À Meia-Noite - Princesa das Sombras
levanto da cama e me arrasto até a porta com uma expressão de mau-humor. A claridade do dia lá
o onde agora vivo, parece querer me lembrar de sua hostilidade. O ar frio corta a pele,
iso radiante, seus cabelos cacheados presos em um coque impecável e um vestido de veludo que realça suas curvas, me olha
estoa da realidade da rua lá fora, onde todas as casas parecem estar prestes a desabar.
com uma voz melodiosa que poderia derreter até
anhã. Isolde, como sempre, parece viver em um mundo à parte, um lugar de vestidos ma
lhe. Não preciso de palavras para saber que ela está avaliando o cenário,
tá encostado na parede. Ela examina sua própria imagem com um olhar satisfeito, ajeitando deli
te? - ela pergunta
amília. No primeiro encontro, eu realmente a odiei; para mim, ela era
r feito isso, ela era maravilhosa, divertida e gentil, nunca se importou com o fato de eu ser apenas uma faxineir
ando para minha bolsa jogada em um canto - Ch
ge. Isolde pode não aprovar minha carreira crimino
ta, suas mãos inqui
Só irei me encontrar
lhados, minha amiga puxa a bolsa com um entusiasmo infantil, curiosa para explorar o fr
lançando um sorriso maroto que reflet
postura, como se fosse apena
entos sobre a cama simples. Meus olhos
das. Lorde Alden, figura de prestígio na superfície, está mergulhado em atividades obscuras nos bastidores. O choqu
ros reinos - Isolde murmura, seus olhos se alargan
ça e crueldade que permeiam os atos do Lorde. Eu sei que ele nã
em minha voz. Isolde, normalmente alegre, compartilh
ndo pela folha até parar em um nome conhecido. A meia-sombra
cente ameaçando me consumir. Aperto o papel
enviadas a sua nova dona: Ser
há-lo de tal forma. Meus pais jamais comprariam pessoas como se fossem pos
do meu povo, dos meus pais. Quero recuperar o que é meu por direito, mas não sei como. S
Ela não sabe quem um dia já fui, apenas Thorne conhece esse segredo, mas mi
uma voz suave, um contraste c
pirar, me acalmar, enterrar bem fundo todos esses sentimentos. Eles são inúteis, não s
no. Eu não sou nada, não sou ninguém, uma prince
mpada em seu rosto gentil. Frustraç
me consome naquele momento. - Raposo pode ser um crimi
que eu não tinha visto. Ela aguarda pac
as, conforme assimilo o que re
lias que não puderam pagar o aluguel, famílias que foram acusadas de algum crime... todas elas pagaram com a p
ar tudo pela cidade. As casas dos bairros pobres lhe pertenciam, assim como a maioria dos
omandam cada reino, mas ali, nas cidades, os Lordes quem deveriam cuidar d
ça que se ajusta ao corpo e uma túnica azul-marinho, como se tivesse extraído essas peças do manto noturno. Minhas mãos
nto. Passo pelo limiar com uma pressa determinada, cada passo ressoa
lde chama com preocupaç
stá tudo bem. Depois nos encontram
sfera carregada de promessas. Caminho apressada,
e me alcança. "Cuidado e boa sorte!" Bo