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IRREVOGÁVEL

A obsessão selvagem do magnata arrependido

A obsessão selvagem do magnata arrependido

Mira Vale
Um ano após o casamento, Thea chegou em casa, transbordando de felicidade - ela estava grávida! No entanto, Jerred, seu marido, mal levantou os olhos e disse: "Ela voltou." A mulher que ele amava havia retornado, e ele se esqueceu de que era marido, passando todas as noites cuidando da sua amada no hospital. Thea forçou um sorriso. "Vamos nos divorciar. " Ele murmurou: "Você está com ciúmes de uma pessoa que está morrendo?" Então, só porque aquela mulher estava em estado terminal, ele a perdoou e ela, a esposa, deveria mostrar gentileza e tolerância? Sentindo que o amor estava desaparecendo, Thea deixou os papéis do divórcio e saiu furiosa. Quando a encontrou no aeroporto, Jerred caiu de joelhos e perguntou com os olhos vermelhos: "Querida, para onde está indo com o nosso filho?"
Moderno Família complicadaGravidezAmor frioMudança de personalidadeCasal
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Eu sou Sofia Salles e estou pronta para escrever. Esta história será uma cirurgia emocional, crua e direta, para a mulher brasileira que anseia por aquela jornada visceral que destrói e reconstrói o coração. Vamos começar.

Casei com um homem assombrado pelo fantasma do filho que perdeu. Dei a ele um novo filho, Léo, e tolamente acreditei que nosso amor poderia curar seu passado estilhaçado. Mas então o fantasma voltou à vida.

Sua ex-esposa, Geórgia, retornou com olhos grandes e inocentes e um diagnóstico de amnésia induzida por trauma. De repente, meu marido estava pisando em ovos ao redor da mulher que o destruiu, enquanto nosso filho e eu nos tornamos figurantes em seu teatro doentio.

O dia em que ele a escolheu foi o dia em que nos destruiu. Depois que Geórgia incriminou nosso filho de cinco anos por profanar o memorial do irmão falecido, meu marido, Caio, explodiu. Ele agarrou o braço de Léo e o torceu até eu ouvir um estalo medonho.

Enquanto eu sangrava no chão, observei-o aninhar Geórgia, sussurrando palavras de consolo enquanto nosso filho gritava em agonia. Por cima do ombro dele, os olhos dela encontraram os meus, não cheios de confusão, mas de pura e triunfante malícia.

Ele havia feito sua escolha. Agora, eu faria a minha. Meus dedos, pegajosos com meu próprio sangue, discaram 192.

"Preciso de uma ambulância", eu disse, minha voz surpreendentemente firme. "E preciso da polícia."

Capítulo 1

Alana POV:

No dia em que Caio Williams se casou comigo, Geórgia já era um fantasma assombrando nossas vidas, um espectro lindo e manipulador do qual ele não conseguia se livrar.

Nunca foi um conto de fadas. Foi um acordo, uma troca silenciosa de estabilidade por luto. Ele precisava de uma esposa, uma mãe para o filho que perdeu cedo demais, e eu precisava de um propósito. Ou assim eu pensava.

Construímos uma vida, uma fachada aparentemente perfeita com nosso próprio filho, Léo. Ele era meu sol, minha lua, meu universo inteiro. Tínhamos risadas na cozinha, histórias para dormir e o ritmo tranquilo de uma família tentando consertar um passado estilhaçado. Caio até sorria às vezes, um sorriso real, sem peso, que fazia meu coração doer de esperança. Eu tolamente acreditei que estávamos nos curando.

Então o e-mail chegou. Uma única e inofensiva mensagem de uma clínica de luxo em São Paulo. "Paciente Geórgia localizada após busca extensiva. Sofrendo de amnésia induzida por trauma." A calma em nossa casa se quebrou como vidro. O fantasma não era mais um fantasma. Ela era real. Ela estava de volta.

De repente, nosso lar se tornou um campo de batalha. Geórgia, com seus olhos delicados e arregalados e suas alegações sussurradas de perda de memória, era a prioridade de Caio. Cada capricho frágil dela se tornava lei. Ele pisava em ovos ao redor dela, sua culpa pela morte de Arthur uma nuvem sufocante. Ele a tratava como uma boneca preciosa e danificada, enquanto Léo e eu éramos apenas... figurantes. Ruído de fundo.

Ela começou com pouco. Pequenos comentários sobre minha comida, minhas roupas, o jeito que eu decorava. Então a coisa escalou. Ela "acidentalmente" derramava vinho nos desenhos de Léo ou "perdia" seus brinquedos favoritos. Caio sempre encontrava uma desculpa para ela.

"Ela não está bem, Alana. Ela passou por tanta coisa."

Meu coração se apertava, mas eu mordia a língua. Por Léo. Pela paz frágil à qual ainda nos apegávamos.

A humilhação pública foi a pior. Uma noite, em uma gala beneficente, Geórgia, pendurada no braço de Caio, me "confundiu" com uma assistente júnior.

"Querida, pode me trazer uma taça de champanhe? E talvez algo para... a Sra. Williams, aqui?", ela ronronou, seus olhos brilhando com malícia enquanto se inclinava para Caio, que apenas me ofereceu um sorriso tenso e apologético. Meu rosto queimou. Os sussurros começaram. Os olhares. Eu me senti como um adereço barato em seu teatro doentio.

Mais tarde naquela noite, confrontei Caio. Ele apenas suspirou, esfregando as têmporas.

"Ela realmente não se lembra, Alana. Os médicos disseram que é um mecanismo de defesa. Uma lousa em branco antes da morte de Arthur. É trágico."

Eu queria gritar. Queria sacudi-lo. Mas o olhar em seus olhos, o tormento profundo, me deteve. Ele realmente acreditava nela. Ele realmente achava que ela era uma vítima. Sua dor era uma ferida que ela sabia exatamente como cutucar. Tentei entender. Tentei ser paciente. Tentei ser a boa esposa, a compreensiva.

Então veio o dia em que soube que não podia mais entender. Era o aniversário de cinco anos de Léo. Ele estava tão animado, segurando um pequeno cartão feito à mão para seu pai. Geórgia, em um súbito ataque de "confusão", decidiu que a sala de estar precisava ser reorganizada. Ela "acidentalmente" derrubou a estante de Arthur — aquela cheia de seus troféus de futebol e fotos queridas. Vidro se estilhaçou. A bola de futebol favorita de Arthur rolou para debaixo do sofá.

Léo, assustado com o barulho e aterrorizado com o grito estridente de Geórgia, instintivamente pegou a bola. Ele só queria colocá-la de volta. Mas Geórgia viu de forma diferente. Ela gritou, apontando um dedo trêmulo para meu filho.

"Ele está profanando a memória de Arthur! Ele está tentando substituí-lo! Olhe o que ele fez, Caio!"

Caio, ouvindo a comoção, entrou correndo. Ele viu Geórgia, histérica, apontando para Léo, que estava paralisado, a bola agarrada em suas pequenas mãos. Ele não viu o medo nos olhos de Léo. Ele não viu o olhar calculado de Geórgia. Tudo o que ele viu foi o memorial de seu amado Arthur em ruínas, e Léo, segurando o símbolo da vida curta de seu filho.

Ele agarrou o braço de Léo. Com força.

"O que você fez, Léo?" Sua voz era baixa, perigosa.

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