O CEO do tráfico (morro)
itante e insistente. Eu sabia quem era – Miriam. E sabia exatamente por que ela estava ligando. O jogador com quem eu de
rado, e minha mente estava correndo, tentando encontrar as palavras certas para explicar a situação. Miriam não era u
pirei fundo e d
Al
onteceu? ― A voz de Miriam era corta
ema, eu não consegui... ― comecei a fal
O cliente está furioso! O que deu errado? ― Ela estava quase
ntando manter a calma. Precisava e
que... ― Pausei, tentando reunir meus pensamentos. ― Até que um cara começou a fazer
lado da linha, e eu podia imaginar Mir
ais calma, mas ainda tensa. ― E você não conseguiu contor
frente de todo mundo. O dono da boate teve que intervir, foi muito humilhante. Eu... eu não
ainda mais longo. Eu podia ouvir a respira
o, e essas coisas acontecem. ― Sua voz tinha suavizado um pouco, mas ainda havia um tom de decepção. ― Pr
ogador era importante para o negócio de Miria
as pessoalmente e tentar resolver isso. ― Propus,
rou profu
encontrar novamente. Mas, Fernanda, você precisa garantir que isso não se repita. Nossa
ara resolver isso. ― Respondi, tentando transm
a preparada. Não podemos permitir mais erros. ― Com isso, ela
nda de exaustão me atingir. As emoções do dia finalmente estava
homem que tinha me defendido, passou pela minha mente. Sua intervenção havia sido inesperada
ão com o jogador e garantir que Miriam não perdesse a confiança em mim. O mundo e
para tentar relaxar um pouco. A água quente ajudou a aliviar a
jogador. Precisava ser profissional, mas também precisava proteger minha dignidade.
ais calma. Voltei para o quarto, coloquei uma roupa confortável
cisava estar pronta para enfrentar o que quer que viesse. Fechei os olhos, ten
como esse me lembravam de como tudo podia ser frágil. Precisava me rec
ram a invadir meus pensamentos. Eu me lembrei de como minha vida nun
vida. Seus olhos, outrora cheios de amor, se tornaram vidrados e distantes, consumidos pela necessidade incessante de mais uma do
ez que ela me empurrou para os braços de um homem estranho, seus olhos desesperados suplicando por dinheiro. E
Não havia ninguém para me salvar, ninguém para me tirar daquele inferno. Minha infância foi roubada, substitu
viver com medo. Então, fugi. Corri o mais rápido que pude, sem olhar para tr
lhos, ao contrário dos outros adultos que conheci, não mostravam desdém ou indiferença, mas sim uma espécie de co
heiro de maneira mais segura. Embora nosso trabalho fosse repleto de desafios e perigos, era infinitamente melhor do que a
r as mãos sujas dos homens que minha mãe me empurrou, ainda ouvia os gritos e as súplicas dela por mais drog
o importa o quanto eu tentasse me afastar do passado, ele sempre encontrava uma maneira de me alcançar. Aquele homem, com seu des
m. Eu aprendi a me erguer depois de cada queda, a enfrentar cada obstáculo com determinação.
a isso que eu precisava ser. Tinha que resolver a situação com o jogador, mostrar a Miriam que e
do passado ainda estava lá, mas eu sabia que não podia deixá-la definir meu futuro.
ue me preparar para o dia seguinte, enfrentar os desafios que viriam. A vi
o que pensa, Fernanda. Nunca se esqueça disso." Essas palavras me deram for
, alguém que tinha superado obstáculos inimagináveis. Sorri para mim mesma, um sorriso pequeno, mas cheio de deter