O caminho para seu coração
A proposta ousada do CEO
Uma noite inesquecível: o dilema de Camila
Minha assistente, minha esposa misteriosa
A esposa em fuga do CEO
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Um casamento arranjado
A ex-mulher muda do bilionário
Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
Um vínculo inquebrável de amor
" 31 de dezembro de 2016, me lembro como se fosse ontem, após um triste desfecho de um relacionamento nada romântico, muito menos reconfortante, conheci o homem que mudaria minha vida, mas até hoje não sei se foi de forma boa ou ruim."
Eram 22 horas, estava na casa de praia da minha família, em uma guerra com minha prima sarah, sobre qual batom usar, ou nao usar. Estava eufórica com a ideia de passar minha primeira virada de ano, com meu primeiro namorado. Começamos a namorar na metade do ano, estavamos para completar 6 meses. Nos conhecemos, após eu entrar para a nova escola, e para minha infelicidade, no último ano do ensino médio. Era tudo novo, não havia nenhum conhecido, mas tcharam, ele apareceu e me ajudou a se encaixar no novo mundinho. Paulo era seu nome. Tinha olhos brilhantes e castanhos claros. Alto, com um sorriso lindo e cabelos loiros. Era engraçado, não do tipo que vivia de grude, mas tinha seus momentos. Enfim, eu, Lara, me sentia realizada, com muitos planos e apenas ele em minha mente. Até então.
-Lara, para de complicar tanto e escolhe logo um batom!!- Disse Sarah, impaciente, já sentada na cama estática, para nao amarrotar sua roupa e piscando incessantemente, por conta das várias camadas de rímel passadas.
-Ahh! Para Sarah, quero causar, ainda mais sabendo que o Paulo está lá embaixo me esperando. Você ja está com o lucar a 2 aninhos e tantos meses, que nem liga mais. Agora me deixa decidir, preciso ter certeza. - falei, muito focada olhando para o batom vermelho e o nude, muito séria.
- Chega a ser engraçado! - disse sarah em meio aos risos. - Como pode um batom gerar tanta tensão, pega logo o nude que faz mais sua cara e vamos logo. -Disse ela ja se colocando de pé.
- Verdade, por esse motivo vou por o vermelho. Vou descer de sorriso marcante. - disse muito decidida e orgulhosa, segurando o batom como um troféu, levantado para cima.
-Que seja, só vamos logo. O Lucas nao para de ligar, meu pai tá fazendo aqueles perguntas pra ele, tipo qual vai ser a profissao dele, se ele ja está com uma conta bancaria aberta para investir no nosso futuro, se ele pensa em ter filhos, mas que seja mais para o futuro se pretender, pois tem que haver uma estabilidade para isso. Quais sao os planos dele comigo, ja que vamos começar a faculdade... E blablabá.- Disse enquanto fazia uma careta e revirava seus olhos impacientemente.
- Okay, estou pronta, e nenhum pouco afim de ouvir a mesmice sua e do Lucas. -Disse, me levantando e fazendo pose, após me virar para ela, me sentindo a rainha do Nilo.
-Nossa, Lara, tá um arraso hein!
-Obrigada, você também, não está das piores.- Falo aos risos
Sarah me dá um tapinha brincando e mostrando a língua, e então seguimos pelo corredor dos quartos em direção as escadas. Vemos os meninos logo embaixo, nos esperando. Seus olhares brilham. Me sinto ferver, Paulo está tão lindo, de camiseta branca, bermuda azul clarinho e tenis também branco. Chego perto dele, que deposita um beijo em minha boca.
-Tá demais Lá! Linda mesmo! -Fala me abraçando. Seu cheiro, como eu amo seu cheiro.
-Esses farrapos? Imagina, foi a primeira coisa que achei no guarda roupas. -Digo rindo, em tom de brincadeira. Só brincando mesmo, pois fiquei umas 3 horas na loja, me descabelando e enlouquecendo, até encontrar esse vestido branco, de frente unica, tecido leve, tipo seda, e um lindo decote nas costas. Seu comprimento era um pouco acima dos joelhos, coladinho ao corpo. Estava de cabelos soltos, bem volumosos e ondulados, fazendo o castanho escuro de meus cabelos dar destaque aos meus olhos verdes.
Após aquele leve devaneio, dou uma risadinha, aliviada, foi uma batalha vencida! Paulo me olha sorrindo, rindo de minha brincadeira.
Chegamos no jardim, que por sinal estava lindo e decorado com luzinhas e mesinhas espalhadas pelo jardim. Uma piscina enorme com algumas pessoas espalhadas à sua volta, uma árvore com um balanço grande e aconchegante. Estava tudo incrível.
Nos reunimos a um grupo com diversos jovens, amigos, parentes, funcionários e sócios dos meus pais. Riamos e conversavamos, animados pelo momento da virada. Meus pais chegaram, pedindo que eu fosse com eles para me apresentar a alguns sócios, olhei para meu namorado que enquanto sorria acenou com a cabeça, como se disse-se "Eu me viro ;) ".
-Vou estar aqui com o pessoal. - Disse ele me mandando uma piscadela. Dei um sorriso e uma piscada
Os segui e cumprimentei alegremente os convidados. Tinha gente de quem eu nem havia ouvido falar, coisa de outro mundo. uvia várias línguas sendo faladas, vários estilos.
-Então, filha, tem uma família em especial que queremos que você conheça. -Disse minha mãe, enquanto gesticulava com os braços em direção à sua frente.
Havia um homem de estatura alta, cabelos e barba (muito bem feita) grisalhos. Seus olhos eram de um azul escuro. Ao seu lado estava uma mulher de altura mediana, cabelos loiros e lisos, olhos também azuis, e ela assim como ele aparentava ter uns 46 anos. Junto a eles havia uma menina de cabelos loiros ondulados, de altura baixa, usando um lindo vestido rosa, deixando seu corpo modelado e marcado. Ela era sorridente e aparentava ser muito simpática também. Ao lado dela estava o que imaginei ser seu irmão. Tinha cabelos pretos, era alto, olhos azuis, tinha cara de poucos amigos, mas assim como o restante de sua família, era muito bonito. Eles eram a típica família desses filmes, aparentavam ser ricos e felizes, também né, com grana quem não é?
Minha mãe muito sorridente chegou lhes cumprimentando.
-Anelise, vocês estão impecáveis, obrigada por virem. -Disse apertando com ternura as mãos da mulher que estava a sua frente.
-Imagina. -Disse ela com um sotaque engraçadinho. -Nós ficamos muito felizes com seu convite, Ester estava empolgada de conhecer o Brasil. Tivemos uma aula básica sobre as histórias passadas e presentes daqui, graças a ela, que fez questão de pesquisar muito. -Diz Anelise, dando leves tapinhas nas costas da mulher que ria e ruborizava.
-Imagina, eu não sou dessas. - Disse naturalmente, mas com sotaque. -Nem gosto de conhecer novos lugares. -Deu um sorrisinho com os olhos brilhando.
-Então Julian, a sua nova tática me chamou muito a atenção, investir... -Meu pai não perdia tempo quando o assunto eram negócios, independente do momento. Mas logo foi cortado pela minha mãe.
-Aham, com certeza. Adorariamos falar sobre negócios, mas infelizmente estamos em uma festa, então vamos apresentar a família white a Lara.
Consenti rindo da feição de meu pai e o Senhor Julian, que aparentou estar muito interessado no assunto de meu pai. Os dois estavam com um sorriso sem graça fazendo gestos e concordando incessantemente. Era engraçado.
-Bem, filha... Este aqui é o Senhor Julian White, sua esposa Anelise e seus filhos Ester e Noah White. -Disse meu pai gesticulando em suas direções.
-Prazer, me chamo Lara Dias, e não pude deixar de notar o sotaque, mas vocês falam incrivelmente bem nosso idioma. -Eles sorriram e agradeceram o elogio.
-Somos de Nova York. -Disse Ester, em seu idioma.
-Prazer em conhecer nova-iorquinos, sua cidade é incrível. -Disse também em seu idioma. -Os desfiles de moda, as lojas maravilhosas. Fui algumas vezes, mas nunca é demais. -Rimos e Ester concordou.
-Moro lá, mas nunca me canso. -Ela disse encantada.
-Seu inglês e ótimo Lara, esta de parabéns. -Disse Anelise contente.
-Obrigada, meu pai sempre fez questão de me ensinar, assim como o espanhol e francês. Era ótimo passar as tardes de domingo estudando. -Falei dando um sorrisinho sínico e rindo fracamente.
-E até hoje ela me agradece. -Disse meu pai rindo e me mostrando a língua.
-Filha, poderia mostrar a casa para as crianças, enquanto sua mãe e eu conversamos com o senhor e a senhora white? -Meu pai sugeriu, com um olhar descontraído e tranquilo.
-Claro, com prazer. -Mas pra que dizer crianças pai?! Pensei envergonhada -Vamos dar uma volta no parquinho pessoal. -Sorri fraco, e segui caminho.
Lhes mostrei o primeiro andar, o segundo e o terceiro, e nele ficamos um pouco. Ester estava muito empolgada conhecendo o ambiente, já Noah estava a com a mesma cara de poucos amigos do começo, e ainda sem falar uma palavra sequer, até que:
-Poderia, por favor, informar onde encontro alguma bebida? -Sua voz era firme, com pouquíssimo sotaque, e ao mesmo tempo tranquila.
-Claro, faço um drink pra vocês, -Disse meio atonita ao ouvir sua voz -Caipirinha, uma bebida deliciosa e de difícil preparo. -Falei, tentando demonstrar vasto conhecimento sobre bebidas, mesmo sendo um drink simples. Coitada de mim
Ester me olhou encantada e curiosa pela bebida, me senti importante. Então os levei ao barzinho que se encontrava no centro da sala de jogos. Peguei uns limões, espremi, e junto a vodka, açúcar e umas pedrinhas de gelo, coloquei em uma coqueteleira e mexi bem. Fiz um coquetel para cada um. Eu exagerei um pouco, mas caipirinha era uma bebida que eu preparava maravilhosamente bem, afinal era a única que eu sabia preparar, mas isso não vem ao caso.
-Que delicia, Lara! Tá docinho, mas forte. brigada por essa deliciosa bebida. -Disse Ester, levantando o copo em minha direção, abaixando a cabeça em sinal de gratidão, como um samurai ao seu mestre.
-Para mais aulas, visite meu site... -Comecei a rir após dizer, junto a ela e para minha surpresa, Noah tambem estava rindo.
-Está muito bom mesmo, valeu! -Ele tomou em dois goles, fazendo meu drink milimetricamente preparado parecer suquinho.
-Imagina. -Respondi após ele agradecer e fiz cara de impressionada ao ver ele virar tão rapidamente a bebida.
-Nao se surpreenda, -Diz Ester me observando. -Noah tem uma certa facilidade pra beber, devido a isso ele tem tido uma certa resistência ao álcool, então NÃO tente lhe acompanhar. -Ester disse muito explicativa e dando ênfase ao não. -É sério, eu já tentei, não deu certo.
-E é por isso que crianças não podem beber. -Disse Noah rindo e ameaçando pegar o copo de sua irmã.
-Por favor, senhor Noah, tenho praticamente 23 anos, não preciso de alguém me supervisionando. -Diz Ester seria olhando para cima em desdém, mas logo quebrando sua pose, se deixando rir.
-Não mais, não é maninha?! -Noah sugestionou algo que fez Ester corar e rir.
-Passado Noah, passado. -Disse ela tranquilamente, elevando o queixo e rindo fracamente .
-Beleza! Agora é a minha vez de preparar algo -Noah disse, enquanto puxava a manga de sua camisa de linho branca, para cima, deixando a mostra o que seria parte de uma tatuagem.
Ele fez um drink azul, tão docinho que bebi em alguns instantes, junto a Ester.
-Meninas, peguem leve por favor. niciantes nao podem beber mais de um copo, por esse motivo bebo por vocês. -Diz ele rindo e pegando nossos drinks.
Rimos e fizemos uma negativa, não era justo, estava tão bom, fiquei tão relaxada depois daquele drink. E no mesmo instante lembrei que havia uma festa rolando lá embaixo e que eu havia deixado meu namorado esperando. Me recompus no mesmo instante.
-Bom, gente, não quero ser estraga prazeres mas temos que descer, quero apresentar meus amigos a vocês. -Disse me pondo de pé e esperando que fizessem o mesmo.
Ester estava eléctrica, tanto que logo após eu dizer, se pôs ao meu lado. Já Noah, parecia ainda mais desanimado. Interessante ver um cara ir de alguém todo alegre bebendo e conversando com uma estranha e sua irmã, chegar ao estado desanimado, sem emoção em dois toques. Contra sua vontade ele foi conosco.
Chegando novamente ao jardim, encontro meu namorado rindo e bebendo junto a Sarah, Lucas, Melissa nossa amiga e Angela, irmã de Lucas.
-Pessoal, quero que conheçam, Ester e Noah. Eles são filhos de um sócio do meu pai, e vieram passar uns dias aqui. -Falei sorrindo e olhando para eles, e meu grupo de amigos, que estavam quietos nos olhando.
-Se é amigo seu, é amigo nosso, Lá! -Disse sarah chegando para um abraço desajeitado entre Ester e Noah.
-Meu Deus, Sarah, não me faz passar vergonha. -Falei pondo os dedos sobre a testa olhando para o lado contrário a eles.
Ester começou a rir assim como meus demais amigos. Noah tentou não aparentar seu incomodo, mas eu percebi. sorria fraco e tentava acompanhar o ritmo do pessoal que bebia, ria e cantava.
-Está demais essa noite, amor -Disse Paulo, pondo seu braço sobre meus ombros, me tirando daquele vago pensamento e observação.
-E não é que tá mesmo! -Falei lhe dando um beijo rápido e sem graça.
Bebemos mais um pouco, então Paulo me pediu para entrarmos, dizendo ter um assunto importante pra tratar comigo. Seguimos para meu quarto, onde ele desesperadamente fecha a porta e me cobre de beijos, estava tão delicioso, mas impertinentemente. Lembro- me dos irmãos que estavam lá embaixo, meio deslocados. Dou mais um beijo em Paulo, e digo cessando-os.
-É melhor descermos, o pessoal lá embaixo espera por nós. -Digo sincera.
-Aham! Só mais um pouquinho! -Diz Paulo, deixando de lado o que eu havia dito.
-Sério Paulo, é desconfortável essa situação, minha família, conhecidos e amigos estão lá embaixo. Vamos fazer companhia a eles. -Digo chateada, mas meio perdida aos seus beijos.
-Só mais um pouquinho... -Disse Paulo, pondo suas mãos sobre meus seios. Aquilo estava desconfortável, eu realmente adorava esaa pegação, mas não era o momento pra isso.
-Para Paulo, é sério! -Falei meio impaciente, tirando suas mãos de mim.
Ele me olhou meio sem entender, se colocou sentado sobre a beira da cama rapidamente, e ajeitou sua camiseta amassada. Fiquei me sentindo meio mal por ter agido daquele jeito, sendo tão explosiva.
-Desculpe, amor. Mas eu realmente não estou afim. Não queria soar tão impaciente, vamos ficar bem? -Falei, enquanto me aproximava dele, realmente desanimada com aquela situação. Coloquei meus braços sobre seus ombros.
-Está tudo bem, Lara. Só pensei que não havia problema, afinal sou seu namorado. - Disse, enquanto acariciava com a palma da mão meu braço.
-Não há problema, só que eu havia dito não, sua insistência estava me deixando desconfortável. -Falei calma, mas meio incrédula após ouvir o que ele disse.
-Ultimamente você esta se sentindo desconfortável seguidamente, mal posso chegar perto de você, e sempre que chego e o clima esquenta, você foge. Parece que não me quer. -Disse meio desanimado.
-Não é isso, Paulo. Não tem haver com você, eu só estou meio preocupada com o meu futuro. Você está garantido na empresa do seu pai, mas eu não me vejo trabalhando com meus pais, em suas empresas. -E era realmente isso.
-Mas você não precisa descontar isso em nossa relação, poxa. Eu não tenho culpa de você ainda não ter decidido qual faculdade vai cursar. -Ouvir aquilo, naquele momento, foi como uma facada em meu peito. Não sei o que se passou em sua cabeça, que não o fez enxergar o quão errado foi me dizer isso.
-É sério isso? Pensei que você fosse me ajudar a decidir, ou sei lá, me apoiar ao menos. -Aquilo havia me magoado, muito.
-Mas eu estou te apoiando, só queria que você fosse mais namorada, e me desse uma pouco mais de atenção... -Ele disse olhando para o lado e mexendo nos cabelos,