O caminho para seu coração
A proposta ousada do CEO
Uma noite inesquecível: o dilema de Camila
Minha assistente, minha esposa misteriosa
A esposa em fuga do CEO
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Um casamento arranjado
Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A ex-mulher muda do bilionário
Um vínculo inquebrável de amor
Barbieri | Polegar
Estreito meus olhos observando a favela, 5 da matina. Muita coisa mudou desde o dia em que saí daqui. Mas eu fui forçado a voltar, já que meu pai me fez o favor de ser preso e eu ter que assumir o comando de algo que eu nunca quis.
Hierarquia do crime, irmão. Ela existe, e eu sou a prova vida disso.
De longe avisto um parceiro meu, desde quando éramos adolescentes se pá.
— E aí, irmão! — Tuca se aproxima fazendo o toque — firmeza? Bom demais ver você de volta na comunidade.
— Não é como se eu quisesse.
— iiih ala, tá metido a mafioso? E esse traje aí! — ele sorri, e eu retribuo jogando a fumaça do cigarro para o alto — cheio de tatuagem, todo rabiscado, menor!
— Como andam as coisas aqui? — pergunto — meu pai deu um vacilo dos grandes, podendo tá com a vida ganha lá fora, não sei como quis atravessar com uma carga tão grande de droga e armas assim.
— Armaram pra ele, esse é o papo, tá ligado? Tô com seu pai tem um tempão, ele não ia dar um mole desse ainda mais pra verme. — estreito meus olhos, olhando a baixinha rabuda que desce o morro essa hora da manhã, com os fones no ouvido, muito concentrada no que lê no celular — a carga atrasou 10 minutos, tempo suficiente pros canas agirem.
— Quem é ela? — perguntei inclinando a cabeça na direção da mulher, com roupa de academia e o cabelo preso em um rabo de cavalo.
— Karina! — Tuca responde a contragosto — Ralf tem as coordenadas, sabe direitinho que estava no dia.
Não consigo prestar atenção em uma só palavra que sai da boca do Tuca, pois estou vidrado na morena que desce concertada demais que mal consigo ver meu rosto, só sei que ela é gostosa. Me pergunto pra onde ela vai essa hora da manhã.
— Que Karina? — pergunto novamente.
— Papo reto mesmo? — ele pergunta e eu afirmo com a cabeça — mano, essa mina vivia na tua cola. Até inventar que já namorou contigo ela inventou, lembra não?
— Não!
— Qual foi! Ainda criança, ela andava pra cima e pra baixo dizendo que namorava tu. Até depois que você se formou, a menina ainda falava abessa do seu nome.
— Lembro dela não. — Estalo a língua no céu da boca, quando vejo ela sumir lá embaixo e quebrar a esquina — quantos anos ela tem?