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Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
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A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Um casamento arranjado
Victoria pov's
Acordo com o chacoalhar do avião pousando.
Já era tarde da noite, quando cheguei ao Aeroporto Internacional de Atlanta, após dezesseis anos completamente longe disso tudo aqui. Fui praticamente criada em um colégio interno no sul de Londres para ser mais exata, depois da morte da mamãe. Anthony, meu pai, não confiava em quase ninguém para criar a única pessoa que lhe restou, em meio há tantas perdas em menos de três anos naquela época...
Mamãe era uma mulher incrível.
Ela era sonhadora, meiga, amiga e forte demais e eu, bom, eu era uma criança de apenas quatro anos, mas lembro-me de algumas coisas ou alguns momentos antes do sequestro do Dylan.
Nós éramos gêmeos e muito unidos, recordo-me de pouca coisa, é como se fosse flashes rápidos em minha mente. Dylan e eu costumávamos brincar no quintal de casa, perto da piscina. Me lembro de todos aqueles homens de preto ao redor da casa, mamãe não gostava que ficássemos muito perto deles, mas não era por falta de confiança, lembro dela nos dizendo isso. E sim, porque era perigoso se um estranho aparecesse e tentasse algo, e caso eles precisassem agir, eles não nos machucariam pois não estaríamos perto. Uma das lembranças, mais fortes que tenho aqui guardada comigo, é de uma tarde bem ensolarada, onde o Sr. Payne segurança chefe e amigo do papai, junto com minha mãe, nos levaram para um passeio no parquinho perto do shopping. O Sr. Payne, levou seu filho mais novo de seis anos e durante boa parte do tempo ficamos brincando. Quando fecho os olhos tudo vem com mais clareza e com mais força... Dylan me deu um abraço e, segundos depois Peter nos chamou para brincar de esconde-esconde. Assim que concordamos cada um partiu para um lado, ele achou meu irmão primeiro e logo em seguida a mim. Então seria minha vez de contar e procurar por eles, o Peter foi o primeiro, porque deixou o pé aparecer atrás da árvore e quando fui atrás de Dylan, eu o vi no colo de um homem que corria olhando para os lados, chamei por ele e a única coisa que meu irmãozinho fez, foi dar tchau e o homem entrou dentro de um carro preto com ele e desde então, nunca mais tivemos noticias. Mamãe entrou em depressão profunda e nunca mais foi a mesma, nunca se recuperou, enquanto meu pai fez de tudo para ajudá-la e para achar Dylan e cuidar de mim, mas não conseguiu e quando completei seis anos ela também me deixou. Ela não aguentou mais e depois de eu ter lhe dado um beijo na testa e ir para meu quarto dormir, ela fechou os olhos e no dia seguinte, não os abriu mais. Essa é uma outra lembrança que me marca profundamente até hoje e nunca superei. Perder uma mãe é a pior sensação que uma criança totalmente dependente poderia sentir, no meio de perda, tristezas e frustrações, que a cercam. Durante o período do luto, eu não conseguia me alimentar bem, não queria ver ninguém, só chorava e ficava agarrada a uma roupa dela, que tinha seu cheiro. É uma dor que não tem explicação, é um vazio que mesmo com o passar do tempo, nunca será totalmente preenchido. Mães nunca deveriam morrer, deveriam ser eternas. O único que me restou e tenho o maior amor do mundo é Anthony O'Brien.
Meu pai.
Hoje eu entendo o porque de me manter tão longe por tanto tempo, me vendo apenas quando fosse possível ou necessário. Ele queria minha segurança, não queria me perder como aconteceu com mamãe e Dylan. Mas hoje decidi voltar para casa, porque não posso ficar longe dele por mais tempo e espero que ele entenda minha decisão, afinal já tenho vinte e um anos, e em poucos meses irei completar vinte e dois, então posso fazer minhas escolhas e está é uma delas e nada, nem ninguém, nem mesmo ele fará com que eu mude de ideia. Retornei para casa e não pretendo sair daqui tão cedo.
Essa é um pedacinho da minha história onde tudo começou, até o dia de hoje quando eu retorno para Atlanta e farei uma surpresa para todos.
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Andrew pov's
Na maioria das vezes, grande parte da minha vida se parece com cenas de filmes de ação.
Normalmente, por causa da correria que ela é desde que decidi seguir um caminho um pouco mais complicado e digamos agitado. A adrenalina, o prazer, o medo, o poder... tudo isso se tornou a melhor coisa em toda minha vida, desde aquele maldito dia. O dia em que, Michael Müller decidiu matar Avery, no momento em que tomei a decisão de abandonar seu bando de imprestáveis e seguir meu próprio caminho. Avery não foi o amor da minha vida, porém eu a amei e ela também me amou até seu último respirar. Posso até parecer frio ao falar desse modo, mas é a realidade e realmente, não fiquei preso ao passado e segui em frente.