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Reis & reinos

Capítulo 2 2. Homem misterioso

Palavras: 2056    |    Lançado em: 07/11/2023

ão estava mais no céu. A noite soprava um vento frio, estrelas dança

os, vendo a expressão de negação vinda de meu tutor. Só por que

parte que eu detestava na realeza, a ideia de que tudo era perfeito, que nós nascemos lindos e sempre prontos para comandar uma nação. Chegando

ha seria tão entediante, apenas acenar, sorrir e ser atalho para um futuro herdeiro. Afundo meu corpo na banheira, sentindo as pétalas grudarem em mim,

dizer uma palavra, seca meus cabelos com uma pequena toalha felpuda,

? - Pergunto de súbito, gostaria de saber

ra pesadamente algumas vezes antes de voltar a escovar meus longos cabelos l

me ajudar a sair desse inferno tedioso. Preciso achar algum

que quero ir embora, me sinto na obrigação de ficar, de ser melhor do que sou nesse momento. E mesmo assim, sinto que não sou boa o suficiente para continuar ocupando o carg

outra criada me prepara para a longa noite que terei de enfrentar com papai, apenas para conhecermos mai

minhas costas, optamos por um vestido vermelho dessa vez, longo, porém não esvoa

o Rei Manoel que governava Pakroryn, um reino próspero ao leste do Mar Mediterrâneo, ou era pelo me

o nossas mãos, me guiando para o salão - Lembre-se, terás de danç

morativa. Quem comemoraria a própria queda? A própria desgraça? Eu não. Caminhando por entre as pessoas

de mel, aparentemente não tão feios quanto os demais que infelizmente tive o desprazer de

, me lança um sorriso um tanto quanto, atrevido. Provavelmente pensando que terá algo a mais que um

reverência, porém a minha foi o mais rápido e sutil

lenta, que me obrigava a ficar colada em seu corpo. Dançamos duas valsas, conversamos e até que ele não

ndo para o chão. Estou me sentindo mais perdida do que nunca. Por que dói tanto tomar uma decisão, o que

o mesmo tempo não me sentia em casa. Era como se eu visse monstros, todos os monstr

, as ondas batiam forte sobre o enorme paredão rochoso que protegia o castelo. Queria ser

uito tempo quando Daisy, minha dama de companh

bserva os meus olhos - O Rei Philippe solicita vossa

Enquanto descia as escadas, sinto como se alguém ou algo me pudesse olhar analisando minuciosamente, vendo cada passo meu,

u realmente estava ficando paranoica, mas eu poderia jurar

ação era palpável. Minha respiração estava acelerada e descompass

ao salão, para nos despedimos dos convidados. - D

s dela, desde que eu era apenas uma criança de sete anos, Dayse me segue para onde vou. Ela

ssível? Fisicamente eu sentia que podia fazer qualquer coisa que a guarda real seria preparada em an

eu encontro, sorrindo suavemente, estendendo a mão esquerda para que eu a

eu pai, como se eu fosse uma criança. Tentando evitar o máximo uma nova di

viso de um dos guardas, também é função dos m

A alteração na voz do rei era notável, provavelmente ele e

hor ordenou para que r

incipal e

ções e me corteja para uma valsa, onde começa a me rodar pelo salão aproveitando cada rodop

rimindo os lábios para que eu não pronunci

papai, ninguém desconhecido está aqui. E

umas pessoas decidiram vir de máscara! - Meu pai exclama, ficando ligeiramente vermelho e

ão era para mim, caminho corajosamente ao trono de meu pai, sentando-me logo em seguida. Erg

smente escolher logo o meu futuro marido e poupar-me de tamanha humilhação? - O baile de hoje foi com o propósito de encontrar um futuro rei consorte de Bethiryn, como já devem ter tomado conhecimento. - Papai me olha completamente indignado, mas continua parado ao meu lado,

o, tentando encontrar alguma movimentação suspeita, algum o

m sem motivo algum. Caminhei até a pessoa que me observava intensamente, porém quanto mais eu tentava me aproximar para iniciar um

ava correndo atrás da figura que

adoração para com a princesa e os seus súditos. Totalmente embriagada pelo mistério que corria em minhas veias, avanço na noite nebulosa que se formava em min

ngos e rigorosos. Mesmo com medo, adentrei por entre os galhos, bagunçando meus cabelos,

angústia de não saber quem era aquela pessoa que eu havia perseguido

me chamar ao longe, antes de apagar c

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