CEO da minha vida
nervosa zunia em seus músculos à medida que uma ideia tomava forma. - Era para eu ficar com o Drake esta noite. Os enfermeiros dele, Jane e Zack, se revezam durante o dia, mas vão para casa à n
voz de Drake ficou mais grossa. - Eu estava tentando impedi-lo de fazer uma coisa idiota, como matar Foster antes do julgamento, ou encontrar uma forma de matá-lo assim que ele estivesse na prisão. - Seus dedos se mexiam na mão dela. - Em vez disso, acho que o destruí. - Não. - Ela se inclinou para mais perto, precisando que ele a ouvisse. - Você não o destruiu. Você o salvou e ele te ama. - Tanto que Sloane tinha trazido Drake para sua casa e cuidava dele, embora partisse seu coração vê-lo definhar daquele jeito. Drake suspirou. - Quando Sloane estava exausto e caído no tatame, eu chegava na cara dele e dizia que, se ele pretendia se vingar, tinha que fazer do jeito certo, segurar as pontas e treinar. Eu estava tentando dar a ele uma razão para viver, para se focar e se manter longe de encrenca. Kat sentiu as palavras bem no fundo do estômago. Drake tinha tentado dar um direcionamento a todo aquele talento cru, àquela raiva e àquele poder absoluto em um garoto de dezesseis anos que estava sofrendo e sentia uma raiva insana. Um garoto sem pai e com uma mãe horrível. Uma receita infalível para o desastre. - Provavelmente ele estaria na prisão agora se não fosse por você. - Ou morto. Ele virou a mão e apertou os dedos de Kat. Por um segundo, um eco de sua antiga força alimentou o vigor de seus dedos. - Estou deixando-o aos poucos, Kat. Eu não quero. Eu amo esse menino, ele é tudo pra mim. Mas estou indo embora. Ele precisa de você. Ensinei-o a lutar e a sobreviver, mas você está ensinando-o a amar. - Ah, Drake. - Um nó de emoção embargou a voz dela. Estava chorando? Não se importava. Ela o abraçou. - Você não entendeu; foi você quem ensinou Sloane a amar. Você o ensinou a ser forte e feroz, mas ainda assim ele é gentil comigo. Amoroso. - Ela pensou em todas as vezes que tinha dado risada com Sloane ou se desfeito nos braços dele. Tinha lhe dado a segurança de que ela precisava para começar a crescer, se curar e se permitir sentir as coisas novamente. E, Deus, agora ela estava sentindo. - Foi você quem mexeu com o coração de um menino perigoso e o transformou num homem digno. - Como ele poderia não saber disso? Drake curvou seu braço fino ao redor dela. - Agora ele é seu. Cuide dele. Não era justo. - Nós não podemos perdê-lo. - As palavras saíram num sussurro.