searchIcon closeIcon
Cancelar
icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon

gilberto freyre

Seu brilho fala por si

Seu brilho fala por si

Cherish
Elliana, desfavorecida da família por causa da aparência fora do padrão, sempre sofria humilhação da meia-irmã, Paige. Paige, noiva do CEO Cole, era considerada a mulher perfeita - até o dia em que Cole se casou com Elliana, uma mulher "feia". Enquanto todos se perguntavam por que o CEO escolheu Elliana e esperavam que ela fosse descartada, a garota surpreendeu a todos ao revelar suas identidades: médica milagrosa, magnata das finanças, especialista em avaliação de empresas, gênio da IA... Quando aqueles que a maltrataram se arrependeram amargamente e imploraram por perdão, Cole postou uma foto de Elliana sem maquiagem, criando um alvoroço geral. "Minha esposa não precisa da aprovação de ninguém."
Moderno Casamento arranjadoCEOMúltiplas identidadesArrogante / Dominante
Baixe o livro no app

Lá estava eu bem em frente aquele prédio imenso, as cores azuis dominavam, era quase todo de vidro espelhado e muito alto. Ficava nada mais, nada menos situado no centro da cidade, aonde apenas as maiores empresas estavam. Pessoas bonitas com roupas sociais entravam e saiam daquele local, me senti uma mendiga perto deles com a melhor roupa que tinha. Sem mais nenhuma briga mental entrei no prédio. Dentro me senti ainda mais inferior, era impecável, tudo limpo com um aroma bom.

Caminhei até uma mulher atrás de uma bancada, por sinal muito bonita e apresentável assim como todas as outras, eram padronizadas.

- Boa tarde senhorita, no que posso lhe ajudar hoje?

Ela perguntou com um sorriso nos lábios.

- Eu vim para tentar uma vaga de emprego.

Mostro o anunciado no jornal.

Estendo o currículo para ela, as folhas estavam todas amassadas. Senti vergonha ao ver a expressão que ela fez.

─ Certo, ligaremos para você.

─ Obrigada, moça.

Sai do prédio sentindo olhares encima de mim, sentia minhas bochechas queimarem. Eu não pertencia aquele lugar, era notório. Voltei para casa sem muitas expectativas, eu tinha quase certeza que eles não iriam me ligar, aquela empresa tinha aparência de ser um lugar sério e formal. Provavelmente, a pessoa que administrava tudo aquilo era extremamente poderosa. Encostei minhas coisas cansadas no sofá, eu queria afundar nele e sumir. Desde que meu pai desapareceu, eu passei a cuidar de todo o dinheiro que saia e entrava, tudo dependia de mim, e agora sem emprego eu nem poderia ajudar Maristella a ir para uma faculdade boa ou a minha mãe que ainda fazia tratamento. O preço do plano de saúde dela era tão caro que as vezes faltava para a nossa alimentação, mas já estávamos acostumadas a passar dificuldades.

Dois dias se passaram, meu celular não tocava nem para ligações de cobrança. Eu comecei a fazer faxina nas casas dos vizinhos, mas a diária dava apenas para comprar comida. Mesmo assim, Maristella permanecia confiante. Meu coração pesava só de pensar em ficar mais dias sem trabalho.

─ Para onde vai?

Perguntou Maristella quando me viu cesse com uma bolsa no ombro.

─ Entregar mais currículo, a situação está apertando cada vez mais.

Ela assente com uma expressão ameno a, as vezes ver Maristella com essa cara me dava uma leve raiva. Ela nunca perdia o controle de suas emoções, sempre acreditava que tudo ia ficar bem. De repente meu celular vibra no bolso de trás da calça. Atendo rapidamente.

─ Boa tarde, falo com a senhorita Manuella?

Uma mulher com a voz calma pergunta do outro lado da linha.

─ Sim, é ela mesma. Aconteceu algo?

─ Liguei para marcar a sua entrevista para a vaga de recepcionista aqui na Camargo Ferreira.

Segurei minha emoção para não gritar de felicidade.

─ Certo, que horas?

─ A tarde, não atrase.

Desligo com os olhos cheios de felicidade, mas era apenas uma entrevista, eu não podia alimentar falsas esperanças. Só de pensar na minha carteira sendo assinada eu sentia vontade de pular de alegria. Maristella saiu da cozinha secando as mãos, me olhando.

─ Aconteceu mais alguma coisa?

─ Sim, eu consegui uma entrevista na Camargo Correia.

Ela correu para os meus braços e me abraçou.

─ Estou tão feliz!

─ Não podemos comemorar antes do tempo.

Ela revira os olhos.

─ Vamos arrumar uma roupa social para você ir a essa entrevista.

Maristella pegou uma das roupas sociais de nossa mãe, ficou perfeito, na verdade, minha mãe tinha quase o mesmo corpo que eu na minha idade, arrumamos o meu cabelo em coque alto, mas não passei nada no rosto.

─ Sua pele já está perfeita, não temos nada disso aqui.

Resmungou enquanto ajeitava a gola da camisa.

Horas depois eu já estava novamente em frente aquela empresa. Minha confiança de foi mais uma vez, eu me sentia inferior a todas as pessoas por lá. Segurei firme em minha bolsa suspirando. Entrei no local de forma tímida e fui direto para a bancada de informações, algumas atendentes olharam para mim, mas só uma delas veio me atender.

─ Sou Manuella Ferraz, vim para a entrevista de emprego.

─ Certo.

Ela me fita do cabeça aos pés.

─ Siga-me.

Ela pede para que eu a siga e eu o faço. Olho para os lados e haviam apenas duas pessoas do lado de fora, pelo visto não tinha tantas pessoas assim atrás dessa vaga.

─ Você será a primeira a ser atendida, pode entrar.

Observo aquele corredor branco bem iluminado, era tudo tão luxuoso que eu ficava sem jeito. Arrumei meus cabelos e respirei fundo, meu coração estava acelerado. Abro a porta e dou de cara com um senhor que aparentava ter uns 45 anos falando ao telefone. Ele estava sentado em uma cadeira atrás de uma mesa, parecia agitado.

- Não... quero para hoje!

Ele dá uma pausa enquanto passa a mão sobre os cabelos brancos e continua.

- O senhor Gilberto vai ficar uma fera!

Me sento na cadeira de frente para o mais velho, ele parecia nem dar conta que estou ali. Pigarreio para chamar sua atenção, não funciona, faço outra vez e ele vira para mim bufando.

- Sim, querida?

Perguntou com desdém.

- Eu vim entregar meu currículo...

sou interrompida.

- É sua.

Diz ele ainda com o telefone ao ouvido.

- É-o que?

Questiono incrédula.

- A vaga de recepcionista, sua tonta! Por deus, estou tão bravo.

- Sério?!

Levanto acento ainda sem acreditar.

- Você está brincando comigo?

- Já estou de saco cheio com tantas pessoas vindo e saindo daqui desde a semana passada. É apenas uma vaga de recepcionista.

Por mais que a vaga fosse "simples", eu não questionei, era a chance da minha vida.

- Muito obrigada, muito mesmo, o senhor não sabe o quão gentil está sendo, prometo não decepciona-lo.

Por um breve momento ele pareceu ficar calmo, mas depois voltou ao modo de antes.

- Está bem, está bem! Amanhã apareça às seis horas. Procure por Isabela. Ela irá lhe ajudar com toda a parte burocrática, pegue esse papel e entrega a ela. Assim irá saber quem é você.

Ele me entrega o papel.

- Obrigada mais uma vez, amanhã compareço.

Consegui o emprego sem fazer entrevista, era inacreditável, no começo eu não tinha entendido nada mas depois apenas aceitei, talvez agora as coisas estivessem vindo ao meu favor.

Fui para casa sorridente, me belisquei diversas vezes para ter certeza que era tudo real e não apenas um sonho.

Cheguei em casa e fui para o quarto de minha mãe, a moça que cuidava dela estava lá.

- Ela não quis comer nada, Manuella. Parece criança birrenta.

Olho para minha mãe, ela não me encarava, olhava para lugar nenhum.

- Obrigada por ajudar. Assim que puder eu vou lhe dar um pagamento.

Coloco minha mão em seu ombro.

Ler Agora
AMOR OU PAIXAO INDOMAVEL

AMOR OU PAIXAO INDOMAVEL

MaryLand
Para salvar a vida da pessoa que mais ama, Manuella teve que dormir com um homem charmoso, mas dominante por quantas noites ele quisesse. Com a doença de sua mãe, Manuella se vê obrigada a trabalhar para ajudar em casa. Ela acaba trabalhando na empresa de Gilberto Camargo Ferreira, um poderoso itali
Romance Escravos sexuaisCEOMágicoPaixão / EróticaLocal de trabalho
Baixe o livro no app
Leia o livro na Lera agora!
Abrir
close button

gilberto freyre

Descubra livros relacionados com gilberto freyre na Lera