Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A proposta ousada do CEO
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Um casamento arranjado
Um vínculo inquebrável de amor
O caminho para seu coração
O retorno chocante da Madisyn
O Romance com Meu Ex-marido
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Lágrimas da Luna: Dançando com os príncipes licantropos
Nossas vozes ecoavam pela sala de descanso dos médicos, uma área pequena e aconchegante, com paredes pintadas em tons suaves e poltronas confortáveis, uma tentativa do hospital de criar um ambiente de alívio em meio ao caos. O café acabado de fazer exalava um aroma convidativo, e uma mesa circular ocupada com revistas médicas e alguns jogos de tabuleiro se destacava no centro. A sala de descanso era nosso refúgio, um lugar para desabafar e recarregar.
Ouvimos um suspiro, enquanto Letícia se afundava na poltrona macia ao nosso lado. Ela estava na primeira semana de residência. Uma mulher alta, de pele negra e cabelos cacheados que emolduravam o seu rosto arredondado que, combinados com a sua simpatia, davam a ela um ar angelical.
Amélia e eu estávamos sentadas à mesa circular, tomando um café já prontas para encerrar o plantão. Amélia, era uma grande amiga. Nos conhecemos no primeiro ano de faculdade e seguimos caminhos juntas até aqui.
Amélia olha de relance para Letícia e vê como ela está exausta, então, não perde tempo. Vira para mim e diz;
_Conta pra ela, Liz, o nosso segundo dia de residência nesse hospital, como foi?_ Falou ela dando mais um gole em seu café e a outra mão um tapinha no meu braço.
_ Amélia! Você não cansa dessa história?_ Riu Liz, para disfarçar a irritação que crescia em seu peito.
Para Amélia, aquela era uma história extraordinária. Como duas residentes, assustadas e inexperientes, salvaram dois homens da morte em meio ao caos de um hospital sendo atacado.
_Vai, Liz! Prometo que é a última vez que peço para contar. _ disse Amélia cruzando os dedos.
_Ta ok! Mas, só para te lembrar, a última vez foi 5 historias atrás.
Nos próximos minutos Liz se viu, mais uma vez, repassando aquele dia de horror. Contando os detalhes de como ela e Amélia, salvaram a vida de dois homens que entraram pelas portas da emergência baleados, com a polícia atrás deles.
_Tinhamos acabado de entrar no elevador, carregamos um gaveteiro com materiais para suturar um paciente na ala da emergência._ comecei, minha voz mais hesitante, como se ainda estivesse lá.