Curando as Feridas

na

stava fazendo as coisas voltarem ao seu lugar, mesmo sem conseguir esquecê-lo, pois bastava desocupar a minha cabeça que

, até que certo dia, ao chegar na ONG me deparo com uma organização de festa de aniversário, co

stinha para o Karl, hoje é seu aniver

contas Karl tinha que ir à ONG somen

queria comemorar o seu aniversário com ele. E como Karl tem um carinho muito grande por Lucas

a, devia ter

com algum problema com Karl. Aliás, você está

emais, mas ach

imar da porta, senti meu coração disparar e logo em seguidas as crianças começaram a bater palmas e vi Karl entrar na sala. De farda como de costume e

eguisse se envolver mais com as pessoas e mesmo sem permitir toque, ele conseguia estabelecer uma relação de confiança com Karl. Lucas chamou atenção de Karl para que pudesse ver o bolo que ele havia levado, era um bolo todo decorado

o. Nina também era uma das crianças que trabalhávamos e era incrível a sua sensibilidade, era co

m que você também

para você! Que gracinha ess

ediu que eu estivesse aqui hoje, não tive como recusar um pedido dele

foi a maneira que ele encontrou para di

i também. Fiquei preocupado com você Anna, a última vez que no

com esse período da faculdade, preciso focar em meu TCC p

sso que você mudou os

precise

na.

ersário e não pude lhe dar nem um abraço. Como queria ter ficado e comemorado com ele esse dia que é tão especial. Como as crianças gostam dele, foi lindo ver o sorriso de Karl ao perceber a festinh

eiro

na

m olá, o velho e seco olá. Por mais que aquela situação me incomodasse, era assim que tinha que ser, não podia estar perto dele, pois o meu coração queria mais e eu sabia que o que eu queria não poderia existir. N

memorar o aniversário de uma colega de turma, a Carla. Festas não era o meu estilo e eu não estava animada, mas insistiram tan

es de balada, aproveitei para correr em casa e melhorar um pouco a minha imagem. Afinal eu havia corrido o dia todo e não tinha condições d

os. Os meus cabelos eram longos e cacheados e na maioria das vezes ei os mantinha presos, pois facilitava o meu dia a dia. Hidratei o meu corpo, ves

stivesse pensando em ficar muito tempo, mas vou me permitir aproveitar um pouco já que estou aqui. Ao chegar fiquei um pouco desconfortável com o pessoal, não me sentia 'sexy', mas os meninos estavam u

a mesma pessoa, puta que pariu, como você fica diferente fora da sala de aula, você deveria sa

não sei se está rolando alguma coisa entre eles, mas era nítido que Carla estava interessada. A noite estava agradável, no bar tinha uma banda com música ao vivo, mesmo sem jeito aproveitei para dançar um pouco com o pessoal, estava conseguindo me divertir, at

i? Você ficou pá

arl, antes mesmo de vê-lo, posso sentir a sua presença. Como sempre ele estava lindo, todo vestido de preto e com um sorriso maravilhoso. Ele não percebeu a

m pouco? - Indagou preoc

eito tentei

que a minha cabeça girou, talvez tenha exagerado

e acompanhou até a mesa onde estava algumas pessoas na turma, buscou

ão parava de me elogiar, não tentou nada comigo, mas ficou todo tempo ao meu lado. Estávamos todos dançando, até Carla pedir a banda para tocar algumas músicas em homenagem ao seu aniversário, ela era vidrada em bandas internacionais dos anos 9

nna

atava, pois a reação do meu corpo era autom

tar. Esperei a noite toda para me aproximar e agora que vi que ele se afastou logo nessa música, imaginei que não tivess

ha, podemos dan

proximação e tentei me

oveitar para ir embora, já

terminar a frase K

rar você. Vi você quando cheguei, mas percebi que você ficou sem graça com a minha presenç

to tive certeza que todo esforço que tinha feito até hoje para ficar longe dele foi em vão. Definitivamente era impossível tirá-lo do meu coração, seu toque, seu cheiro, eu estava entregue. Fui envolvida num abraço firme, mas, ao mesmo tempo suave, Karl me c

ntar parabéns par

tei para me soltar dos braços de Karl, era o momento perfeito para volta

lema se eu f

foi em direção a mesa onde todos estavam reunidos. N

u preciso ir, já

, segurou no meu braço e antes q

o que

parecer o mais con

u apenas cansada, por

so queria ir embora. O seu telefone tocou e aproveitei para sair. Corri em direção a por

spera um pouco. Falou Karl segura

-Tentei me soltar e sair, mas

menos te levar, está tarde p

ge de casa, já estou pedindo um ca

já são quase três horas da manhã e nesse horário duvido

braço, Karl me conduzi

pegar meu carro. E

o perfume de Karl se espalhou por todo carro, meu corpo que reagiu na mesma hora, me fazendo tremer. Karl percebeu e perguntou se estava muito frio e apenas acenei que não. Expliquei onde morava e o restante

mim e se foi algo que fi

acuada e não sabia como explicar os meus sentimentos, não sabia o que dizer e preferi ficar em silêncio. Karl não insistiu, para queb

mporta qu

de vo

e vo

ue você

mporta q

de vo

porta o q

ue você

dependente dele. Eu sabia que precisava me afastar, mas não sabia como, como dizer que estava me afastando porque estava apaixonada, como dizer que não sabia o que fazer com esse sentimento, como dizer que tudo isso era por medo e por saber que ele t

ão chateada comigo, queria muito que pudéssemos voltar a ser amigos, sinto falta de co

e Karl, e a minha única opção foi dize

ito ocupada e não posso perder o foco da faculdade neste

abrir a porta, senti as mãos de Karl, segurando mais uma vez o meu braço, me impedindo de descer, virou –

sair acabei me rendendo, pois, inconscientemente esse beijo era o que eu desejava. Os seus lábios eram macios, o seu be

com aquele beijo. Ele segurava o meu rosto num gesto desesperado para que eu não me afastasse, mas não tinha força, apenas um sinal de que me queria ali ao seu lado. A proximidade do seu corpo só confirmava que eu estava en

e mim Anna,

me abraçou ainda mais forte e sussurrou em meu ouvido que queria me ter por perto por muito tempo, e eu sabia que também queria o mesmo, mas a minha cabeça gritava que não estava certo. Por mais que eu o amasse, eu nunca o aceitaria sabendo que existe outra pessoa em sua vida, então reuni toda força que a