Nunca Te Esqueci

AIRE BRYA

e pouco sabe ou entende da

Cheio de outras crianças órfãs a minha volta que desejam tanto quanto eu que uma família nos ac

? Estou apenas pedindo por um lar para

ia, desde o primeiro natal em que soube escrever. Afinal, é fácil para uma criança s

zendo que eu nunca serei adota por estar ficando velha demais e, apes

ma das freiras que cuida de todos nós, entra em n

— ela diz solenemente e mal posso explicar a

r, depois de todos esses a

la até ter certeza de que estou bem apresentável. Assim que ela me leva até a mulher que des

minha frente e segura minhas mãos com carinho. Ela t

menina linda. — suas mãos ali

ir daqui? — questiona me olh

iança, mas essa mulher par

toque da pessoa que realizará meu sonho. Seus olhos me passam ternu

casa comigo, prometo que seremos muito felizes juntas. — sorrio l

sente abandonada e ao ver outras crianças ao seu redor com um pai e uma mãe que cuidam e amam seu

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semanas m

que ansiosa, esperei paciente pelo meu sonho ser realizado. Até que essa tarde, Jenna veio me

ros minutos, você sente que tem um valor, sente que tem importância

carro estaciona na frente de uma abundante mansão, fico mara

om roupas de empregada me esperando na cozinha. A expressão em seu rosto é cansada e

assim que me apresenta a mulhe

se volta a mim com uma expressão estranha, bem diferente dos sorris

— ela me dá as costas prestes a sair do cômodo e em um ato

gamente a mim e seu rosto pare

um jeito triste saindo da cozinha e

e Liz. — a mulher mais velha se abaixa na minha fren

assinto batendo palmas

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ant, mas na época eu não sabia o peso que esse nome

ua mente, ainda mais para uma criança, tudo parece

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s de

companhia, minha mãe nunca está presente e sempre diz que

são que criei em minha mente e aos poucos

omigo pelo trabalho, o que me faz sentir muito sozinha nesse enorme quarto que apesar

baú observando pela janela, me distraio

z? — peço esperanço

um olhar aborrecido, mas de repente um sorris

quem pode.

ao lado. Uma casa bem menor e diferente da minha, pequena e com co

o portão e uma mulher muito

está

sim,

e. — ela abre o portão me deixando a vista e

ina linda? — ques

de um mês, mas… — as duas tro

que eu, vem correndo até nós, seus bagunçados e volumoso

e é apenas um ano mais velho d

do ao seu cumprimento e de repente toda aquela timidez de seu rosto desaparece, dando lugar a um

atraída pelo seu carisma a

casa onde tem um pequeno espaço cheio de brinquedos feitos a m

tecidos longos e colorid

iante! — ele passa o tecido vermelho pelo meu pescoço e o prende

de muito pensar. Seus olhos pairam sobre mim com espera

mos nossa companhia. Você também promete? — pergunta co

sesperado por co

nsar duas vezes e o garoto m

balbucia com emoção e em segui

olta com duas bandanas nas mãos, uma com diversos to

ra a bandana rosa em meu pulso e f

orriso no rosto e corre comigo por to

crianças, unid

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e me abrigava. Em apenas alguns dias nós ficamos inseparáveis, íamos à escola juntos e depois passávamos o resto da tarde fazen

ima. Quando as brincadeiras ficaram de lado e nossa aproximação tomou ou

o a mais. Eu sentia que precisava dele pelo resto da minha vida,

amigos se tornou algo m

me dizer o mesmo. Mesmo que eu quisesse negar e tivesse um certo medo de não ser correspondida por sermos

sar dos anos, crescemos, m

.