Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A proposta ousada do CEO
Minha querida, por favor, volte para mim
Um casamento arranjado
Um vínculo inquebrável de amor
O caminho para seu coração
O retorno chocante da Madisyn
O Romance com Meu Ex-marido
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Minha assistente, minha esposa misteriosa
Mais de Aurora.
Em meio ao tecido do tempo, onde os fios do destino se entrelaçam em intrincadas tramas, encontramos histórias de amores destinados e destinos divididos. Dois corações separados por decisão externa, mas unidos por um laço que transcende sua própria compreensão, mesmo quando seus caminhos os levam por diferentes jornadas.
E quando as estrelas se alinham para conceder segundas chances, quando o universo conspira para oferecer novas oportunidades, é preciso coragem para se entregar ao desconhecido e voltar a confiar. Assim, diante das encruzilhadas do destino, onde o passado se encontra com o presente e o futuro se desenha com traços de incerteza, a jornada dos amores destinados se revela como um eterno convite à transformação e à redenção…
E em um espaço que se torna cenário para duas almas se encontrarem, montado em uma Ilha de luxuosas mansões e máscaras construídas em falso moralismo, bons costumes e tradicionalismo, em um bairro movimentado, entre os trailers coloridos e a agitação do dia a dia, duas almas se destacam em forma de pequenas garotas, uma ruiva e uma morena, correndo alegremente de mãos dadas, espalhando risos e diversão por onde passavam. Sua união era o centro de seus mundos, a força que as mantinha unidas diante de qualquer desafio.
Aurora é a filha do líder dos motoqueiros de “Street Village”, seu coração é bom e verdadeiro, gentileza poderia ser seu sobrenome, se não fosse Jones. Sua fisionomia muito semelhante a de sua mãe, Chiara, o único amor que o frio Félix se permitiu ter, seu patriarca muitas vezes assustador. Enquanto Felícia chamava a atenção por seus morenos cabelos rebeldes, sempre desengrenhados, além de claro, os olhos com a heterocromia característica da garotinha de mãe negligente que perdeu o amado pai tão nova. De fato, figuras opostas, mas que se reconheciam no companheirismo.
Enquanto corriam pelas ruas, chamavam a atenção de todos com sua presença cativante e sorrisos luminosos. A promessa de estarem sempre juntas ecoava entre elas, fortalecendo o vínculo que compartilhavam, unidas pelo coração e pela amizade sincera, enfrentariam juntas todos os obstáculos que a vida reservava, confiantes de que enquanto estivessem lado a lado, nada poderia abalar sua felicidade.
No crepúsculo daquela tarde suave, o avião cortava os céus tingidos de tons pastéis, como se anunciasse a chegada de uma figura de contornos épicos à ilha que um dia acolheu seus passos infantis. Aurora, com seus recém completos dezenove anos e cabelos ruivos que se desdobravam em ondulações nas pontas e seus olhos brilhantes como estrelas, observava com um misto de resignação e nostalgia a paisagem familiar se desdobrar lá embaixo, revelando os segredos e encantos de Spring Island. Seu coração pulsava num ritmo acelerado, uma sinfonia de sentimentos contraditórios ecoando em seu peito, em seus ouvidos o fone branco ecoava alguma música de sonoridade melancólica do último álbum lançado de “Taylor Swift”, transformando sua chegada em uma cena digna de um filme dramático, onde a protagonista retorna ao lar após anos afastada, bom, pelo menos em seus visores criativos.
Ao tocar o solo com suavidade, Aurora foi envolvida pelo abraço acolhedor do cheiro marítimo mesclado com a brisa fresca da ilha, uma combinação que despertava memórias adormecidas e sentimentos antigos em seu ser. O clima ameno daquela estação do ano a envolveu como um manto de tranquilidade, enquanto a nostalgia pairava no ar, evocando imagens de sua mãe em cada sombra, em cada movimento ao seu redor. Caminhando pelo aeroporto, tentava manter o bom humor, apesar do peso da recente perda de sua matriarca ainda a perturbar. Ela sabia que sua mãe desejaria vê-la sorrindo, então se esforçava para honrar sua memória com alegria e leveza. Vestindo um sobretudo elegante de cor azul marinho, contrastando com seus cabelos flamejantes, Aurora irradiava uma áurea brilhante, sua figura alta e esbelta destacando-se na multidão com uma presença magnética.
Ao adentrar o táxi que a conduzia ao bairro dos motoqueiros, Street Village, A ruiva contemplava a paisagem em constante mutação através da janela, enquanto o taxista cobrava uma quantia exorbitante pelo trajeto. Determinada, ela mantinha o olhar fixo no horizonte, ansiosa por reencontrar seu pai e, principalmente, a amiga de infância que habitava seus pensamentos, Felicia. A medida que o carro se aproximava do bairro tão problemático, era perceptível o nervosismo do motorista, as mãos apertavam com firmeza o volante, estacionando muito antes do que havia sido pedido, mas a jovem não reclamou.