendedor da loja, sempre em primeiro lugar nas vendas, ao se deparar com ele, Paola se encantou, assim, no primeiro momento, ela viajou em seus pensamentos, ficou nas nuvens olhando para ele, Benjamin era um rapaz muito lindo, de porte alto, nem tão forte e nem tão magro, cabelo preto, olhos em um tom castanho escuro, e um sorriso que derretia qualquer mulher, literalmente o tipo de Paola.

E assim eles começaram a trabalhar juntos e se conhecendo, ela uma menina/mulher que encanta qualquer um.

-Prazer, me chamo Benjamin, pode me chamar de Ben...

-Satisfação, Paola. Ela sorriu.

Como todos os homens, a primeira pergunta que ele fez foi se ela era comprometida.

Paola respondeu: - Não, por enquanto estou focada em trabalhar e em um futuro bem próximo iniciar uma faculdade.

-Ben: Que área você se identifica?

-Paola: Amo a área da saúde, gosto de cuidar do próximo, a minha opção na área é Enfermagem.

-E Ben como sempre fez uma gracinha. Preciso de cuidados, sinta-se a vontade para cuidar de mim. (risos)

Paola ficou toda envergonhada.

E assim ela perguntou, e você tem namorado?

-Ben: Sim, sou casado a 8 anos.

Foi como jogar um banho de água fria em Paola, ela ficou bastante triste, pois com os fatos, ela não teria chance. Mais fingiu que nada estava acontecendo, sorriu e continuou os trabalhos, foi ao encontro de uma cliente, e assim ocupou sua cabeça o restante do tempo, até o horário de almoço.

Na hora do almoço.....

Chegando ao restaurante, cada um foi se servir, e ela não quis dá brecha para aquele sentimento que surgiu nela, então ela resolveu sentar em uma mesa separada. Mais dali ela percebia que ele não parava de olhar para ela.

Ao terminar de almoçar eles ficaram ali, um distante do outro, cada um mexendo em seus celulares, e assim tiraram as duas horas de almoço que eles tinham, e foram ao encontro um do outro.

Sempre ao se aproximar de Ben, o coração dela gelava, era uma sensação inexplicável, por se tratar apenas de horas de convivência. E ela falava pra si mesma: "- Paola esse sentimento não tem cabimento. Esquece isso menina."

-Ben: Porque você não se sentou junto a mim na mesa?

-Paola: Gosto de almoçar sozinha, aprecio minha companhia e o silêncio na hora das minhas refeições. (Risos)

Foi a desculpa que ela usou, pra não dizer que a presença dele causa um misto de sentimentos nela.

Voltaram para loja e ali iniciou o trabalho novamente, e ela resolveu não conversar muito com ele, e evitar assuntos pessoais. E assim foi o restante do expediente, ela ficou na dela e não alimentou aquilo. E as 18:00 horas se encerrou o expediente dos dois, ela foi para o ponto de ônibus, e também, mais a casa dele era no sentido oposto da dela, então o ponto de ônibus dele era em outra rua. E ela ficou ali só a observar ele indo caminhando, até sumir da sua vista, ela ficou olhando Ben que nem percebeu que o ônibus dela estava ali parado, ela correu e entrou, quase ela perde o coletivo por ficar babando no Deus grego do Ben.