Minha Vida Boulevard.
com Priscila Graham, uma mulher que, assim como ele, possuía uma fortuna multimilionária. Juntos, comandavam um império no mundo da moda, e eram conhec
omotivos de seu pai. Os Weissbach eram gigantes do setor automotivo, e Adam, o mais obstinado dos irmãos, sempre teve ambições
vida luxuoso, Arthur vivia em destaque nos tablóides e revistas. Com seu gosto por alta-costura e por namora
que vinham com o sobrenome Harrington. Estava prestes a me formar em Direito e havia decidido trilhar meu próprio caminho, longe das expectativas e do dinheiro fácil que mi
cretária pessoal do Sr. Ernest Boulevard. Ele era o dono dos trinta por cento restantes das indústrias farmacêuticas, e ironicamente, meu empregador era o inimigo de minha famí
ado, mesmo quando decidi me afastar do mundo que nossos pais haviam criado. E assim, enquanto meus irmãos se preparavam para a guerra p
proximava, eu sabia que, de uma forma ou de outra, seria arrastada de volta para e
ia, raramente aparecia sem aviso. Sua presença ali, em um ambiente tão distante do luxo e do poder que ele normalmente exalava, era um presságio de que algo sério estava por vir. E
e, eu estava em alerta máximo. Por que ele estava ali? E por que sem aviso? Essas pergu
ry. - Ele so
ui?. - Eu perguntei branca, tent
alou sério, dando um gole no café e o apoiando
tante. - Eu disse acabando de descer as escadas, e indo até a ba
não lê jornais. - Ele fal
rdeiro, então seja rápido eu vou me atrasar. -
nca tinha lhe dito isso. - Ele se levantou
se o olhando brincando c
do fundo da faculdade, como está paga
os dele e tapando o copo, já dando o primeiro
sim?. - Ele disse
Eu realmente vou me atrasar. - Eu disse aflita
y deve te buscar?. -
ápido, não podia pedir pra o meu pai, dono do imp
ry. - Ele diss
nho, né?. - Eu disse
ue havia acontecido em tão pouco tempo. O fato de ele ter aparecido na minha casa, invadindo a bolha de segurança que eu havia construído para mim mesma, já era
s dos colegas. Sentei-me no fundo, meu coração ainda acelerado, e tentei me concentrar no que o professor estava dizendo. Mas era impossível. Minha
a mais determinado do que nunca a me envolver nos assuntos da família, e isso coloca
isava pensar rápido, encontrar uma maneira de contornar a situação. Talvez pudesse inventar uma desculpa de última hora para evitar o almoço, ou escolher um restaurante tão
que precisava manter a calma e encontrar uma solução, mas cada minu
mente voltado para preparar o relatório do Sr. Boulevard. Precisava garantir que tudo estivesse perfeito para a man
lmoço com meu pai. A ansiedade voltou a me consumir. Corri para me arrumar, tentando escolher uma r
apressada e distraída, esbarrei em algo sólido e imponente. Antes que eu pudesse processar o que estava acontecendo, senti o impacto e, em seguida, a
m ombros largos e uma expressão que misturava surpresa e preocupação. Ele imediatamente se abaixou p
havia perdido a compostura, me ajudou a levantar, mas logo vi que sua preocupação era mais do que apenas superficial. Ele rap
dir desculpas! - Eu disse, tentando me libertar, mas
tir que estávamos sozinhos antes de sair novamente. Eu estava prest
a está tra
em que me encontrava. O café havia transformado minha blusa em uma peça quase invisível. Fechei m
perguntei, minha voz chei
mbiente antes que ele finalmente respond
ometo que já
de me puxou de volta. Como eu iria encontrar meu pai
Como vou sair daqui? - murmurei
ra, pareceu tomar
u vou entrar. - El
antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, el
u a desabotoar a camisa, e eu me vir
endo? - perguntei, ai
afé em você, então vou te dar minha camisa.
momento, fiquei distraída, observando seus cabelos negros, olhos intensos e sobrancelhas escuras, que combinavam com sua boca bem d
de e da situação absurda em que estávamos. As palavras falharam por um momento, enquanto o peso do momento e a estranha intimidade entre nós pairavam no ar. Eu estava ba
u dar um jeito. Pega
oltaram para mim. Pude perceber que ele estava lutando para não olhar diret
- disse ele, mantendo os olhos fixos em mim por ma
A situação era desconfortável demais, e eu só queria sair dali o mais rápido
ava os olhos de mim, o que só me deixou mais desconcertada. Entreguei o palet
uei, Dimitry já estava à minha espera, o que trouxe um alívio momentâneo. Pelo menos, eu e
- disse ele com aquele velho e famil
-o. Ele retribuiu o abraço e então abriu a po
é. Dimitry, pare na loja de roupas mais próxim
sa. - contrapus-
m e com uma camisa masculina. - ele respondeu, e
uma coisa? - pergunte
uiser. - disse meu pai, parece
completo masculino.
r roupas masculinas? - m
não importa. Vai comprar ou
mitry. - ord
i o terno de volta para dar ao misterioso musculoso. Não queria ter problemas no escritório. Depois de escolher uma roupa e me trocar, chegamos ao restaurante onde
ia, então pode me dizer do que se trata a
arar com essa separação desnecessária e voltar às suas origens. Quero con
s eu não quero. - r
ido alguns contratempos, isso não muda o fato de que você é uma Harr
ópria família? - perguntei, lembrand
ram, e eles já foram punidos. -
os mesmos, e é isso que significa ser um Harrington. Às vezes passamos por cima dos outro
mília são assim.
sa guerra de herança, pai
lha de volta. - ele parecia estar com saudades, ma
stava sozinha e humilhada. - comecei a chora
- ele disse, te
roupas, pai. -
dolorosas. Ser uma Harrington significava carregar um fardo pesado, e as lembranças de tudo o que passei por causa da minha família me atingiram com força total. Aprendi muito cedo
ainda estavam presentes. Precisava voltar ao escritório, voltar à realidade e deixar aquelas memórias no pas
nda estavam vermelhos, denunciando o estado emocional em que eu estava. Tentei me acalmar, mas sabia que seria difíc
alvadora. - disse o Sr. Boul
vard. Fui almoçar com meu pai.
e voltou de Oxford ontem. Vocês têm quase a mesma idade, sabia
ido aquele incidente no banheiro. Ele estava agora com um terno impecável, claramente novo,
orelha, notou minha reação e riu levemente