Aprisioneira do Rei Alpha
o seu décimo nono aniversário. Sua mãe havia encomendado seu bolo favorito e seu namorado
a para o outro lado do quintal e abria a grande porta no chão. Emília ficou confusa com toda aquela situação. Gritos podiam ser ouvidos vin
ás dela, seus amigos pegavam seus aparelhos celulares para buscar informações
ra entrem. ― Roberto, o pai
era grande de mais para falarem. Sons pesados soavam sobre eles, como batidas ritmadas que faziam a
ndo em uma cadeira dobrável e respirando fundo. Emíl
voz de Emília estava trêmula, o medo já a estava dom
e essa guerra nunca acontecesse. ― Roberto falou pesaroso. Todos os olhares se voltaram para el
itantes das cidades agora sob o ataque de lobisomens. Abriguem-se, não saiam de suas casas sob nenhuma circunstância; não confie em estranhos, qualquer um pode ser um lobisomem disfarçado
mas enchiam seus olhos ao saber o que o esperava e que sua sobrevivência não era garantida. Ele puxou o pequeno aparelho de se
corpo. Então ele segurou os ombros de Emília, lembrando do pequeno bebê que foi colocado em seu
da e água suficiente para três meses. ― Olhares apavor
de Emília, disse. Sua voz estava trêmula, mas ele tentava manter o controle,
rto disse, caminhando até as escadas que da
abrigo. Os sons de gritos e explosões
eram confusas, mas todos diziam o mesmo. Lobisomens saíram das florestas e começaram a atacar as cidades. Após a
gas de Emília não estava mais suportando ficar trancada, enquanto to
cadas e carros estavam completamente queimados nas ruas. Não
manho de um carro, seus olhos amarelos a encaravam. Assustada, ela correu de volta, escorregando e rolando pe
inda achava difícil acreditar que tudo aquilo estava realmente acontecendo. Karol mantinha sua cabeça baixa, evitando olhar para qualquer um. Ela sabia que, se aqueles lobisomens haviam conseguido
iras. Nas ruas, alto-falantes informaram que todos os humanos deveriam se apresentar imediatamente, caso tentassem fugir seriam execu
s bestas malditas! ― uma mulher gritou, seu rosto banhado de lágrimas após descobrir que seu marido e filho, que
eu corpo era tomado por tatuagens e cicatrizes, seus olhos dourados transmitiam sua raiva pelos humanos, um sentimento que ela carregava desde
rosto da mulher humana, cravando as longas e afiadas unhas na carne da hu
omem saiu arrastando a mulher, a
vermelhos, se aproximou. ― Kaiser foi claro quando mandou que nenhuma fêmea deveria ser
rto, o medo de não saber o que seria feito com ela, sua mãe e suas amigas crescia a cada paço. Dois homens se aproximaram e começaram a s
que a esperava, ela conhecia as mulheres que estavam com ela naquele caminhão. Todas eram esposas dos membros da
cidade. Suas obras estavam destruídas, espalhadas pelo chão. Móveis destruídos po
gumas saiam e outras não. Então a vez de Emília chegou. Ryker puxou as cordas que prendiam suas mãos, a fazendo tropeçar.
Kaiser se viu curioso, afinal nunca havia entendido como criaturas tão pequenas e fracas poderiam ser atraentes para alguns lobisomens. Emília, que tremia dos pés a cabeça, traduzir exatamente o que Kaiser imaginava, mas ele também percebeu algo diferente naquela pequena humana. Emília